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OS BASTIDORES DO SERVIÇO DE EMERGÊNCIA DO BRASIL(IMAGENS)

Foto: Gustavo Basso/DW
Os bastidores do serviço de emergência do Brasil

Instituído em 2004, o Samu universalizou o atendimento pré-hospitalar, estendendo-o a territórios e populações antes desassistidas. Serviço é, apesar de falhas, considerado modelo da atuação do SUS.

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Triagem por telefone
Foto: Gustavo Basso/DW
Todas as chamadas realizadas para o número 192 começam com o diálogo com um técnico, que faz a triagem dos casos e, em caso de necessidade, aciona médicos como Leticia Caldeira (ao fundo) para avaliarem a gravidade do caso e os próximos passos. Em São Paulo, de cada 5 ligações para o serviço, uma resulta no deslocamento de uma viatura e remoção para os hospitais.


Contato com um médico
Foto: Gustavo Basso/DW
O médico de urgência Mateus Miachon recebe mais um chamado do setor de triagem. Todos os dias os telefonistas do Samu em São Paulo recebem em média 4 mil ligações – destas, cerca de 1.200 são analisadas pelos plantonistas, que em média enviam viaturas (básicas, avançadas ou motos) a três de cada quatro destes casos. Por ano, a média de atendimentos concluídos pelas equipes é de 390 mil.


O dever chama
Foto: Gustavo Basso/DW
A médica especialista em emergências Iraci Nagay, de 59 anos – 20 deles no Samu e 35 na medicina –, recebe via tablet um chamado de atendimento em meio a um breve descanso em uma sala de repouso na base central do Samu de Santo André, região metropolitana de São Paulo. Ao ser acionada, a equipe, que atua como uma UTI sobre rodas, tem poucos minutos para o deslocamento até o paciente.


UTI sobre rodas
Foto: Gustavo Basso/DW
Rogério Henrique entrou para o serviço de atendimento pré-hospitalar antes mesmo da criação do Samu, como condutor, 25 anos atrás. Desde então tomou gosto pela atividade, e vem investindo na formação: formou-se auxiliar de enfermagem, depois técnico em enfermagem, e dentro de alguns meses concluirá o curso superior em enfermagem, após cinco anos de graduação.


Trabalho em equipe
Foto: Gustavo Basso/DW
Via de regra, o Samu tem dois tipos de equipe: básica e avançada. As primeiras contam com técnicos de enfermagem e motoristas-socorristas, que removem pacientes de baixa complexidade – segundo as estatísticas, 85% dos casos – para unidades de saúde, sem administrar medicamentos. Nos demais casos, médicos, enfermeiros e motoristas da equipe avançada têm autonomia para atuar como uma UTI móvel.


Agilidade e perícia
Foto: Gustavo Basso/DW
Boa parte dos atendimentos são feitos pelas equipes básicas, que perfazem em média 80% da frota do Samu, e que levam a bordo um enfermeiro e um técnico de enfermagem. Se o caso é complexo e exige a presença de um médico, as equipes avançadas, como da Dra. Iraci, são acionadas.


Cuidado humanizado
Foto: Gustavo Basso/DW
Às vezes, a avaliação de um parente ou responsável pelo paciente é equivocada e exige uma intervenção mais séria. Aqui, o caso desta paciente foi inicialmente notificado como dor abdominal. O caso logo evoluiu para falta de consciência com pressão baixa e hipotermia, o que a levou aos cuidados do enfermeiro Edmundo Silva, colega de Henrique e Nagay.


Missão cumprida
Foto: Gustavo Basso/DW
O trabalho do Samu termina quando o paciente é entregue à emergência de um hospital. "Na emergência atendemos diferentes casos, em ambientes diferentes. É somente você e sua equipe de mais duas pessoas para resolver a situação, sem um exército de profissionais adicionais. É mais desafiador, mas também mais recompensador", diz a Dra. Iraci, uma das pioneiras no Samu paulista.





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(DW)

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