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Beatriz Oliveira [Poeta Brasileira]

Nascida e criada em Duque de Caxias, RJ, a 14/02/1970, divorciada, formada em Direito, tem uma filha de doze anos, mora em Niterói, RJ, desde 2009, adora música, dança e cinema. Faz coleção de DVDs e ama filmes de ficção científica, drama e suspense. Dança todos os dias: Zouk e Dança de Salão. Escreve o tempo todo, recebendo inspiração sobre as coisas mais inusitadas.

Beatriz Oliveira cresceu ouvindo seus pais e avô materno tocando violão e cantando serestas. Grandes poemas e melodias antigas embalavam as suas noites, desde muito pequena, e fizeram com que escrevesse seu primeiro poema aos onze anos de idade. Ganhou o primeiro prêmio num concurso de poesias de sua escola primária, por um soneto, na mesma época. E ela vem escrevendo, desde então, poesias, crônicas e contos.

Beatriz Oliveira também é cantora e compositora, tendo cantado na noite carioca há alguns anos, acompanhando um grupo de bossa-nova, e ganho alguns prêmios no Festival de Talentos do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e um prêmio de segundo e outro de primeiro lugar em composição no mesmo festival.


Beatriz Oliveira possui duas crônicas publicadas no livro Cronicidades (http://www.clubedeautores.com.br/book/124645--Cronicidades), outras duas publicadas no jornal Aqui Notícias ES – Grupo Folha do Caparaó – Edições 231 e 236 e um Blog com vários de seus textos, onde se pode conhecer o seu trabalho literário (http://beatrizoliveira-flordelaranjeira.blogspot.com.br/). Sejam bem vindos!



Poemas em Vídeo de Beatriz Oliveira  






Beatriz Oliveira
Todos os direitos autorais reservados a autora.

 

4 comentários

Beatriz Oliveira disse...

EGO SUM QUI SUM - Beatriz Oliveira

Algumas pessoas costumam me criticar por coisas que eu faço ou digo...
Na maioria das vezes, não respondo nada. Não adiantaria.

Noutras, respondo que faço o que tenho vontade.

Que vivo a vida, aproveitando os talentos que me foram dados,

Sem medo, sem preconceito, sem tabus.

Faço o que todos gostariam de fazer, mas têm medo.

Digo o penso. Digo o que todos pensam, mas não têm coragem de dizer.

Todas as fantasias, desejos, ódios, tudo!

É incrível como as pessoas gostam de ser enganadas!

Creem que alguém é bom, pelo simples fato

De se manter em silêncio acerca de seus erros e desejos vis.

Creem que alguém é mau pelo simples fato

De dizer suas maledicências doloridas...

Um sorriso falso lhes convence muito melhor que um brado verdadeiro.

Meu mal é que não sei ser assim! Não sei mentir.

Se traio, digo que traí.

Se minto, digo que menti.

Se roubo, digo que roubei.

Não sou como essa gente que se faz de santa

Depois de sujar as mãos na própria merda.

Tenho as mãos sujas de merda e as mostro assim sujas.

Porque sou humana.

Quem não tem as mãos sujas de merda?!

A única diferença entre mim e você

É que eu falo e você cala.

Andreia Jacomelli disse...

Parabéns a esta Revista por te ter aqui! Vc se torna cada vez mais linda enquanto fala livremente da sua "feiura" (feirura da qual ninguém escapa, graças a Deus, pq somos humanos!); É inspirador, pra quem tem coragem, te ouvir falar de suas "mentiras", fazendo, por isso mesmo, apologia da verdade!. Que tenho por vc um amor genuíno, vc já sabe, mas saiba tbm que te admiro como ser humano, poeta, dançarina das palavras, mergulhadora destemida das regiões abissais da alma e me é honroso, poder te chamar de Amiga. Parabéns por seu trabalho e aplauso aqueles que o reconhecem como valoroso. Abraço apertado e cheio de carinho.

Beatriz Oliveira disse...

Obrigada, amiga, pela sua presença constante, pelo seu carinho, pelo amor verdadeiro.
Eu te amo e te agradeço por toda a energia boa que sei que você sempre me envia de onde quer que você esteja. Saiba que é tudo recíproco.
Beijos na alma.

Beatriz Oliveira disse...

N'ALGUM LUGAR - Beatriz Oliveira

N'algum lugar desse quarto escuro está a minha fantasia. Passo horas do meu dia procurando-a entre papéis, livros, roupas rotas... Passo dias da minha vida procurando-a, sem perceber que a fantasia sou eu. Na verdade há alguém procurando eu-fantasia no quarto, onde eu me escondo eternamente, n'algum lugar.