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ESCRITORES-BLOGUEIROS SE AVENTURAM PELO CAMPO FECHADO DA LITERATURA BRASILEIRA [Marcos Paulo Fernandez]

ESCRITORES-BLOGUEIROS SE AVENTURAM PELO CAMPO FECHADO DA LITERATURA BRASILEIRA 


Nomes como Arnaldo Guimarães Filho, Elenilson Nascimento, Daniel Ventosa podem não ser nenhuma novidade quando o assunto é literatura brasileira, mas chega a ser motivo de surpresa, para quem não acompanha a carreira deles de perto, saber que esses escritores-blogueiros também se aventuram pelo campo fechado da literatura e trazem até prêmios nos seus currículos de escritores. São esses “improváveis” autores que vão dividir as atenções com gente veterana na área durante a 1ª Feira de Livros de Manaus, marcada para acontecer de 25 de outubro a 3 de novembro, no Manaus Plaza Centro de Convenções. Nesse período, além dos músicos, também vai passar pela cidade uma turma formada por Luís Eduardo Matta, José Castello, Gustavo Cerbasi, Ignácio de Loyola Brandão, Guilherme Fiuza, Marcos Alvito e Stella Maris Rezende.

"Quando não vivenciamos uma identidade cultural, possuindo regras, princípios específicos, valores e costumes a serem preservados ou, no mínimo, pensados cautelosamente, sofremos as consequências de um mundo psicologicamente desorganizado. Poder ser escritor é realmente maravilhoso... é uma coisa única. Mesmo que os abutres e hienas de plantão no Facebook cobrem até para você publicar a sua respiração! Mas poder ser a razão do ódio e repudio desse povo do meio editorial é, no entanto, algo que até então eu desconhecia...”, disse o autor baiano Elenilson Nascimento em entrevista ao Portal R7, na Livraria Cultura do Rio de Janeiro, onde os organizadores de um sarau  criaram uma série de encontros com novos e autores independentes , com direito a lançamentos, bate-papo e contação de histórias.

 “A vaidade desses pseudoartistas faz a gente imaginar se faz bem, se cai bem, se beija bem, se ilumina bem o cabelo, se deflora, se deflagra, se caga, se fode. Acho que esse povo não fode nem com manteiga! Mas uma coisa eu sempre tenho certeza... de alguma forma, um livro é sempre inteligível para quem só compra livros cifrados, pela pessoa a quem o endereçamos. Livros feitos em grupo podem ser pra você (ou sem você). Quero, aos meus poucos e confiáveis confrades, sempre arrancar um sorrindo. Nem que seja por alguma putaria que eu tenha escrito, pois tenho vocação para transparências, para viver sozinho e não preciso ser interessante o tempo todo. Só para quem eu quero muito! E esses são muito poucos!”, provocou Nascimento, referindo-se ao lançamento da “II Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos” (Editora Clube de Autores) .


“E mesmo que eu queira abandonar um livro que estou lendo por estar achando ele muito chato, leio ele até o final porque, quem sabe, sempre fico na esperança que ele acabe me surpreendendo e eu acabe gostando um pouquinho, vocês também fazem isso ou abandonam o livro? Mas com muitas pessoas não tenho um pingo de paciência, quanto mais se essas forem de uma arrogância deslevada da parte superior do formulário. Então, mando logo “se fuder”! Com todas as letras maiúsculas possíveis! Por isso, não espere que eu supere as suas expectativas: às vezes, nem eu supero as minhas", finalizou o autor de “Memórias de um Herege Compulsivo”  (Editora Clube de Autores) para dizer que nem só de purpurina vive a literatura brasileira.



E como disse Olavo Bilac: "Os livros não matam a fome, não suprimem a miséria, não acabam com as desigualdades e com as injustiças do mundo, mas consolam as almas, e fazem-nos sonhar".  Abaixo segue um vídeo da escritora Tammy Luciano, autora de“Claro Que Te Amo!” (Editora Novo Conceito) onde ela aborda o tema: "Pagar ou não pagar para publicar seu livro?", que contou também com a participação de depoimentos de vários autores. 

Confiram:



Marcos Paulo Fernandez (repórter da Tribuna da Bahia e R7)

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