Sponsor

AD BANNER

Últimas Postagens

Nelson Rodrigues de Barros [Radialista, Compositor e Poeta Brasileiro]


Nelson Rodrigues de Barros, nasceu em Brasília-DF em 1968 e aos 11 anos se mudou para Natal, onde reside até hoje. Compositor, poeta e radialista, assim se define. Tem na versatilidade de suas poesias a marca registrada. Fala do que vem na alma e coração, seja assuntos políticos-sociais, de autoestima, de desilusão, de amores e desamores, de esperança, de alegria, de humor... Enfim, fala da vida. Gosta de enveredar por todas as vertentes poéticas seja: soneto, poetrix, pensamentos, frases, trovas, poesias, prosa e até crônicas. Já foi colunista do jornal talento potiguar do cantor Fernando Luiz (um grande artista do RN), que tinha uma tiragem considerável no estado. Também é associado ao clube dos compositores do Brasil (CCB) com sede em São Paulo, e já teve a honra de colocar duas de suas canções entre as dez mais do Brasil e do mundo no site dessa associação entre 15 mil compositores. Em julho de 2011 a sua música "O vírus do amor", que chegou a está em 2º lugar entre as dez mais, fora selecionada para fazer parte de um lançamento nacional pela gravadora Dallas Music em parceria com o CCB. Nelson sempre foi um apaixonado pela música e, principalmente, pela poesia a qual assim a define: "A poesia nada mais é do que o plágio dos sentimentos da alma."
(Nelson Rodrigues de Barros)


Poesias de Nelson Rodrigues de Barros


Eu queria ser como os pássaros

Eu queria ser como os pássaros...
Voar rumo à liberdade...
Voar de encontro às barreiras de vento.
Pois, assim, seria como um anjo em busca de paz...
Eu queria ser como os pássaros,
Pra saborear o tempo, mergulhar no por do sol
E respirar de peito aberto...
E Sendo pássaro veria o mundo a minha maneira...
Seria mais justo com as pessoas da minha aldeia
E da natureza roubaria um pouco de luz...
Uma águia, um falcão talvez...
Eu subiria no mais alto da ribanceira
E quem sabe de lá teria coragem...
Pra gritar do fundo da alma, o quanto te amo,
E retirar de mim esse segredo de vida inteira.



Lições para toda a vida

De tudo da vida tiro um pouco...
E aprendo desse pouco algo que me conduz.
Com Gandhi aprendi que a paz vence a guerra.
Com Victor Hugo que das faíscas nasce o fogo
E do fogo se brota luz...
Aprendi com Chaplin que “não somos máquinas”
E se o amor é tudo... aprendi com Jesus.

Com Luther King aprendi que deve-se julgar
Pelo caráter e não pela cor da pele.
Aprendi com Ayrton Senna que
"A diferença entre o sucesso e o fracasso é a oportunidade."
Com Bruce Lee que “saber não é o bastante, é preciso aplicar.”
Com Fernando Pessoa que “ao invés de viver, é melhor navegar”.

Aprendi com Madre Tereza,
Que não se deve amar por beleza...
Com Pitágoras que melhor do que punir o homem,
É se educar as crianças.
E com Cervantes que mais do que conquistas,
O importante é ter esperança.

Estou aprendendo com Roberto Carlos,
Que os “detalhes” são importantes.
Gonzaguinha disse que a gente é um eterno aprendiz...
Chico Buarque cantou ser a vida uma roda-gigante
E Dalai Lama mostra como é simples ser feliz.

Davi venceu Golias e ensinou que tamanho não vem ao caso.
Millôr Fernandes disse: “viver é desenhar sem borracha!”
Zé Ramalho alertou para não nos tornamos “admiráveis gados”
E do adágio popular que: “melhor do que dinheiro é amigo na praça.”

Renato Russo disse pra se amar,
Como se não houvesse amanhã.
E Clarice Lispector declamou que,
"A direção é mais importante que a velocidade."
Dizem se uma tiver podre contamina as outras maçãs
E que toda mentira tem no fundo uma verdade.



Sonho de papel

Há quem faça do sonho o seu sol...
Há quem ame verdadeiramente sem fim.
Há rosas e espinhos juntos num mesmo jardim,
Há pólvora por todo o chão desse paiol.

E assim escrevo pra afogar o que não fui...
Sigo nessa reta sem pressa de chegar...
Vago estrelas num céu que se dilui...
É como morrer de sede ante ao mar.

Buscais na alvorada a paz desejada,
Que subjuga a dor que se deságua...
Numa aquarela tingindo o nosso céu.

E das espumas jogadas ao vento...
Sou apenas um pedaço de relento...
Rabiscado nesse sonho de papel.



O ator principal é você!

Todo homem é dono do seu próprio destino.
Porém nem todos assim o fazem...
Preferem ser coadjuvantes
Do seu próprio filme...
Preferem a inércia da zona de conforto...
Preferem o acaso, o caos, a escuridão.
Não sabem eles que a fonte e a essência da vida,
Está em viver intensamente cada ato.
Não sabem ou fingem não saber.
Ficam apenas assistindo o filme passar...
Reaja!
Cabe a você a escolha do gênero:
Terror, romântico, comédia,
Ação, ficção, tragédia...
Seja lá como for!
O filme é seu!
E o único responsável pelo sucesso
Ou não de bilheteria é você.
Exclusivamente você!
Seja o diretor! Seja o produtor!
Acredite em você!
Vá à luta como um guerreiro sem temor!
Não deixe que a platéia
Ou atores secundários comandem o seu filme.
Assuma o roteiro!
Saia dessa poltrona de cinema!
Suba no palco, acenda as luzes!
Faça a sua argumentação!
Editei-o se for preciso!
Refaça cenas se necessário!
Invente um fim!
Um fim em que não haja espaço
Para arrependimento.
Pode ser um fim com recomeço...
Pode ser o início de uma saga...
Mas acima de tudo:
Um fim que não cause mal a quem se ama, ao próximo.
Um fim de gratidão aos que lhe deram a mão,
De justiça, de amor, de sabedoria.
Um fim que não deixe ruínas...
Pois só assim você terá uma platéia fiel e verdadeira.
Enfim, um final acompanhado de um:
“Valeu à pena!”
The end!


Não sei se vale a pena amar

Ah, poeta! Por que tu amas tanto assim?
Por que não acreditas no fim?
Esse amor por ti sonhado já morreu.
Poeta do mar da eternidade...
Esse seu amor é só saudade
E confesso sua dor ser mais que eu.

Poeta que fala com o vento...
Que sofre e ama em silêncio...
No teu deserto eu só vejo solidão.
Poeta das Anas e das Marias...
Que morre e renasce a cada dia...
Tu só entendes de ilusão.

Poeta das noites enluaradas,
Que vive e sonha com a amada...
Lamento, seu cavalo alado desfaleceu.
Ah, poeta! Deixa de besteira!
Paixões são passageiras
E quem tu amas, já te esqueceu.

Poeta que se esconde nas palavras...
Do seu grito ouço quase nada...
Triste fim de um plebeu.
Ah, poeta! Queria tanto, mas tanto te aconselhar.
Pois, não sei se vale a pena amar...
Vê se esquece o que te aconteceu.

Mas quando olho no espelho...
Pasme em mim um pesadelo...
Ao descobrir que esse tal poeta... Sou eu.



Um amor que ainda não aconteceu...

Hoje eu sonhei contigo...
E te juro, fiz coisas sem pensar.
Olhei-te nos olhos...
Roubei-te um beijo...
Desatei meus segredos...
Te abracei sem medo...
Fui teu cobertor, teu esteio...
Fui por um instante, o seu sol o seu mar.

Foi um misto de sonho e realidade...
Por Deus, queria acordar mais tarde
E assim poder ficar contigo pra sempre.
Perdão, pela ousadia...
Foi apenas um sonho nesse dia,
Não me leve assim tão mal, bem meu...
Mas no âmago gostaria que fosse verdade,
Pois no peito restou a saudade,
De um amor que ainda não aconteceu.

Nelson Rodrigues de Barros
Todos os direitos autorais reservados ao autor.

Nenhum comentário