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Conheça 10 bebidas de grandes escritores da literatura mundial;[Patricia Oliveira]

Conheça 10 bebidas de grandes escritores da literatura mundial;


O que para alguns é sinônimo de perdição para outros pode ser um catalisador de genialidade, o difícil é saber a partir de que ponto se assimilam. A bebida alcoólica é, porventura, um conhecido vício das mentes mais brilhantes da literatura; é difícil, então, não correlacionarmos seus efeitos em algumas das obras mais aclamadas da história. Quem nunca se perguntou quão bêbado o autor estava ao escrever aquele trecho que fez você ficar sem palavras diante de tamanha reviravolta? Então deixe de lado o maniqueísmo e confira na lista abaixo os drinks favoritos e declarações boêmias de alguns dos ícones de nossas prateleiras:
F. Scott Fitzgerald e sua esposa, Zelda, tinham mais afinidade com um coquetel de Gin misturado com água gaseificada e suco de limão. Diziam que, pelo fato da bebida não ser odorizada, não seria perceptível a embriaguez; porém o bafo era a última coisa que as pessoas reparavam neles quando o assunto era ebriedade.
Declaração: “Too much of anything is bad, but too much of Champagne is just right.” (Tudo em grandes quantidades faz mal, mas Champagne em grandes quantidades só faz bem.)
Edgar Allan Poe era, além de um grande fã da bebida inodora (chegava a entornar mais de um litro de Gin por dia), também chegado em um coquetel a base de Whisky e absinto, conhecido como Coquetel Sazerac.

Mark Twain sempre declarou da maneira mais explícita possível sua afeição por um bom Whisky: “Eu sempre tomo Whisky à noite pra me prevenir da dor de dente. Nunca tive essa dor e pretendo continuar assim.”
Dorothy Parker tinha preferência por mais de um Whiskey Sour ao longo do dia, dentre outras bebidas.
Declaração: “I wish I could drink like a lady 


I can take one or two at the most 

Three and I’m under the table

Four and I’m under the host.

(Eu gostaria de poder beber como uma mulher 
Eu posso tomar um ou dois no máximo 
Com três eu estou debaixo da mesa 
Com quatro eu estou debaixo do anfitrião
.)
Charles Bukowski, um dos boêmios mais citados da literatura, era conhecido por beber muito de tudo, porém sua combinação favorita era uma dose de whisky seguida de cerveja, mistura que poucos aguentam.

Declaração: 
Esse é o problema com bebida, eu pensava enquanto me servia com mais uma dose. Se algo ruim acontece, você bebe em uma tentativa de esquecer; se algo de bom acontece, você bebe para celebrar; e, se não acontece nada, você bebe para que algo aconteça.”
Hemingway já dizia: “A vida moderna é, também, uma maneira mecânica de opressão e, o licor, o único alívio.”
Até hoje não ficou bem definida sua bebida favorita, porém as duas mais queridas pelo autor são os Daiquiris e Mojitos.
Charles Baudelaire preferia optar por um bom absinto, que tomava geralmente na companhia de Oscar Wilde. Ambos entornavam a bebida para utilizarem a fada verde como meio de inspiração para pintarem quadros e escreverem. A partir daí começaram a relacionar o líquido esverdeado com a arte e, sendo mito ou não, a hipótese perdura até hoje.
Baudelaire dizia: “É preciso estar sempre embriagado. Eis aí tudo: é a única questão. Para não sentirdes o horrível fardo do tempo que rompe os vossos ombros e vos inclina para o chão, é preciso embriagar-vos sem trégua. Mas de quê? De vinho, de poesia ou de virtude, à vossa maneira. Mas embriagai-vos.”
Já Wilde afirmava o seguinte: “O primeiro estágio é como qualquer bebida. O segundo é quando você começa a ver coisas monstruosas e cruéis, mas se você perseverar, entrará no terceiro estágio, no qual você vê coisas que gostaria de ver. Coisas curiosas e maravilhosas”.
Carson McCullers costumava beber uma mistura de chá com xerez, que ela batizou de Sonnie Boy. Levava a bebida numa garrafa térmica e, como seu efeito não era dos mais fortes, sempre aparentava sobriedade.
Declaração: “Estou bebendo chá quente e não estou fazendo muita coisa. “
Jack Kerouac tinha um fraco pelas margaritas, bebida que aprendeu a apreciar em suas inúmeras viagens ao México, país cuja cultura ele era apaixonado.
Declaração: “Não beba para se embebedar. Beba para aproveitar a vida. “
É difícil agora deixar de imaginar tais figuras sob o efeito dessas bebidas ao produzirem aquela obra que mudou parte de sua vida, não é? Então segue abaixo o link com as receitas para prepará-las e tentar entender um pouco mais da essência de cada autor e suas respectivas criações e, se já entendeu, apreciá-las:
Leia com moderação!
Patricia Oliveira Leitora cafeinada, escritora em noites insones, e o hiato no meio disso. Perseguida por Murphy, é tão traumatizada quanto otimista, e adora uma contradição. Fã inveterada de Zeppelin, de teorias da conspiração e de livros com dedicatória. Dispensa o guarda-chuva e tamborila músicas sem ritmo. Blog: http://nuancesdocaos.blogspot.com.br

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