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Refletir… [Maria Anita Guedes]

Refletir…

- O que leva o ser humano ao vazio existencial?

É insustentável e intrigante a ideia, que na época atual as variáveis comportamentais observadas e discutidas, não sejam erradicadas em tempo hábil, sem provocar impactos, no que se refere ao individual ou social.

É nebulosa a necessidade que indivíduos dotados de capacidade de superar as tendências das dores fabricadas na alma e denominadas de compulsões, sintam prazer em dimensioná-las e até mesmo de transformá-las em caricatos dramas existenciais; a psicologia se esforça para desvendar e até mesmo eliminar os cenários mentais produzidos sem motivos específicos, tanto em crianças, adolescentes e adultos.

Normalmente este vazio conhecido popularmente como depressão, manifesta-se como dor na alma, é difícil de descrever e diagnosticar, nasce na infância, tendo como mola propulsora a humilhação auto imposta, a expectativa, a desilusão, a carência afetiva crescente, a rejeição e as más fadadas comparações.

Em verdade o homem não é fruto do meio, mas corre sérios riscos por estar no meio que o açoita impiedosamente e o empurra na direção das permissividades impostas pelas infiltrações obsessivas, que atingem o auge quando os indivíduos que vivem em crise constante perdem a personalidade; vivem nas vielas da indefinição e se auto intitulam desprovidos da capacidade de reação.

Os sintomas se agravam gerando transtornos de geração em geração, procriando rebeldes, depressivos, alienados e perversos até alcançar o grau superior, que são os adultos destituídos de identidade.

A existência humana está ligada ao ego, e quando este está adormecido, nos tornamos auto destrutivos, porém, quando este elemento está ativo e controlado podemos nos considerar indivíduos dotados de bom senso e personalidade estável.

Não existe escuridão e vazio maior, que a escuridão da consciência que tem os olhos fechados.

- E você, tem medo da sua própria consciência?
- Porque?


Maria Anita Guedes, Escritora, Psicóloga Clínica e Psicoterapeuta, nasceu na Bahia, tem 07 obras publicadas e participações em Antologias.
Reside em Portugal, é filiada ao SINTE (Sindicato dos Terapeutas) – nº 30611, no SBAT (Sociedade Brasileira de Autores) – nº 32364, na UBE (União Brasileira de Escritores) – nº 4186, membro nº 2 do EEIJG (Espaço da Espiritualidade Independente Jorge Guedes).
Iniciou as atividades em 1999, desde então vem conquistando credibilidade junto a comunidade médica e espiritualista.
Desenvolve pesquisa na área comportamental, energética, psicografia e aprimora métodos que estimulam a auto estima, a concentração, a atenção e focaliza-se especialmente a reestruturação psíquica com métodos que impulsionam os indivíduos a motivação pessoal e profissional.
Maria Anita Guedes trabalha em: Portugal, Brasil, França, Alemanha e Israel.

Todos os direitos autorais reservados a autora.

2 comentários

Gil Façanha disse...

Um texto bastante interessante!! A depressão é algo que vem acometendo um número cada vez maior de pessoas. Todos os dias nos deparamos com situações que nos desafiam a continuar acreditando em algo que nos mantenha de pé. Acredito que o maior desafio humano, é conseguir entender que somos donos de nossas escolhas, e é através delas que tudo pode mudar ou permanecer como está. Ainda não conhecemos e nem sei se algum dia a maioria das pessoas conseguirá perceber e entender o poder da mente. Enquanto isso, tenho a impressao que a humanidade se perde mais a cada dia.
Adorei ler. Parabéns a todos.

sogueira disse...

O homem é produto do meio, da herança e da formação familiar. Não podemos fugir desses três estágios.