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Marcia David [Poetisa, Escritora e Jornalista Brasileira]

Marcia David
Poetisa, Escritora e Jornalista

Sou jornalista diplomada pela Unisuam, em 1987. Fui premiada duas vezes pela Aberje como Assessora de Imprensa do Sebrae/BA. Recebi o Prêmio Rede Globo de Jornalismo em 2003, por Produção Internacional na prisão de Saddam Hussein. Trabalhei em algumas das principais emissoras de TV do Brasil: Rede Globo, Rede Bandeirantes, SBT e Rede Record. Escrevi muito sobre tiro, "porrada" e bomba. Hoje, poesia é o que mais gosto de fazer. O que me deixa feliz de verdade.

Páginas na Web:
Livro: Liberdade Poética - Vendido no site: http://www.clubedeautores.com.br/book/38464--Liberdade_Poetica


POESIAS

Sue, Ano Novo.

Em que dia vi passar dias pelos meus olhos?
Muitos e sem valentia.

Hoje ignoro o passado. Vejo o dia que nasce.
Novo, broto, tenro e sorridente.

Saúde.
Que comece um ano, dois anos, três anos...
Vida inteira que recomeça.

Passo a passo quero te ter bem ao lado.
Pé combinando andar com o seu andar.

No Mar ou no Planalto Central.
Pedalando, brincando, pulando o Carnaval.

Feliz Novo. Ano Feliz de Novo.
Suando a camisa. Pois, Sue.
Porque eu te amo.


Amor 

Ando te lendo.
E te acompanho pelas ruas.
Beijo suas flores, cheiro os seus afrescos.
Olho pelas janelas e vejo festas.

Ando te revendo.

Revisitando.
Te procurando entre belos casarios.
Antigos cenários da boemia.

Ando te escrevendo.

Poesias, contos, prosa.
Cartas de amor e serenidade.
Arquitetura do equilíbrio.

Andava te procurando.

Ao que te achei em belas pontes firmes.
Asas frondosas e músculos de concreto.

Reto o passo.

Sinuosa a vida.
Mas achei descanso em teu braço.
Abrigo



Subtexto 

Faz muito tempo não olho minhas mãos.
Não seguro meus dedos.
Escrevo o que sinto.
Não faz sentido?
Eu não minto.
Só procuro minhas mãos,
Os meus dedos.
São eles que sangram
quando me cortam o coração.


Comestível 

É que a sua presença me acende o gosto.
O cheiro que chega adivinha o desejo.
Pousa em mim.
Aguça a vontade de lamber, provar.
Delícia.

Urgente

Dói o pé de andar latente.

Dói o corpo de sentar horas de espera.
Dói a cabeça de pensar dias de saudade.
Dói a mão que não alcançou.
Deixou partir. Partiu. Voou.







Marcia David 
Todos os direitos autorais reservados a autora.

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