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Globalização: perversidade, hibridação cultural e nacionalismos [Wuldson Marcelo]

Globalização: perversidade, hibridação cultural e nacionalismos

O tempo atual parece sustentar um cabedal de contradições que constam como suporte de um manifesto de um mundo aberto a experimentações, aceitação de diferenças e difusão de uma hibridação cultural que compõe um cenário global fruto de mestiçagens e possibilidade de lucro de agências culturais multinacionais. Ao mesmo tempo, há uma explosão de discursos nacionalistas que, como aponta o sociólogo Anthony Giddens, estão baseados na forma das identidades locais resistirem às tendências globalizantes avassaladoras. O choque nesse panorama põe em evidência a questão da territorialidade e da identidade. Em consequência disso, o discurso de que impor limites ao trânsito de pessoas, com o reforço da vigilância na fronteira, torna-se uma forma legítima de proteção ao modo de vida tradicional. A imigração é vista como o inimigo e o turismo da elite e os produtos culturais globais continuam a atravessar intensamente as fronteiras fortificadas.

O mundo globalizado, segundo Milton Santos, tem três faces: o mundo tal como nos fazem crer ou a globalização como fábula; o mundo tal como é ou a globalização como perversidade; o mundo como pode ser ou uma outra globalização (SANTOS, 2010, p. 18). A globalização do livre mercado e das oportunidades, alhures ao território no qual uma pessoa nasce, mostra-se uma ficção, uma fábula que constitui um jogo de manipulação, pois o que se vende é a ideia de um mundo competitivo, mas justo e pautado pelos princípios da igualdade e da liberdade.

Para Milton Santos, a globalização que vivemos é a da perversidade. O que significa que o interesse econômico está acima dos problemas humanos. Assistimos à dissipação das fronteiras geográficas, pelo menos decantada nos discursos de defesa de um mundo entendido como universal. Milton Santos observa que o que está isento das barreiras e da vigilância das fronteiras são as mercadorias e os serviços de um comércio internacional, não as pessoas, essas têm o seu direito ao livre tráfego negado. A não ser que pertença à classe de pessoas que viaje segura (hoje transitam receando ataques terroristas e a violência de determinados centros urbanos) e com passaporte vip (um conjunto que inclui políticos, empresários, celebridades, especuladores financeiros e turistas credenciados com o poder econômico para tal).

Zygmunt Bauman pondera que esse sistema favorece de um lado uma elite que faz da mobilidade sua principal estratégia de dominação. Ela tornou-se nas últimas décadas extraterritorial e cosmopolita. Favorecida pelo capitalismo abstrato, ela se desloca comprimindo o espaço e desejando expandir o tempo para comportar seu desejo de mobilidade. Do outro lado estão os errantes que buscam uma vida melhor, de condições financeiras profícuas: são os migrantes do mundo globalizado. Esse grupo também se desloca, mas o seu fluxo não é suave. Ele parte correndo o risco da humilhação e da deportação. Ou pode permanecer confinado em seus territórios, refém do espaço e sentindo o tempo como algo fora de seu controle, algo vazio onde nada acontece, apesar da luta diária pela sobrevivência e subsistência (alguns filmes contribuem de forma relevante para a compreensão dos conflitos, sonhos e interdições relacionados à imigração: Babel, de Alejandro González Iñárritu (Estados Unidos, 2006); Neste Mundo, de Michael Winterbottom (Inglaterra, 2002); A Estrangeira, de Feo Adalag (Alemanha, 2010); Uma Vida Melhor, de Chris Weisz (Estados Unidos, 2011); O Visitante, de Thomas McCarthy (Estados Unidos, 2007); Bem-vindo, de Philippe Lioret (França, 2009); Terra Firme, de Emanuele Crialese (Itália, 2011); Olhos Azuis, de José Joffily (Brasil, 2009).
 
Sobre esse aspecto da globalização, Bauman nos diz que: “A mentira da promessa do livre comércio é bem encoberta; a conexão entre a crescente miséria e desespero dos muitos ‘imobilizados’ e as novas liberdades dos poucos com mobilidade é difícil de perceber nos informes sobre as regiões lançadas na ponta sofredora da ‘globalização’. Parece, ao contrário, que os dois fenômenos pertencem a mundos diferentes, cada um com suas próprias causas marcadamente diversas” (BAUMAN, 1999, p. 80).

A globalização expõe fraturas que evidenciam um mundo aberto a experimentações, e a mobilidade ajuda a solidificar essa dinâmica. A importação de mercadorias de vários lugares do globo garante essa experimentação. As políticas concernentes às fronteiras geográficas não ocupam uma posição de quem possa barrar o fluxo dessas relações comerciais. Na contemporaneidade, elas não desempenham mais esse papel. A mundialização de um modo de vida que se apóia nos “enlatados” culturais, na defesa imponente da ideia de liberdade baseada nos critérios liberais, na “exotização” dos aspectos pitorescos de regiões periféricas do globo terrestre chegam a todos os cantos do planeta. O que se vende é a participação em uma sociedade de consumidores. E consumir é a confirmação de um status social que deve ser acalentado. O ato de consumir proporciona a aquisição de um lugar no rol dos vencedores. Entretanto, toda a estratégia de marketing que molda uma uniformização do gosto da clientela ocasiona um movimento de refúgio dentro da própria cultura que, assim, posta-se como forma de resistência à avassaladora invasão das mercadorias e serviços desse sistema de livre comércio.

Anthony Giddens nos revela como as mudanças sociais, culturais, comportamentais das últimas décadas afetaram as relações, até então tidas como invulneráveis, como as familiares e comunitárias. A tecnologia e a economia são apenas uma das partes dessa nova configuração global do modo de vida.

Tal situação gerou uma crise e inúmeras perguntas sobre como manter a salvo os costumes locais. E essas localidades ao perceber a fragilidade das nações, começaram a lutar pela autonomia que constituiria a proteção e a manifestação de seu sentimento de pertença. “A globalização é a razão do ressurgimento de identidades culturais locais em várias partes do mundo. Nacionalismos locais brotam como uma resposta a tendências globalizantes, à medida que o domínio de estados nacionais mais antigos enfraquece” (GIDDENS, 2007, p. 23). Esses movimentos separatistas muitas vezes encontram na ferocidade discursiva e em atos de violência formas de contundência a respeito de seu desejo de independência.

O crescimento da extrema direita na Europa atual, da xenofobia e um aumento no que tange aos argumentos que relacionam a explosão da criminalidade à migração fazem com que se acirrem os pedidos de fortificação das fronteiras e a implantação de severos critérios para concessão de passaportes a estrangeiros.

Desse modo, os Estados (nesse processo da modernidade entendido por Bauman como sendo sua fase líquida) estão desregulamentados e privatizados. Os Estados ajudam a sustentar e trabalham para o mercado. O patriotismo que contribuiu – e foi criado – para modelar e garantir a sobrevivência das nações recebe sua etiqueta de preço. “Até mesmo o patriotismo, o ativo mais zelosamente preservado pelos Estados-nações modernos, foi transferido às forças de mercado e por eles remodelado para aumentar os lucros dos promotores do esporte, do show business, de festividades comemorativas e da indústria da memorabilia” (BAUMAN, 2005, p. 34).

Pode-se contestar a encruzilhada e o perigo que a busca pela identidade como resistência está sujeito a acarretar. Entre a defesa dos valores locais, o “rolo compressor” da globalização e a hibridização cultural há margens para perdas e ganhos de ambos os lados. No entanto, os agentes da globalização, principalmente por derrubarem as barreiras que impediam o livre fluxo das finanças internacionais, poucos sentem os abalos de uma recalcitrância as suas medidas de intromissão e intervenção na economia e na vida sócio-cultural das nações.

O capitalismo abstrato, cujo poder a ele pouco importa que face tenha (pois esses são dispensáveis e qualquer um pode ter o lugar, desde que saiba obedecer às regras do jogo), procura maneiras de amenizar prejuízos, seja na consolidação do hibridismo cultural ou nas insurgências nacionais em nome de seus valores constitutivos. O capitalismo prevê, incorpora-se a esses eventos; sendo seu objetivo o lucro, pouco importa sua proveniência. Sua característica essencial é a maleabilidade. Nada escapa a sua pretensão de lucro e a tudo o capitalismo aglutina, possuindo, desse modo, a capacidade de tornar aquilo que se manifestou como golpe ao sistema, peça vendável exposta em uma prateleira atraente. Os conflitos não são solucionados. Eles são apenas equacionados para doravante préstimos à ordem econômica.

Bauman também argumenta sobre a dificuldade em se compreender o multiculturalismo como modus vivendi do contemporâneo. Para o sociólogo, a multiculturalidade faz parte da vida da nova elite global que pode escolher entre deslocar-se física ou virtualmente. Seu deslocamento espacial configura a possibilidade do contato in loco com os produtos do mercado mundial que a atraí. Porém, os demais, os confinados ao solo pátrio ou que não possuem os recursos financeiros para empreender viagens turísticas, talvez, não estejam tão abertos a multiculturalidade que preenche o mundo dos que usufruem da extraterritorialidade moderna-líquida. “A proclamação da era multicultural é, entretanto, ao mesmo tempo uma declaração de intenções: uma recusa a fazer um julgamento e assumir uma posição; uma declaração de indiferença, de eximir-se em relação às pequenas querelas com relação a estilos de vida ou valores preferidos. Ela revela o caráter “culturalmente onívoro” da elite global (...)” (BAUMAN, 2005, p. 103).

A multiculturalidade está vinculada à possibilidade de deslocamento e de aquisição de produtos oferecidos pelos paraísos do consumo (shoppings, lojas de roupas etc.). Não se resume apenas à ideia de hibridação cultural, à aceitação da mistura e cruzamento de etnias, do hegemônico com as particularidades de grupos culturais. Para quem não possui o recurso financeiro da elite extraterritorial o risco de que as fronteiras pareçam intransponíveis é real. A maioria está excluída do rendez-vous que a elite global prepara e consagra. E para seguir com sucesso essa estratégia de vida, a elite extraterritorial não se apega a nada que a fixe a um local. Para se deslocar com velocidade é preciso se livrar do que cedo ou tarde se transformará em transtorno: compromissos, laços identitários e afetivos, propriedades são impedimentos para a leveza que o mundo contemporâneo exige como característica. Os “outros” obrigados a sustentar o que tem com o recurso do “lançar-se pela raiz” estão impossibilitados de transitar com a leveza que a elite exibe como marca de bem-aventurança. “Em nenhum momento nos últimos dois séculos, mais ou menos, as linguagens faladas respectivamente pelas elites instruídas e abastadas e pelo resto do “povo”, assim como as experiências relatadas nessas linguagens, foram tão diferentes entre si” (BAUMAN, 2005, p. 103).

O multiculturalismo, revela Bauman, acabou por justificar o abandono da elite de uma missão assumida na era moderna: a de ser lume para o avanço social do seu povo. Hoje, ela não tem disposição para refletir sobre seu contributo para a ascensão da população aos bens de consumo e aos confortos da vida economicamente rentável e estável. No mundo contemporâneo, a frase “cada um faz por si mesmo” ressoa assustadora quando se observa recantos pelo planeta onde a exclusão, a fome e a exploração formam a realidade nua e crua.

A globalização é o tempo no qual assumir riscos é a atitude prioritária. Todos estão sujeitos a essa nova estratégia de sobrevivência. E todos são suscetíveis ao fracasso. Esperar é dar chance ao azar. É preciso ser voluntarioso e flexível.

No mundo de riscos, sendo o conflito seu principal elemento, perde-se a visão de perspectiva e atemo-nos às circunstâncias imediatas, o que nos coloca em um tempo suspenso, presos aos dilemas do presente. Algo que nos paralisa, mas que não aceita paradas nem pausas. Porém, vislumbramos um futuro promissor. Então, logo nos jogamos para frente, vivendo o tormento e a esperança da contemporaneidade: o risco. Mas sem cláusulas que garantam a nossa segurança. “O risco sempre precisa ser disciplinado, mas a busca ativa do risco é um elemento essencial de uma economia dinâmica e de uma sociedade inovadora. Viver numa era global significa enfrentar uma diversidade de situações de riscos” (GIDDENS, 2007, p.p. 44-45).

Giddens observa a importância da ousadia para atualidade. Uma ousadia própria dos riscos que precisamos assumir seja a elite ou os excluídos da “fatia do bolo” global. Porém, as condições em que ambos os grupos assumem tais riscos são distintos. É preciso para lançar-se nessa aventura possuir a fluidez e a velocidade que marcam a era global. Características que escapam ao domínio dos pobres do mundo.

Para efetivar tal prática, lembra-nos Milton Santos, é necessário ter a disposição os meios materiais e técnicos existentes e as possibilidades de ação. Recursos que os agentes políticos e as empresas privadas transnacionais consagram e usufruem. Esses espaços de fluidez são o de atuação do mercado global. Espaço de competitividade que, denuncia Milton Santos, ocorre entre empresas e não entre Estados, faz-se presente nesse jogo ditado pelas leis de mercado, com sua força normativa para favorecer aqueles com mais poder.

A globalização gira em torno do topo da cadeia financeira. No mundo global, o quanto a hibridação conquistou polos seguros de aceitação plena, é uma questão que merece ser avaliada com mais cuidado.

Arjun Appadurai, em seu ensaio sobre a geografia da raiva, revela-nos que um dos problemas que está relacionado à fronteira que sofre distensão, e favorece a migração legal ou não, é o horror que a maioria nutre nas formas como as minorias podem se infiltrar na cultura hegemônica e modificá-la. Um temor ilógico que tenta justificar-se pela defesa dos valores nacionais. Uma conduta que está na extremidade de um outro posicionamento referente à globalização, que a percebe como possibilidade de integrar agendas comuns, aspirações a um mundo mais justo e transnacional, no qual a hibridação cultural é a aposta que se depara com os riscos, as contradições e os obstáculos a serem enfrentados.

No entanto, a contradição permanece. A hibridização e os apelos nacionalistas (misturados e/ou sustentados à intolerância, à xenofobia e à negação a uma alteridade possível) seguem no fluxo da globalização. Um ponto a se destacar é que o mercado geralmente ganha, independente de quem seja relegado a segundo plano.

O tempo retrátil e o espaço depreciado favorecem a circulação de mercadorias e oferece tanto uma padronização dos bens culturais quanto uma hibridização dos gostos e desejos dos consumidores espalhados pelo planeta.

Néstor García Canclini pondera que há demasiado produtos em oferta. Tudo segue o sistema hegemônico do capital. Aquilo com que nos deparamos na rua é o que a televisão reproduz espelhando a publicidade comercial e os lemas políticos. Estabelece-se uma forte relação na qual um traduz o “eco” do outro. “O mercado reorganiza o mundo público como palco do consumo e dramatização dos signos de status. As ruas tornam-se saturadas de carros, de pessoas apressadas para cumprir obrigações profissionais ou para desfrutar uma diversão programada, quase sempre conforme a renda econômica” (CANCLINI, 2003, p. 288).

Devemos recuperar a fala de Milton Santos de que as fronteiras se compactuam e se “postam” como permeáveis quando se trata do trânsito de mercadorias e serviços. Para o capitalismo abstrato, a resistência das fronteiras em relação à produção mercantil e o bloqueio ao avanço da tecnologia de comunicação não é um negócio interessante. É mais fácil o capitalismo punir países recalcitrantes do que os Estados obterem vantagens ao burlar ou contestar regras estipuladas pelo livre mercado. Milton Santos aponta que o sistema ideológico que sustenta a globalização não se interpõe às barreiras brutais que são colocadas para bloquear o fluxo de pessoas que se lançam em busca de veredas mais promissoras que aquelas que habitam; e até espera que os Estados ajam de forma enérgica para coibir esse tipo de trânsito.

A globalização corresponde ao que comumente chamamos de “faca de dois gumes”. Ao mesmo tempo em que as fraturas da miséria ficam mais expostas a um movimento nacionalista, justificado no suposto aumento do desemprego e da criminalidade que a migração traz aos países que recebem o êxodo humano que atravessa os continentes, temos uma maior abertura para a aceitação de modos de vida distintos do regular. A tradição sofre fissuras e acomoda reivindicações de liberdade de expressão, de manifestação religiosa, de opção sexual e os encontros culturais e absorções de elementos de uma cultura por outra gera a hibridação que se tornou perceptível em um mundo em transformação. Tais mudanças geram reações de todo tipo. Anthony Giddens discute a relação entre influência e a emergência de novos costumes. O que ocasiona uma disputa discursiva que resulta em ações pontuais entre um comportamento cosmopolita e um posicionamento fundamentalista. No primeiro, a abertura para um provável estágio híbrido da humanidade, de identidades flutuantes e, no segundo, uma defesa enfática da tradição se chocam instigando uma discussão acerca da porosidade das fronteiras. “[...] O fundamentalismo é um filho da globalização, e reage contra ela ao mesmo tempo em que a utiliza. Em quase toda parte os grupos fundamentalistas fizeram um amplo uso das tecnologias de comunicação” (GIDDENS, 2007, pp. 56-59).

Na modernidade líquida, esse panorama de conflito entre nacionalismos dogmáticos e alteridades emergentes está longe de encontrar uma resolução que atenue a tensão. Diferentes das disciplinas científicas que já comportam uma interrelação mais significativa, as fronteiras geográficas são palcos de disputas que o capitalismo abstrato não pretende considerar nem por em debate. Bauman nos faz recordar que tal recusa para perceber a intensificação desses confrontos, concernentes a mais ou menos vigilância nas fronteiras, ocasiona não o fortalecimento dos laços, mas sua dissolução. Um inimigo ardiloso que fomenta acréscimos à incerteza da sociedade moderna líquida.



Referências Bibliográficas

APPADURAI, A. O medo ao pequeno número: ensaio sobre a geografia da raiva. Tradução Ana Goldberger. São Paulo: Iluminuras: Itaú Cultural, 2009.

BAUMAN, Z. Globalização: as consequências humanas. Tradução Marcus Penchel. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1999.

­­­_________. Identidade: entrevista a Benedetto Vecchi. Tradução Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005.

_________. Modernidade Líquida. Tradução Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.

CANCLINI, N.G. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. Tradução Heloísa Pezza Cintrão, Ana Regina Lessa. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2003.

GIDDENS, A. Mundo em descontrole. Tradução Maria Luiza X. de A. Borges. – 6ª ed. – Rio de Janeiro: Record, 2007.

SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. – 19ª ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.

SENNETT, R. A corrosão do caráter: as consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo. Tradução Marcos Santarrita. – 14ª ed. – Rio de Janeiro: Record, 2009. 
 
 
Wuldson Marcelo é mestre em Estudos de Cultura Contemporânea e graduado em Filosofia (ambos pela UFMT). É revisor de textos, autor do livro de contos “Subterfúgios Urbanos” (Editora Multifoco, 2013) e um dos organizadores da coletânea “Beatniks, malditos e marginais em Cuiabá: literatura na Cidade Verde” (Editora Multifoco, 2013).


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