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Sérgio Matos [Escritor e Poeta Português]

SÉRGIO MATOS- POETA E ESCRITOR.
Sérgio Elói Pinto Matos vive em Faro, Algarve-Portugal, cidade onde nasceu em 1950, casado.
-Chefe do Corpo de Escuteiros Marítimos de Preservação da Ria Formosa –
 Ginásio Clube Naval de Faro (CEMPRIA).
-Membro da Confraria Cultural Brasil/Portugal –
- Membro da Associação de Jornalistas e Escritores do Algarve (AJEA) –

LIVROS PUBLICADOS:


"O gotejar da alma"

Sinopse: Pingo a pingo me encho e transvazo/ A sede farto a pingos de alma/Gotejo a pobreza de mim movimentando a lonjura de tudo/Choro o que não tenho a mais pranto não obrigado/Sufocarei em aluvião... que de mim ninguém se condoa!

"O dedilhar de nossas palavras"

Sinopse: Sentado só - entre mim e eu... No umbroso da acácia... de enfoque, por entre a folhagem, sou aureloado por uma centelha de sol que abraça a ténue aragem. Ecoexisto! Sorvo os febricitantes verbos... Páginas e nenhuma página. Escrevo e circunscrevo... Rescrevo!Combino uma linha e conceitou dizer: É chegada a hora de jugular a pontuação - mais não transijo - ... Que vá lamber sabão!... Malsofrido... Dedilho as Palavras.

"Da minha janela afora
Pela janela de mim adentro".

- À Guisa de Posfácio –
A MEMÓRIA PRECEITUA A HISTÓRIA. Este conto que vos deixo é presença de mim mesmo. Tênue lembrança de um distante passado cujo presente, alvoraçado, é o manifesto possível de outro prazo descartado.

CONFIGURO O IRREPARTÍVEL PATRIMÓNIO DOS LARGOS – São Pedro e o Carmo. A desacomodada e colossal amálgama de cimento confrontada com as velhas alvenarias. Fachadas de casas gastas, duradoiras, imanentes de história, que tenazmente resistiram à inteligência humana erosiva no tempo.

ESCREVO SOBRE AS PESSOAS, pois não há cidades sem gente, seus hábitos que, insoluvelmente, demarcaram, assinalando os meus Largos. Gerações que os transformaram metamorfoseando-os numa constância de vicissitudes.

DEBRUÇO-ME SOBRE A RIA FORMOSA no desejo de a tornar a ver.

A VELHA PONTE. Apanhar os barcos da carreira para a Ilha de Faro: “Santa Natália”, “Isabel Maria”, “Ria Formosa”, “Gavião”, “Alegria”, os quais, no Ramalhete, no refluxo da maré, na desmesurada contracção da navegabilidade da Ria, em marés vivas, atafulhados de gente, bastas vezes ali davam em seco.

QUANDO OS BARCOS ENCALHAVAM, faziam as maravilhas dos veranistas, os inquilinos dos Largos que vos digo. Singulares, todos eles olhavam a água salgada de negro vestida, crestada de lodo. Lodo desprendido no libertador esgaravatar da possante hélice. O mestre do leme com a máquina à ré, a toda a força, pois tudo sai por onde entra, enterra na água, cada vez mais fundo, o cadaste do barco, refazendo a navegabilidade rumo à Ilha. As ovações, o clamor repontado de palmas, traduziam a alegria após a soltura dos barcos da carreira…
SULCAR OS ESTEIROS NO SAVEIRO de vela carangueja – o “Não Te Rales”.

EU, DO SOL ASSOLAPADO, na Ilha de Faro e na duna assoreado, brumoso, sob o pano-cru da vela espreguiçado. Por sal e com maresia odorado, vislumbrava o adejar iridescentes de asas, aves que, aqui e ali, debicando iam.

PORQUE A MEMÓRIA SE CLASSIFICA COM A HISTÓRIA. Sublinho quantos me animaram: Factos, Pessoas, Locais, Móbiles.

COLHE ESTE MEU LIVRO o rememorativo de numerosos amigos.


LIVROS EM MANIPULAÇÃO


"PAI VELHO
O MOÇO E O CÃO"

Escrevo a história dramática do pescador, seu neto e o cão. O pequeno barco que lhes protegia na safra – o saveiro - que, desajustadamente, virando-se em mar cavado, de vaga desencontrada, o matou.

Ilha de Faro anos 50 e dealbar de 60.

MONOGRAFIA  DO LARGO DE SÃO PEDRO E DO CARMO
BLOG DO POETA

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