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Malgaxe - [Poeta Brasileiro]


Sou Brasileiro, nasci no sul paranaense, entre as araucárias de Irati, nasci e cresci em contato com o verde das serras a oeste dos campos gerais, comecei a escrever por volta dos 11 anos, fui guarda-vidas do corpo de bombeiros, hoje sou aposentado, e é um hobbie escrever poesias, porque gosto eu escrevo e sempre penso que quem lê também é admirador da poesia amadora de Malgaxe, meu pseudônimo.
Escrevo no site www.recantodasletras.uol.com.br
http://www.omelhordaweb.com.br/




Espelhos na vida

É facil dizer... Não te conheço,
que não sei a tua vida fitar,
que não tenho por ti, simples apreço,
que não me é bem vindo seu olhar.

É facil volver da vontade de te dizer,
que seria facil te cantar uma poesia,
ou quem sabe em cada teu amanhecer,
ser a presença da tua alegria!

É tão facil ignorar o sofrimento,
seguir só, por caminhos de plena luz,
julgar a omissão, um eterno lenimento,
e ter um sorriso, que a frieza traduz!

No entanto...
Não é dificil dizer eu te conheço,
que aprendi a tua vida fitar,
que tenho por ti, grande apreço,
e me é bem vindo o brilho do teu olhar!

Que a vontade de em paz te dizer,
que seria facil te cantar uma poesia,
ou quem sabe em cada teu amanhecer,
ser a presença da tua breve alegria!

É tão fácil ver o alheio sofrimento,
esquecer as utópicas dores que reclamo,
mostrar o verdadeiro e puro lenimento,
ao ter a coragem de dizer, eu te amo!


Olhar de amor

Ao transpor mistérios do teu olhar,
já dobrei sinos ao entardecer,
amanheci em utopias para decifrar,
o que era tão facil de entender!

Ninguém olha em vão a poesia,
quando sai dos olhos de alguém,
e somente quando exprime alegria,
nós sabemos por quem ela vem!

Rimos e choramos neste instante,
porque olhares assim falam de amor,
e nada é mais eterno e emocionante,
tão diferentes dos olhares da dor!

Por tudo isso, decifrar o segredo
destes teus lindos olhos, querida,
foi pra mim o mais doce degredo,
que me exilou pra sempre na sua vida!


A POESIA CRIANÇA...

É criança sim, e cheia de graça,
esta lembrança que vem a mim,
entre as flores da antiga praça,
me vejo pequenino naquele jardim!


Nunca mais estarei criança ali,
pois o logradouro não existe mais,
nem o jovenzinho, pois eu cresci,
e envelheci com meus quintais!


Pra que saudade se tudo foi tão lindo,
mudei, estou mais perto do paraíso,
aquele que na foto aparece rindo,
envelheceu, mas não perdeu o sorriso!


São crianças sim, estas minhas lembranças,
emocionadamente a emoção de viver,
não seria possível se de crianças,
não trouxessemos a alegria para envelhecer!


Meu amor por você

Esta primavera que tu vês,
este mundo finito que vivo a mercê,
é menos, bem menos se me crês,
que o meu grande amor por você!

Estes beijos, estes que ora te dou,
são cometas pequenos e passageiros,
amanhã, ao perceber que o dia chegou,
seremos eternos, um ao outro, inteiros!

Já não precisas colher em teu jardim,
dentre as belas, a mais bela flor,
o carinho que exala de ti e de mim,
por certo é a essência perfeita do amor!

Esta vida que ao tocar-me vislumbra,
é pouco diante da eternidade que virá,
este amor, meu amor, que deslumbra,
é um pouco de tudo que meu amor te dará!


Teus lindos olhos

Teus olhos... Ah! Que lindo luar,
como um céu pontilhado de rendas,
molhados da emoção de amar,
revivem a poesia de velhas lendas!

Quisera planar nas imensidões,
pra eternizar nos vales os olhos teus,
cantá-los em todas as estações,
estas, breves ou longas aos olhos meus!

Não tenho saudade de ti meu amor,
não, enquanto teus olhos puder ter,
enquanto a minha alma puder onde for,
junto do meu rosto, da minha vida, ver!

Teus olhos... Que bela mistura ao mar,
o romantismo desperta com a maresia,
o beijo que vai ao fundo do coração levar,
com os olhos banhados de alegria!


Despertar

Ouço os primeiros sons da manhã!
Abro os olhos outra vez,
a névoa úmida me diz bom dia,
ao fitar-me na moldura da janela!
Componho-me e a meus pensamentos,
olho-me mais uma vez no espelho,
há um inicio de brilho em meu olhar!
Já é outono e a ladeira em curva,
ladeada toda do que já foram flores,
conduz-me onde a visão não vê,
onde minha alma imagina encanto,
onde meus olhos imaginam luz!
A neblina intensa vai se dissipando,
e o vento fresco que vem do sul,
me pega devaneando, em direção ao cais!
Já posso ver nitidamente as montanhas,
que parecem sombras, buscando o céu,
sombreando o mar que era azul,
vendo o dia nascer, vendo a vida chegar!
Nesta aquarela de surreal beleza,
com brilho intenso em meu olhar,
a dois centímetros do meu rosto,
vejo seus olhos a me procurar!


CRIANÇAS SÃO ASSIM...

A criança sempre brinca gritando...
na mesa come falando,
toma banho cantando,
é um foguete na casa viajando.
Navegam na net folgados,
e esquecem o tema da escola,
e se não querem começa a enrrola,
e poem a coitada da mãe na sacola.
Mas todos fomos assim,
esta fase é para todos igual,
quem não rolou no capim.
e brincou de esconde no quintal?
Ao atravessar a rua correndo,
quase matou todo mundo do coração,
e sem a mamãe estar vendo,
trancou o gato da vizinha no fogão?


SALGUEIROS DO OUTONO

Pedaços do pouco, do nada
tudo que resta no vento,
é utopia e pensamento
são olhares tristes ao luar!
Pequeninas lembranças,
flashs que trago agora,
de alegrias de outrora,
o desejo de retornar!

Fui feliz e não sabia,
quando estava no terreiro,
e brincava alegre e faceiro,
nas tardes dos quintais!
Não existiam as horas,
que levam a mocidade,
era minha vida a verdade,
quando esquecia meus ais!

Mas minha vida caminhou,
tudo um dia passa,
amores, tristezas, desgraça,
a seu tempo vem nos visitar!
O que um dia foi um sonho,
ditosas e lùdicas brincadeiras,
hoje são horas verdadeiras,
traços tenues do meu sonhar!

Tinha os cuidados de mamãe,
atalaia da minha liberdade,
enquanto praticava caridade,
cuidava do meu brincar!
Inocentes atividades infantis,
eu corria nos campinhos,
preparando meus caminhos,
para com a vida digladiar!

Se hoje tristesas eu vejo,
num mundo cheio de dor,
falta um pouco o amor,
e muita fé em Deus!
Esqueceram as alegrias,
ignoram a esperança,
se voltassem a ser criança,
doariam-se mais aos seus!


Amor de amigo

Lembrando e pensando, divago,
sobre o verdadeiro amigo,
será a lealdade em forma de gente,
aquele que percebe o que outro sente,
aquele que divide a tristeza e alegria contigo?

Um amigo é um alicerce pra nossa vida,
esse é meu singelo modo de entender,
nos momentos caóticos e sem norte,
é este caráter lúcido e forte,
que nos ajuda o labirinto da vida entender!

Quem não sentiu o vento gelado,
e sem vida que nos traz a solidão?
Um verdadeiro amigo vê este desajuste,
e creia, nem que a ele tudo custe,
fará brotar pingos de alegria em nosso coração!

Um amigo será uma candeia em nossa vida,
iluminando e nos dando vida na trajetória,
são tantas as brisas que passam por nós,
e com amigos nunca estamos sós,
alento e vida, na derrota ou na vitória!

Malgaxe
Todos os Direitos Autorais Reservados ao Autor

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