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"eu te amo, logo existo" [daufen bach.]

"eu te amo, logo existo"

quando ela abre os olhos, um romance se descortina
_________________________________e, ávido leitor,
____________________eu conheço outros mundos...
passeio entre LA FONTAINE e os poetas do gueto.
é uma magia estranha, algo desconhecido,
é uma graça altiva, uma indolência atrevida,
o requinte da emoção inesperada de um flerte...
_____________________________os olhos dela


são a única expressão decente da realidade
 

(é o pairar de uma escandalosa felicidade).

quando ela sorri, DIANA se comove!
o mundo se perturba e o efêmero feminino se conjuga.
a minha brutalidade se perde e, incorrigível,
busco a porção ideal e encantada que a faz mulher.


que seria de mim sem o sorriso dela?
sem sua doce provocação
e sua infantilidade de seios fartos?
por certo, seria um outro shakesperiano
em invocações à noite e à lua,
uma tendência à ruína e à melancolia,
um cético amaldiçoado e sem planos.
mas, não!
por ela, feliz, liberto e livre das dubiedades que colocam o
__________________________
_______amor em enganos.
 

eu a amo, mulher, e sorrio sempre ao te ver!
contigo sou tão mais homem e melhor
que não saberia ser outro diferente.
a tua presença é sempre tão urgente
e não há sentido se não existires em meu viver.

melhor seria ser um pobre diabo, 
                             sem poesias,
sem sonhos a serem almejados...
abdicar das verdades e em nada mais crer!

mulher, eu te amo assim... inteira!
amo o teu corpo, as tuas curvas,
(o teu jeito brejeira)
a docilidade com que te despedes do dia,
a tua teimosia em fazer apenas o que gosta,
os teus sonhos a serem alcançados,
o zíper semiaberto do teu vestido
a mostrar as tuas costas...
 

(amo o teu pudor quando silencias e apenas me ouve...) 

aprendi a gostar de tua música
e sempre estamos numa mesma sintonia
sabemos, a cada instante,
descobrir em meio as tristezas... alegrias.
 

quando foi que brigamos e demos motivos para o outro partir
ou fizemos de nós um caso entristecido?
quando choras, sabes que estou ao teu lado
e quando se alegras, sou eu o mais felizardo...
o nosso infinito particular sempre foi intensamente vivido.
 

mulher!
serás sempre a adorável, a amada!
e nesta doce loucura de amar eu insisto...
há de saber, por toda vida,
que eu te amo e, só por isso, existo.
 

[daufen bach.]


daufen bach. Escritor, poeta  e editor da revista literária Biografia. Nasceu no inverno de 1973, numa casinha humilde no pé de uma serra, num lugarejo denominado Romeópolis no município de Ivaiporã, interior do Estado do Paraná-Brasil. É o primeiro filho de uma família agricultora de 6 irmãos. Exerceu durante muito tempo atividades “rudes”. Foi agricultor, peão, carregador de caminhão e servente de pedreiro...  Sempre estudou em escola pública e escreve desde os 12 anos.  Sua obra é amplamente conhecida através meio virtual, alcançando mais de 50 países, tendo, inclusive, textos traduzidos para o espanhol, italiano, búlgaro e francês.

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