Como quem nunca se acostuma com o que vê, ela não se
acostumava em ver as pessoas dizerem que sentiam saudades de quem estava longe.
Essa era uma lógica que não fazia o menor sentido para ela.
E também não achava a saudade triste, como alguns
diziam. Para ela, a saudade era coisa boa. Na verdade era uma “dorzinha
gostosa” que apertava o peito de vez em quando.
Sobre a saudade dizia-se ser uma inconformada e, de
tanto ouvir que a saudade era tristeza, um dia ousou dizer aos quatro ventos o
quanto a sua saudade era diferente das dos outros:
– Nunca senti saudade de quem estivesse longe de mim,
de quem, por algum motivo, tenha simplesmente passado por minha vida. Só senti,
e sinto, saudade de quem está perto, tão perto que chega a ser dentro de mim,
dentro do meu coração. Daí a minha lógica irracional: sinto saudade de quem já
passou por mim e agora não fica mais longe, mas que mora dentro. E isso enche a
minha alma e me faz sorrir em meio às lágrimas de cristal-saudo
Dy Eiterer.
Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil. Edylane é Edylane desde 20 de
novembro de 1984. Não ia ter esse nome, mas sua mãe, na última hora,
escreveu desse jeito, com "y", e disse que assim seria. Foi feito. Essa
mocinha que ama História, música e poesia hoje tem um príncipe só seu,
seu filho Heitor. Ela canta o dia todo, gosta de dançar - dança do
ventre - e escreve pra aliviar a alma. Ama a vida e não gosta de nada
morno, porque a vida deve ser intensa. Site:Dy Vagando
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