Refletir…
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O que leva o ser humano ao vazio existencial?
É insustentável e intrigante a
ideia, que na época atual as variáveis comportamentais observadas e discutidas,
não sejam erradicadas em tempo hábil, sem provocar impactos, no que se refere
ao individual ou social.
É nebulosa a necessidade que
indivíduos dotados de capacidade de superar as tendências das dores fabricadas na
alma e denominadas de compulsões, sintam prazer em dimensioná-las e até mesmo
de transformá-las em caricatos dramas existenciais; a psicologia se esforça
para desvendar e até mesmo eliminar os cenários mentais produzidos sem motivos
específicos, tanto em crianças, adolescentes e adultos.
Normalmente este vazio conhecido
popularmente como depressão, manifesta-se como dor na alma, é difícil de
descrever e diagnosticar, nasce na infância, tendo como mola propulsora a
humilhação auto imposta, a expectativa, a desilusão, a carência afetiva
crescente, a rejeição e as más fadadas comparações.
Em verdade o homem não é fruto do
meio, mas corre sérios riscos por estar no meio que o açoita impiedosamente e o
empurra na direção das permissividades impostas pelas infiltrações obsessivas,
que atingem o auge quando os indivíduos que vivem em crise constante perdem a
personalidade; vivem nas vielas da indefinição e se auto intitulam desprovidos
da capacidade de reação.
Os sintomas se agravam gerando
transtornos de geração em geração, procriando rebeldes, depressivos, alienados
e perversos até alcançar o grau superior, que são os adultos destituídos de
identidade.
A existência humana está ligada ao
ego, e quando este está adormecido, nos tornamos auto destrutivos, porém,
quando este elemento está ativo e controlado podemos nos considerar indivíduos
dotados de bom senso e personalidade estável.
Não existe escuridão e vazio maior,
que a escuridão da consciência que tem os olhos fechados.
- E você, tem medo da sua própria
consciência?
Maria Anita Guedes, Escritora,
Psicóloga Clínica e Psicoterapeuta, nasceu na Bahia, tem 07 obras publicadas e
participações em Antologias.
Reside em Portugal, é filiada ao
SINTE (Sindicato dos Terapeutas) – nº 30611, no SBAT (Sociedade Brasileira de
Autores) – nº 32364, na UBE (União Brasileira de Escritores) – nº 4186, membro
nº 2 do EEIJG (Espaço da Espiritualidade Independente Jorge Guedes).
Iniciou as atividades em 1999, desde
então vem conquistando credibilidade junto a comunidade médica e
espiritualista.
Desenvolve pesquisa na área
comportamental, energética, psicografia e aprimora métodos que estimulam a auto
estima, a concentração, a atenção e focaliza-se especialmente a reestruturação
psíquica com métodos que impulsionam os indivíduos a motivação pessoal e
profissional.
Maria Anita Guedes trabalha em:
Portugal, Brasil, França, Alemanha e Israel.
Todos os direitos autorais reservados a autora.
2 comentários
Um texto bastante interessante!! A depressão é algo que vem acometendo um número cada vez maior de pessoas. Todos os dias nos deparamos com situações que nos desafiam a continuar acreditando em algo que nos mantenha de pé. Acredito que o maior desafio humano, é conseguir entender que somos donos de nossas escolhas, e é através delas que tudo pode mudar ou permanecer como está. Ainda não conhecemos e nem sei se algum dia a maioria das pessoas conseguirá perceber e entender o poder da mente. Enquanto isso, tenho a impressao que a humanidade se perde mais a cada dia.
Adorei ler. Parabéns a todos.
O homem é produto do meio, da herança e da formação familiar. Não podemos fugir desses três estágios.
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