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LUIZ DE MIRANDA, ENTRE OS MAIORES POETAS DO MUNDO E O QUE TEM A OBRA MAIS VASTA [José Edil Alves]

LUIZ DE MIRANDA, ENTRE OS MAIORES POETAS DO MUNDO E O QUE TEM A OBRA MAIS VASTA
 

Poeta nascido em Uruguaiana e já com mais de quarenta anos de carreira literária, Luiz de Miranda tem 32 livros publicados num total de páginas que impressiona pelo volume, sem, contudo, comprometer negativamente o conteúdo e a qualidade.
De fato, são 3334 páginas impressas, a mais extensa obra do mundo, com poemas que mantêm apreciável qualidade estética, tematizando assuntos que vão da esfera social às manifestações eróticas, dirigidos ora a um público adulto e maduro, ora a um público formado por jovens adolescentes. Para citar alguns, Pablo Neruda tem 2080 páginas e Ezra Pound 837 páginas. Miranda lançou em março de 2009 "MONOLÍTICO (Memória Que Não Morre)", 292 páginas de um longo poema. Que Antonio Olinto, da Academia Brasileira de Letras, afirma: "Ourives da palavra, Miranda chega com Monolítico ao patamar da grande obra da Língua.” Saiu em março “Melhores Poemas de Luiz de Miranda”, Editora Global, SP, com lançamento nacional.Saiu em maio “Vozes do Sul do Mundo”, o primeiro volume da coleção Luiz de Miranda editada pele ediPUCRS.Agora aparece em outubro o segundo volume da coleção:”Rio de Janeiro, Canto de Luz Mar Adentro”, 130 cantos e 180 páginas.Sai em abril de 2012 “Salve Portugal, 192 páginas, o terceiro volume da coleção da EdiPUCRS.
Recebe dia 05 de junho de 2010 Prêmio da Academia de Letras, Ciências e Artes Francesa. Saiu em março, na Feira de Paris seu livro “Trilogia do Azul, do Mar, da Madrugada e da Ventania. Recebeu em abril o Prêmio 52ª Legislatura da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. Sairá  Antologia Poética na Espanha, coordenada e traduzida por Perfecto Cuadrado.
A lírica mirandina destaca-se sobremaneira pela tematização da palavra como instrumento e como objeto do seu fazer poético, com de resto deve ser todo o poema que aspira um patamar verdadeiramente literário, primando pela sonoridade do verso, sempre sustentado por ritmos adequados aos assuntos de que se ocupa com propriedade e com percuciente capacidade, como a de esmerar-se na busca do vocábulo próprio para exprimir o que o seu fértil estro lhe dita.
Em língua portuguesa, passando pela produção dos mais diferentes poetas nos mais diversos períodos e países, de Angola a Moçambique, do Brasil a Portugal, sem deixar de mencionar Cabo Verde, Luiz de Miranda constitui-se em caso singular, pode-se dizer, seja pela qualidade de sua produção, reconhecida por diferentes e importantes críticos, tanto no Brasil como no exterior, seja pela extensão de versos produzida que se encaminha célere para se constituir na mais alentada de quantas se tem notícia.
Manuel Bandeira, em seus sessenta (60) anos de produção, era o poeta que, junto com Carlos Drummond de Andrade, apresentava uma quantidade realmente apreciável de poemas. em nosso país; Fernando Pessoa e Camões, em Portugal também escreveram significativo número de poesias. E todos, seguramente, já foram ultrapassados por Luiz de Miranda.que tem 32 livros publicados. E Para sair: Vastidões da Pampa Inteira, Amores Amargos, Salve a Argentina e Rumos do Fim do Mundo.   É uma obra densa, forte, definitiva,  daquilo que Miranda mais sabe cantar: A paisagem da pampa e suas cidades, o mar e suas eternidades. Com
segurança. Miranda é o único do Brasil que vem cantando o Sul do Mundo espanhol. É um livro triunfal.
Para entendermos melhor a obra Miranda nunca será demais ter-se uma visão continental mesmo que sucinta, mas necessária.
O ensaísta e professor universitário Perfecto Cuadrado, da Universitat de les Illes Balears, em Palma, Mallorca, Espanha, sobre Luiz de Miranda afirma: “... é o grande poeta épico que transforma o eu pessoal em coletivo, a voz individual na voz de um povo. Dá prosseguimento ao que fez Rubén Darío, seguido por Gabriela Mistral e Pablo Neruda. É uma voz única na América Latina."

MIRANDA, um  dos maiores poetas do mundo

"Luiz de Miranda,o Senhor da Palavra", de Eduardo Jablonski, ediPUCRS,2010, é um livro sobre a obra e a vida de Miranda, considerado um dos maiores poetas do mundo: "Luiz de Miranda, com "Cantos de Sesmaria", canta sua terra, e faz dela um canto universal, tornando-se um dos maiores do mundo."José Augusto Seabra, Paris,2003,ex-ministro de Educação de Portugal, e considerado a maior autoridade em Fernando Pessoa. "Como já disse, tua Poesia é única, funciona como um "organum", como os neo-helênicos de Alexandria(vide Kavafis). Chegas com "Nunca Mais Seremos os Mesmos" ao topo mágico dos grandes poetas. És uma das maiores poéticas do mundo atual. Pena eu andar adoentado e não poder escrever um ensaio sobre isto." Gerardo Mello Mourão, Rio, 2005.Este livro "Senhor das Palavras está nas principais livrarias ou pela edipucrs@pucrs.br ou luizdemiranda@terra.com.br.
Em março, dia 14,Miranda viajou para Paris para participar do Salão do Livro de Paris e fazer  o lançamento do seu  livro “TRILOGIE DU BLEU”, da Editora francesa Yvelinedition pela Divine Colletion , recebeu Prêmio Mérite et Dévoument. A Medalha de Ouro do Senado Francês. Esteve também na Espanha, em Palma de Mallorca, na Universidade das Illes Balears para conferência e recital . Fará o lançamento de "Antologia Poética, traduzida e apresentada por Perfecto Cuadrado, ainda em 2012..

EdiPUCRS lançará coleção do poeta Luiz de Miranda

 O Conselho Editorial da EdiPUCRS aprovou a criação da Coleção Luiz de Miranda, que contará com seis obras do poeta. Serão lançados dois exemplares da coleção a cada ano, sendo que a primeira obra, “Vozes do Sul do Mundo”, que saiu em maio de 2011.  Os títulos seguintes serão: “Salve Portugal”, publicado em abril de 2012“Vastidões da Pampa Inteira”, “Amores Amargos”, “Salve a Argentina” e “Rio de Janeiro, Canto de Luz Mar Adentro. publicado em setembro de 2011”.
Sobre o autor: Nascido em Uruguaiana, com 45 Anos de Poesia, de carreira literária, Luiz de Miranda possui um vasto trabalho, que contempla 32 livros publicados, com o tema sempre voltado a nosso continente e suas belezas.
Luiz de Miranda  foi vencedor do “Grande Prêmio de Poesia do ano de 2001”, instituído pela Academia Brasileira de Letras. Recebeu, em 1988, o “Prêmio Érico Veríssimo” e o prêmio “Negrinho do Pastoreio 2005” como melhor poeta do Rio Grande do Sul. Reconhecido internacionalmente, com 11 prêmios, nos Estados Unidos(4), Itália, Paraguai(2) e Panamá(2),França (2). É membro de honra do Instituto Literário y Cultural Hispânico,onde recebeu o grande Prêmio do Instituto, em 2009,prêmio dado escritores mundialmente reconhecidos como Roa Bastos e
Mario Benedetti. Sócio honorário do Instituto João Simões Lopes Neto e carrega o respeito e admiração dos maiores escritores da América do Sul.
Não é uma afirmação isolada.
Raul Bopp, o celebrado autor de “Cobra Norato”, ainda nos anos setenta do século XX, disse do autor aqui focalizado: “A poesia de Luiz de Miranda revela a sensibilidade do verdadeiro grande poeta. É uma contribuição definitiva à literatura brasileira”. Já o professor universitário, crítico e poeta, Affonso Romano de Sant’Anna, registrou: “A poesia de Luiz de Miranda é forte como o Canto General, de Pablo Neruda, e o poeta uruguaianense constitui-se em um verdadeiro Orfeu dos Pampas.”
Na verdade, nesses mais de quarenta anos de trajetória poética, Luiz de Miranda jamais perdeu de vista a realidade continental americana. E bem antes de iniciar-se como poeta em letra e forma, pode-se falar dos contatos com a realidade poética das Américas pelas leituras que o passar do tempo foi-se encarregando de tornar mais intensas de um Edgar Alan Poe, Walt Whitmann, Inés de la Cruz, Octavio Paz, Amado Nervo, da América do Norte, passando pelos centro-americanos Gertrudis de Avellaneda, José Martí, Rubén Darío, para chegar aos sul-americanos Zorrilla de San Martín, Etcheverria, Andrés Bello, José Hernández, Juana de Ibarbourou, Pablo Neruda, Gabriela Mistral, Alfonsina Storne, Jorge Luís Borges, dentre tantos, tantíssimos outros de língua castelhana, sem descurar dos patrícios, a começar por Basílio da Gama e Tomás Antônio Gonzaga, chegando àqueles que hoje dão sustentação ao que de melhor é produzido no Brasil.
Em seu trabalho poético, de forma recorrente tem tratado de lugares e de pessoas humanas, formadores desta realidade americana que tanto o envolve. Vultos políticos, entre os quais Salvador Allende, Martin Luther King, Che Guevara, João Goulart, e artísticos, como Pablo Neruda, Fernando Pessoa, Mario Benedetti, têm merecido de Miranda não apenas o reconhecimento, mas a mais eloquente distinção.
O número que fala da produção intensa desse escritor que vive para a Poesia, pode-se dizer sem exageros, é reflexo de uma mudança de rota que acontece quando Miranda publica Quarteto dos Mistérios, Amor e Agonias, 384 páginas (1999), Trilogia do Azul, do Mar, da Madrugada e da Ventania, 304 páginas (2000), galardoado dom o “Prêmio Nacional 2001 da Academia Brasileira de Letras", Trilogia da Casa de Deus, 280 páginas (2002), Canto de Sesmaria, um singularíssimo poema desenvolvido em 280 páginas (2003) e Nunca Mais Seremos os Mesmos, com 416 páginas (2005). Saiu “Melhores Poemas de Luiz de Miranda”, 207 páginas, pela Ed. Global-SP, em março de 2010. Selecionado e apresentado pela Prof. Dra. Regina Zilberman.
À mercê do seu trabalho, tem vindo o justo reconhecimento. Miranda tem prêmios no Exterior: Estados Unidos (4), Paraguai (2), Panamá (2), Itália e França(2). Recentemente, recebeu o título de Membro de Honra do Instituto Literário y Cultural, com sede na Califórnia, USA, passando a figurar ao lado de nomes ilustres como Jorge Luís Borges, Isabel Allende e Ernesto Sábato, por exemplo. E a revista Alba de América (800 páginas), editada pela citada entidade, publicou poemas de Miranda e um ensaio de Antonio Olinto sobre a obra do ilustre uruguaianense. Luiz de Miranda ganha em 2009 um dos maiores Prêmios mundiais, o do Instituto Literário e Cultural Hispânico, que já agraciou nomes internacionais como Augusto Roa Bastos e Mario Benedetti. Miranda recebeu o Prêmio em 12 de agosto na Argentina no XXXII Congresso Mundial da Entidade. Miranda recebe em 2009, da
Secretaria Municipal da Prefeitura de Porto Alegre, o Prêmio Açoriano de Melhor Livro de Poesia do ano, com "Monolítico".
Sempre voltado para nosso Continente, ainda no mês de julho de 2007, em sua cidade natal, a fronteiriça Uruguaiana, acabou de redigir o poema intitulado Salve a Argentina, composto por 103 cantos, certamente o primeiro cântico de louvor à pátria-irmã, escrito por um brasileiro.
Todo o acervo poético de Luiz de Miranda foi entregue ao Projeto Delfos - Memória Cultural da Pontifícia Universidade Católica do RGS, em dezembro de 2009. Lá estiveram Erico Veríssimo e Mario Quintana.Está lá sua biblioteca, com 2 mil volumes.Entregou em 2011 toda sua biblioteca, em torno de 1500 volumes ao Delfos.

O conjunto de sua produção, por sua qualidade, naturalmente, faz com que cada vez mais eu reafirme o que escrevi um dia sobre sua poesia: “De fato, analisando com vagar e atenção os livros até hoje publicados de Luiz de Miranda, sem qualquer dúvida é possível afirmar que se trata de um dos grandes poetas brasileiros de todos os tempos, dando seguimento às grandes produções do idioma português, de Camões a Fernando Pessoa, passando por Antero de Quental e Carlos Drummond de Andrade”.

José Edil Alves é Doutor em Letras pela UFRJ – Membro da Academia Rio-grandense de Letras e da Academia Uruguaianense de Letras. Professor na ULBRA/Canoas.

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