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Crítica: Tainá – A Origem [Ângelo Costa]

Crítica: Tainá – A Origem 


Fazer um filme não é fácil, mas assistir é uma moleza…; sabe aquela vinheta que passa nas sessões do Cinemark antes do início de cada sessão (estou falando da atual – 2012/2013)? pois é, nem sempre esse dito faz sentido. Pelo menos é o caso de ‘Tainá – A Origem’, filme da diretora Rosane Svartman (Desenrola). No longa infantil que conta a origem da índia mais famosa do cinema brasileiro, acompanhamos seus primeiros e desastrosos passos rumo a proteção de seu lar – a floresta amazônica. Trata-se de Um filme que dispensa atenção por seu roteiro falho, direção meia-boca e efeitos ruins.

Em ‘Tainá – A origem’, piratas da biodiversidade invadem a área da floresta amazônica onde vive Maya, jovem índia que é vítima do ataque predatório, deixando órfã a bebê Tainá. Abrigada entre as raízes da Grande Árvore (sapopema), a criança é salva e criada pelo velho e solitário pajé Tigê. Cinco anos depois, ele leva Tainá à aldeia do seu povo, onde está para ser escolhido o novo líder defensor da natureza. Por ser menina, Tainá é impedida de se apresentar ao combate, mas pela herança de Maya, a última das amazonas guerreiras, e com apoio de Laurinha, esperta menina da cidade, e do índio nerd Gobi, a indiazinha parte para derrotar os malfeitores, desvendando o mistério da sua própria origem.




Fazer um filme não é fácil, mas assistir é uma moleza…; sabe aquela vinheta que passa nas sessões do Cinemark antes do início de cada sessão (estou falando da atual – 2012/2013)? pois é, nem sempre esse dito faz sentido. Pelo menos é o caso de ‘Tainá – A Origem’, filme da diretora Rosane Svartman (Desenrola). No longa infantil que conta a origem da índia mais famosa do cinema brasileiro, acompanhamos seus primeiros e desastrosos passos rumo a proteção de seu lar – a floresta amazônica. Trata-se de Um filme que dispensa atenção por seu roteiro falho, direção meia-boca e efeitos ruins.
Em ‘Tainá – A origem’, piratas da biodiversidade invadem a área da floresta amazônica onde vive Maya, jovem índia que é vítima do ataque predatório, deixando órfã a bebê Tainá. Abrigada entre as raízes da Grande Árvore (sapopema), a criança é salva e criada pelo velho e solitário pajé Tigê. Cinco anos depois, ele leva Tainá à aldeia do seu povo, onde está para ser escolhido o novo líder defensor da natureza. Por ser menina, Tainá é impedida de se apresentar ao combate, mas pela herança de Maya, a última das amazonas guerreiras, e com apoio de Laurinha, esperta menina da cidade, e do índio nerd Gobi, a indiazinha parte para derrotar os malfeitores, desvendando o mistério da sua própria origem.

Produzido nas coxas, pelo menos é o que deixa transparecer, ‘Tainá – A Origem’ é um filme que desrespeita a inteligência dos pequenos a todo momento. Repleto de piadas prontas e arcaicas, o longa desperdiça todo seu potencial com personagens antagonistas e secundários que não trazem qualquer relevância à trama. Se existe uma tentativa de passar uma mensagem para o espectador sobre a importância de se preservar o meio ambiente, ela passa despercebida. Não basta colocar belas imagens em tela e criar vilões super poderosos e maldosos prontos para atacar, o roteiro tem de ser consistente e criar um vínculo seguro com seus personagens. Infelizmente, isso não acontece.

O único e grande destaque do filme talvez seja a pequena Wiranu Tembé, a indiazinha que faz a Tainá. Selecionada pelo preparador de elenco Claudio Borges, a pequena Tembé demonstra seriedade em sua atuação. Seu talento, ainda que também seja pouco aproveitado, chama nossa atenção. A iniciante Mayara Bentes, apesar de aparecer em poucas cenas, também convence com sua atuação.

‘Tainá – A Origem’ pega carona no sucesso dos seus “sucessores”, ‘Tainá – Uma Aventura na Amazônia’ e ‘Tainá 2 – A Aventura Continua’. Com ambos os filmes premiados, fica fácil receber o velho público fiel e curioso sobre a nova narrativa amazônica.


Fonte:


Ângelo Costa é Editor e Crítico de Cinema do Fala Cinéfilo! Participou de oficinas de crítica com nomes como Pablo Villaça e Francis Vogner; Apresentou três edições do Programa de Cinema 'SaladaCast'; Mediou quatro edições do clube de cinema 'CineSaladaClube'; Roteirista do documentário '3 por 1 Real' e Produtor executivo do curta-metragem 'Olho de Vidro'; Atualmente é Produtor Executivo do documentário 'Oh Dá Licença, Deixa a X-9 Passar' e Mestrando em Educação: Currículo pela PUC-SP.

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