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Manifesto do Futuro – Silêncio da Noite [Carlos M. Monteiro]

Manifesto do Futuro – Silêncio da Noite

Hoje é Sábado! Faz um bom tempo que não escrevo… Tem horas que sinto falta das palavras… Elas somem na dor, reaparecem na calmaria, e fogem no desespero. Estranho isso, não é?

Um dia eu amei! O amor dizia que me amava com a mesma intensidade. Só que a palavra amor, é tão curta, que o que eu sentia se encurtou… Aí veio a solidão, esta sim, é gigantesca…

Estou apreensiva, meus olhos mostram no espelho, o reflexo da saudade. Mesmo depois de algum tempo. Eu já fugi disto uma vez, alcancei quem estava ao meu redor, dei créditos de muitas luas perfeitas para estas pessoas, mesmo assim, um sorriso antigo reapareceu.

Desejei o desejo maior do mundo, que era simplesmente viver esquecendo as marcas do rosto. Ainda mais, quando existem evidências lógicas o suficiente de que aquele passado não era para ser meu…

Tenho um nó na garganta, tenho imagens revirando meu estômago, estragando minha mente e açoitando o meu coração. Drogas de lágrimas que não rolam somente uma vez… Querem – vim e voltar. Isto é tão confuso e nebuloso.

Por isso, prefiro refugiar na solidão, no silêncio da noite, encontrando as partituras do Manifesto do Futuro. Sim! Elas me confortam toda vez, são sonetos encontrados na estrada da vida, e que hoje devem ser cantadas pelas bocas das moças virgens.

O refrão que me entusiasma é este:

É um amor sem amado/Sozinho na solidão/ Sem teu corpo/ Um nobre desalmado…

Amo está canção.

Quando ouço com a alma, aumenta a ausência do seu ser, vem tão forte e incontrolável, que imagino, ondes estás aquele passarinho!

Enfim, só queria viver! Esquecê-lo! Quantas indagações, e olha que não quero mostrar os serás!

Neste dia, sou uma pessoa incerta, incorreta, inconstante, indireta, ínvida. Os sentimentos de esperança se foram, já não noto se o terei novamente. A noite está se perdendo e não quero ter que encontrá-la. Portanto, sumo no silêncio, imaginando um amor de antes… Parece que acabou, certo?

Palavras que adormeceram e renasceram me façam terminar, antes que a dor, faça – me esquecer quem sou.

Por enquanto, Beijos tristonhos…

Assinado – Magia da Serpente Misteriosa!


Carlos M. Monteiro-Um dia poetizei minha insanidade sentimental. Estranhei o fato de me olhar no espelho e, encontrar um silêncio. Eu tive uma formação na alma, totalmente regada aos princípios da sobrevivência.
Mas esta estadia seria apenas um presságio do que estava por vir... O imaginário do meu coração ganhava tanta força, que não tive mais controle. Fui vencido e da derrota, regozijei das entranhas do meu pensamento, entrei em contato com o belo e o inútil. Eu gritava de uma forma diferente, tudo que nascia de mim, era abominavelmente esplêndido. Finalmente, eu reconheci as palavras. Hoje, admito! Escrevo para não morrer.
Blog: Regozido do Amor
Email: antologiadevir@gmail.com

2 comentários

Apollyon disse...

Que belas palavras pude encontrar nesta história! Incrível.

carlos disse...

Apollyon, Eu agradeço suas palavras tocantes e visceral sobre o meu texto.
Muito obrigado!
Carlos Monteiro