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Lúcia Laborda - [Poeta Brasileira]

Ao som de um bolero

Eu aqui, triste,
pensando na vida,
nos momentos em que a solidão
toma meu corpo,
aperta meu coração...
Tudo fica escuro,
quando em vão te procuro.
E assim, a hora não passa.
Em cada manhã que chega
meu sonho esfumaça,
morro um pouco a cada dia.
Ao perder a alegria
preciso vestir a fantasia,
me agarrar a ilusão,
tentando enganar,
meu frágil coração.
Eis-me aqui, novamente,
sonhando docemente,
ao som de um bolero,
nos braços de quem tanto quero,
rodopiando pelo imenso salão.
Só assim, desfaço a tristeza;
reencontro a beleza;
refaço a esperança.
Já que não posso vencer a vida
reinvento essa vida,
na doce ilusão,
de que tenho teu coração.


Lúcia Laborda
Todos os Direitos Autorais Reservados a Autora

Um comentário

Lúcia Laborda disse...

Sinceramente quero agradecer de todo coração. Acho que nenhum dinheiro que meu livro rendesse, me faria tão feliz, quanto ver meus poemas publicados por outras pessoas.
Deus abençoe! E talvez só ele possa entender essas minhas lágrimas de felicidade.
Bom fim de semana! Beijos