Maurício Corrêa Leite. (Cassilândia, 6 de janeiro de 1954). Promotor de
leitura e arte. Educador brasileiro.
Fez o curso de magistério em sua terra natal, após terminar viajou para o Rio de
Janeiro para estudar teatro.
Em 1980 começou a contar histórias em aldeias indígenas na ilha do Bananal,
atual estado de Tocantins.
É um dos idealizadores do projeto "Malas de Leituras", apoiado
pela UNICEF e pela Universidade Solidária de Brasília, que estabeleceu um
método eficiente de formação de leitores.
Desde de 1990 é "fellow" da Ashoka Empreendedores Sociais.
O seu trabalho é reconhecido nacional e internacionalmente por diversas
organizações governamentais e não-governamentais, tais como a UNICEF, ASHOKA,
Universidade Solidária de Brasília, Escola Arvense de Brasília, Universidade
de Nova York, Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá, Biblioteca de Tábua e
Câmara Municipal de Tavira.
Foi o único brasileiro indicado ao prêmio Astrid Lindgren Memorial (Alma)
2012, do Conselho Sueco das Artes, o mais elevado prêmio internacional de literatura
infantil.
Fez-se educador pela arte no seio das teorias de Paulo
Freire, Montessori, Piaget e outros, mas foi no terreno dos muitos países em
que tem trabalhado, desde a Amazônia a Moçambique, que construiu o seu modelo
de intervenção, “ garimpando leitores “.
Associando uma bagagem teórica a um forte potencial de
comunicação, o trabalho desenvolvido por Maurício Leite é uma referência no
mundo da promoção da leitura.
Em Portugal, onde reside desde 2005, trabalhou em
Universidades, Associações e para mais de 27 Bibliotecas, onde tem
desenvolvido inúmeras acções dirigidas a crianças, pais e outros mediadores de
leitura. Através de um processo
de “residência continuada”, desenvolveu projectos de leitura que envolvem as comunidades, saíndo para fora das paredes das
bibliotecas para ir ao encontro dos leitores.
O seu trabalho nos
países de língua portuguesa, valeu-lhe já por três vezes a nomeações importantes.
Projetos/oficinas.
O projeto
“Malas de Leitura”, segundo Maurício Leite, surgiu da necessidade de se desenvolver
no Brasil uma ação que possibilitasse o acesso à leitura, com um trabalho
educativo inovador e adequado as comunidades de regiões isoladas do interior do
país. Através dele foi criado um método eficiente de formação de leitores. As
malas viajam de ônibus, de barco, canoa, charrete, bicicleta, a pé e levam em
seu interior os melhores livros para o estímulo à leitura e instrumentos de
formação de cidadãos leitores, condição fundamental para o desenvolvimento de
um país.
Mala de Leitura - Oficina
Uma experiência com promoção do livro e incentivo a
leitura que partiu da Amazónia no Brasil e que é trabalhada actualmente nos
países de língua portuguesa, nos Estados Unidos, México e Espanha. A Mala de
Leitura promove o intercâmbio entre culturas através do livro. Trata-se de um
trabalho inovador na formação de novos leitores e que faz da leitura algo
divertido e “prazeroso”.
Público Alvo: Docentes, Técnicos de Bibliotecas,
Animadores Sócio - Culturais, Pais.
Olhos de Ver. Olhos de Ler - Literatura Infanto-Juvenil. Oficinas
O mundo moderno exige à prática de novas leituras
quotidianas. Exige a ler além das letras ou a ficar submetido a todos os tipos
de dominação: A leitura de imagem. A imagem como processo narrativo. Livros
para a infância e multimédia. Como Ler imagens e como as interpretar. - além
das imagens clássicas da história da arte, de estilos como o gótico, o
surrealismo, impressionismo, barroco, arte nouveau e outros tantos, temos
também as influências modernas como a tv, o cinema, o desenho animado, o
computador. Como se cruzam estas linguagens no livro para a infância e
juventude IR PARA ALÉM DAS LETRAS PARA LER, PARA INTERPRETAR, REFLECTIR, E
DESENVOLVER UMA POSTURA CRITICA DIANTE DAS IMAGENS PROPOSTAS. Vamos pois
desvendar os mistérios das histórias contadas através das Mídias.
Público Alvo: Docentes, Técnicos de Bibliotecas,
Animadores Sócio - Culturais e Pais.
Quem tem medo do Lobo Mau?
Uma oficina que fala sobre lobos? Sobre maus? Sobre lobos
maus? “…ninguém conhece a história verdadeira, porque ninguém jamais escutou o
meu lado da história”. (2) “…Rip Van Winkle, sentiu um vago arrepio de medo.
Espiou ansioso na direção de onde viera o chamado …” de susto em susto, de
história em história, abrem-se 15 livros onde lobos, fantasmas, anões,
feiticeiras e bruxas criam o medo e o espanto. A análise do texto e da
ilustração, levará ao diálogo entre ambos e a uma abordagem artística integrada,
onde se cruzam múltiplas linguagens. Chegaremos à produção de novos e
misteriosos textos, à identificação de critérios fundamentais para a seleção de
acervo e à descoberta de como trabalhar o livro na escola, em casa e na
biblioteca, tendo sempre em perspectiva a formação continuada do leitor.
(1) – A verdadeira história dos três porquinhos. Jon
Scieszka/Lane Smith
(2) Rip Van Winkle, de Washigton Irving, ilustrado por John Howe.
Público Alvo: Público Alvo : Docentes, Técnicos de
Bibliotecas, Animadores Sócio - Culturais.
Ponto de Tecer Poesia - Oficina
Oficina que parte do maravilhoso livro de Sylvia Orthof,
para a apresentação outros livros de poesia para crianças e jovens, num
trabalho pratico entre leituras e encantamentos.
Aqui se buscam intertextualidades cruzando livros de :
Roseana Murray, Marina Colasanti, Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes, Sidónio
Muralha Cecília Meireles, Paulo Leminski, Luísa Ducla Soares, poetas russos e
muitos outros mais. Vamos tecer? Vamos tecer poesia?
Público Alvo : Docentes, Técnicos de Bibliotecas,
Animadores Sócio - Culturais.
Contar com os Livros
Sessão | Duração: 50minutos
Sessão de leitura em voz alta com livro em presença, onde
se constrói um itinerário de leituras que conduzem ao desenvolvimento da
escuta, a experiência do encantamento, à vivência participada da leitura, com o
objectivo exclusivo da fruição e aproximação da criança e do jovem, com o livro
e dos seus criadores.
Público Alvo : Crianças e jovens
"Falar de promoção da leitura em qualquer espaço, em
qualquer país, faz sempre sentido. É que, para se promover a leitura, não
importa o número de livros ou o número de leitores.
Para se promover a leitura, basta que haja um único livro
na única estante da única biblioteca existente num raio de centenas de
quilómetros. Fez sentido no Brasil, mesmo que não existisse nem um livro nas
aldeias perdidas do Pantanal brasileiro ou da floresta amazónica que o Maurício
Leite visitou durante vinte e cinco anos com o Projecto Mala de Leitura.
Conheci o "brasileiro" Maurício Leite há alguns
anos, no II Festival de Contadores de Histórias de Língua Portuguesa em Maputo. Ele foi o
sucesso do Festival, e esse sucesso deveu-se à simplicidade com que contava uma
história, à magia que punha ao contá-la, ao entusiasmo que transmitia às
crianças, ao amor pelos livros e pela leitura.
Desde aí, nunca mais perdemos o Maurício de vista. Fez
para a Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas algumas acções de formação
para pais e mediadores. Participou nas oficinas práticas do primeiro Mestrado
em Educação e Leitura da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação de
Lisboa. Fez também alguns ateliers dirigidos directamente à crianças. Recordo,
por exemplo, a sua ida à Biblioteca Nacional de Portugal, no Dia Mundial da
Criança de 2009. Pela primeira vez, a BNP abriu a porta a quatro turmas de
meninos de 9 anos que, para além da visita, assistiram, deslumbrados, às
histórias do Maurício. Histórias com livro, já que o Maurício, conta aquilo que
está escrito, enquanto mostra as imagens que acompanham as palavras que vai
revelando. Mas um livro, nas mãos do Maurício, deixa de ser um objecto vulgar.
Ele sabe levar os livros até às crianças, numa mala colorida onde cada livro se
transforma num pássaro, num coelho, num jacaré, num conjunto de experiências
mágicas que nunca mais vão esquecer."
Maria Carlos
Loureiro
Directora de Serviços do Livro
Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas _ DGLB
"Quem não conhece Maurício Leite…perdeu! o curriculum
vitae é de festejar, para os que amam a leitura. Ele começou pelas águas do
pantanal com uma mala de brinquedos de burriti – sua coleção é aí sim,
invejável… - e um mini-camarim, com espelho e maquiagem para encenar folguedos
da memória oral. O encontro com a literatura
infantil transformou o trabalho em Malas de Leitura que já percorreram quase
todos os quadrantes da língua portuguesa, em 20 anos ininterruptos, com apoio
de grandes instituições… Maurício, de bom , humor e de artes picarescas, comove
com ternura seu público, cativa plateias pela simplicidade, a mesma que camufla
a larga experiência, o notório saber, o compromisso profissional com a promoção
da leitura, sobretudo entre crianças. Quem não conhece Maurício Leite…
aproveite!"
Eliana Yunes Professora Associada da PUC-Rio
Cátedra Unesco de
Leitura
"Maurício Correia Leite é arte-educador e diretor teatral.
Percorrendo remotas áreas dos estados do Amazonas e do Mato Grosso, Maurício
Leite consegue despertar nas pessoas,
principalmente crianças e jovens, o gosto pela leitura. Seu projeto Malas de
Leitura e Oficina de Brinquedos visita escolas isoladas no meio da floresta e
oferece, além de leitura selecionada e agradável, teatro de bonecos, discos e
fitas gravadas. Sua idéia com o projeto de leitura é promover o direito do
cidadão à leitura e ao patrimônio cultural. Em 1998, Maurício realizou em Nova York, nos Estados
Unidos, e também em cidades brasileiras, uma exposição de 120 brinquedos feitos
a partir do talo da folha do buriti, uma espécie de palmeira encontrada em
abundância em várias regiões do Brasil, principalmente no Centro-Oeste. Em
2000, Maurício já havia reunido 3.500 peças de brinquedos populares e promovia
palestras em bibliotecas públicas, seminários de contadores de histórias, além
de programas de geração de renda para pessoas em situação de risco social,
produzindo projetos culturais. O projeto Mala de Leitura foi terceirizado em
quatro escolas e, com o apoio do Unicef, Maurício está preparando uma Cartilha
Nacional de Leitura para professores e pais."
Ashoka - Brasil e Paraguai
Ashoka - INNOVATORS FOR THE PUBLIC
"...O seu trabalho é reconhecido nacional e
internacionalmente por diversas organizações governamentais e
não-governamentais, tais como a UNICEF, ASHOKA, Universidade Solidária de
Brasília, Escola Arvense de Brasília, Universidade de Nova York, Secretaria
Municipal de Educação de Cuiabá, Biblioteca de Tábua e Câmara Municipal de
Tavira.
Foi o único brasileiro indicado ao prêmio Astrid Lindgren
Memorial (Alma) 2012, do Conselho Sueco das Artes, o mais elevado prêmio
internacional de literatura infantil..."
Astrid Lindgren Memorial Award 2012
O homem
da mala azul
Apaixonado
por histórias, o educador Maurício Leite especializou-se no aprendizado
itinerante e, ao longo dos anos, estimula o público infantil a descobrir o
prazer da leitura.
Quando
criança, o contador de histórias Maurício Leite, hoje aos 57 anos, enfileirava
as cadeiras de casa no quarto e fingia que ali estavam sentados alunos. Ele era
o professor. Sentia felicidade em apresentar à plateia seus conhecimentos. Anos
mais tarde, Maurício tornou-se um verdadeiro educador. Cursou magistério em sua
terra natal, Cuiabá (MT), e foi ao Rio de Janeiro estudar teatro.
Queria
unir duas paixões: encenação e leitura. Maurício também tinha planos de
difundir o prazer que vem dos livros, mostrar a cada vez mais gente que é
possível viajar, mesmo quando há limitações para sair do lugar, e abrir a mente
para a vida. Para conseguir esse resultado, era preciso mobilizar as pessoas
desde a infância.
No
caminho da realização desse desejo surgiu a ideia da mala do livro, pensada por
Maurício, que começou a passear por aldeias indígenas de Mato Grosso, na Ilha
do Bananal. Ele percorria os lugares mais distantes, sem acesso à cultura, para
contagiar meninos e meninas com arte. A mala azul viajava — e continua viajando
— carregada de pelo menos 30 exemplares.
São
livros de todos os tamanhos, cores e formatos. Quando a mala se abre, a
surpresa é geral. Há livros que se parecem com caixas, enquanto outros,
minúsculos contam histórias de amor. Para Maurício, surpreender é fundamental.
Alguns dos exemplares que ele transporta são dobráveis. Enquanto a criança abre
a publicação, vai descobrindo um bicho novo, uma palavra ou um mundo inédito.
Tudo isso acompanhado do poder de interpretação de Maurício — que inventa vozes
para os personagens e canta.
Maurício
não carrega somente livros em português: traz alguns em chinês, francês,
italiano. “É preciso ampliar o conceito de leitura. Se uma criança vê as
figuras, se surpreende, entende a mensagem, conhece algo novo, ela leu”,
explica o educador. Ele não usa a expressão “hábito de leitura” e explica o
porquê: “Um hábito é algo que você pode ter e deixar de ter. A leitura não deve
ser uma obrigação, mas um prazer”. Ele dispensa ainda o uso de diminutivos,
como “historinha” e “livrinho”, para falar com as crianças.
Este ano,
Maurício foi o único brasileiro indicado a uma importante premiação na Suécia
voltada à literatura infantil, o Prêmio Astrid Lindgren Memorial (Alma). Se
vencer, levará para casa mais de 800 mil euros, o equivalente a aproximadamente
R$ 1,8 milhão. Atualmente, Maurício está em Brasília, onde fica até o fim deste
mês. Passará uma temporada no Colégio Arvense, na 914 Norte, para contar suas
histórias e montar uma bebeteca — biblioteca para bebês. Ele pretende ainda
ministrar cursos para professores de escolas públicas do DF, além de participar
de eventos relacionados à leitura.
Brasília
foi a última cidade onde Maurício morou antes de sair do país. Hoje, ele vive em Portugal. Cinco
anos se passaram desde a última visita dele ao Brasil. “Voltei este ano porque
fiz uma proposta ao colégio e a outras entidades e ela foi aceita. Não tive
convite.” Em sua passagem por Brasília, Maurício visitou assentamentos em
Samambaia e em São
Sebastião, regiões administrativas que começavam a surgir,
com sua mala encantada.
O educador
não se lembra exatamente de quando começou a contar histórias infantis de seu
jeito tão peculiar. “Eu conto histórias desde que era criança.” Inicialmente,
viajava somente dentro do Brasil. Depois de trabalhar com a então primeira-dama
Ruth Cardoso, surgiu a oportunidade de se apresentar na África.
Tal
proposta, à época, destoava de seus planos. “Eu queria morar em Nova York. Apesar
de ter nascido na área rural, me tornei um ser urbano, apreciador de arte,
cinema, museus. Fiz uma proposta ao Palácio do Itamaraty para levar meu
trabalho para os Estados Unidos, mas, quando viram a mala azul, eles (os
funcionários do Itamaraty) tiveram a ideia de me enviar à África. Era bem
diferente do plano inicial, mas aceitei.”
No
continente africano, Maurício conheceu uma realidade triste, a de campos
minados e conflitos armados. “Eu pedia: ‘me leve ao pior lugar’. Queria viver
isso, aprender com a situação. Havia poucos recursos, então eu levava meus
bonecos feitos de meia, os livros, para aquelas crianças às quais nada
chegava.” Ao retornar ao Brasil, Maurício retomou o trabalho em favelas e
comunidades carentes. Onde houver alguém disposto a voltar seu olhar para os
livros, lá estará ele, disposto a facilitar os caminhos prazerosos da leitura.
Homenagem
O prêmio
foi lançado em 2002 pelo Conselho Sueco das Artes, em memória da escritora que
criou a famosa personagem Pipi das Meias Altas. Destina-se a homenagear,
anualmente, escritores, ilustradores
e
entidades de todo o mundo que promovam a literatura infantil.
É com um
jeito tranqüilo e utilizando na medida certa a voz e gestos que o educador Maurício
Leite conta histórias para crianças, de um jeito todo especial, há anos em
diversas comunidades do país.
Maurício
Leite é um brasileiro irrequieto e sem papas na língua. Arte-educador, com
trabalho realizado nos mais diversos locais do mundo mas com especial
incidência nos PALOP, começou a guardar parte da bagagem em Portugal, nos
últimos anos. Foi em Cascais, junto à sua casa, que conversámos sobre o peso
dos livros e muitas outras coisas.
O aventureiro da literatura
O contador de histórias Maurício Leite percorre o país para estimular a paixão
pelos livros em crianças e adolescentes O educador Maurício Corrêa Leite tem 43
anos e até hoje recorre ao “Era uma vez…” para iniciar uma boa conversa. Leite
é viciado em histórias infanto-juvenis. Corresponde-se com grandes escritores
brasileiros, participa de feiras de livros, não perde lançamentos. É um
contador de histórias. “Vendo o prazer da leitura”, diz. Traz na memória cada
palavra de todos os 50 livros que carrega numa mala azul-escura, de compensado
de madeira. Peregrina por escolas, livrarias, teatros, igrejas e tabas
indígenas para conquistar novos leitores.
Os livros variam. As histórias, escolhe a dedo. Na mala de Leite estão
clássicos da literatura nacional e mundial. Livros de Machado de Assis, James
Joyce e Umberto Eco perfilam-se com os de Ana Maria Machado e Lygia Bojunga,
vencedoras do Hans Christian Andersen, o Nobel da literatura infanto-juvenil.
Marcelo, marmelo, martelo, de Ruth Rocha, Ponto de tecer poesia, de Sylvia
Orthof, e Cena de rua, de Angela Lago, ocupam lugar de destaque. ”O livro atiça
a imaginação, entretém, educa”, diz ele. “É uma viagem por realidades variadas,
cheia de prazer.”
Solteiro, Leite começou a garimpar leitores em 1980, na Ilha do Bananal, entre
o Tocantins e Mato Grosso. Trabalha na região até hoje. Nas comunidades
indígenas e na zona rural, encanta ouvintes e ensina crianças e adolescentes a
brincar com as palavras. No início, esperava a hora da missa, pedia permissão
ao padre e contava uma história com o livro na mão, antes da celebração. Nos
primeiros anos, recebeu apoio do Unicef e de uma fundação americana. Hoje, vive
dos convênios com escolas para desenvolver programas de leitura e capacitar
professores e presta consultoria a projetos de geração de renda com o
artesanato em aglomerados pobres.
Seleciona as obras com a ajuda da educadora Cristiane Salles, com quem trabalha
há 12 anos. Ela lê os lançamentos infanto-juvenis e os avalia. O projeto dos dois
atraiu o interesse de instituições de ensino dos grandes centros urbanos.
Cristiane coordena, desde 1999, o programa de leitura da Escola Arvense de
Brasília, de ensino infantil e fundamental. Diariamente, os alunos participam
da Hora da Mala. Os livros circulam pelas salas. Hoje, os 500 estudantes lêem,
em média, 120 títulos por ano. A convite da Universidade de Nova York, Leite
ensina empresários e educadores americanos a desenvolver na criança o amor pela
literatura. O contador de histórias quer criar uma legião de apaixonados por
livros no planeta.
Maria Clarice Dias, de Brasília
Revista Época
Edição 144 19/02/2001
Contatos
Maurício Leite está disponível através dos seguintes
contatos:
Email: mauriciorei@hotmail.com
Telef.: 00 351 96 341 55 54
Poderá contatar diretamente do site aqui:
Formulário de contato
Fonte:
Diario de Cuiabá
Entrevista
Maurício Corrêa Leite
Todos os direitos autorais reservados ao autor .
4 comentários
Gostaríamos de ver a possibilidade de fazer o seu trabalho na nossa escola. Os professores que fazem o curso do PNAIC-SEEDF, tiveram uma mostra e gostaram muito. Nossa escola atende alunos do 1º ao 5º ano.
Se for possível agendar para o dia 17/10/2013.
Contato: 39019339
Virginia
Coordenadora da EC do SMU
Gostaríamos de ver a possibilidade de fazer o seu trabalho na nossa escola. Os professores que fazem o curso do PNAIC-SEEDF, tiveram uma mostra e gostaram muito. Nossa escola atende alunos do 1º ao 5º ano.
Se for possível agendar para o dia 17/10/2013.
Contato: 39018339
Virginia
Coordenadora da EC do SMU
Pena que só exista um Maurício Leite, conheci seu trabalho Nota 1000.
Pena que só exista um Maurício Leite, conheci seu trabalho Nota 1000.
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