INDEPENDÊNCIA OU MORTE [ Luiz Carlos Amorim]
Que independência, que liberdade é essa que não dá perspectiva nenhuma de amanhã? Há que se pensar com menos imediatismo, há que se pensar no depois, no mais adiante.
Como festejar a nossa independência, se ela se esvai no descaso de nossos governantes, na falência da saúde, da educação, da justiça e da segurança? Como comemorar uma coisa que não temos, que foi solapada por políticos imorais e corruptos, que ao invés de defender os direitos do cidadão, ao contrário, roubam descaradamente os impostos tantos que ele paga com tanto sacrifício, a maior quantidade de impostos do mundo?
Como podemos nos considerar independentes se estamos a mercê políticos corruptos que têm a conivência da justiça?
Precisamos, nós cidadãos, proclamar a nossa independência, não votando mais nesses “senhores” que aí estão, escolhendo melhor ou mesmo não votando em ninguém, se não houver um candidato decente, para manifestarmos nossa insatisfação e revolta com tanto desrespeito, desonestidade, falta de vergonha na cara, mesmo, falta de hombridade e humanidade.
O povo não sabe a força que tem, não sabe que assim como colocamos o bando de sanguessugas no poder, podemos tirá-los. Infelizmente para nós, cidadãos, o sistema de manipulação usado para que os eleitores não se levantem e tentem mudar o estado caótico em que nos encontramos, que é o futebol e a novela, está funcionando muito bem. As pessoas se projetam no problema de personagens fictícios, esperam ansiosamente para torcer fanaticamente pelo time favorito e se esquecem dos seus problemas reais, da vida, que vai ficando cada vez pior, porque não temos governantes e políticos corretos e capazes.
Precisamos nos libertar dessa dependência, dessa impunidade que aumenta dia a dia, que transforma nosso país em um lugar perigoso de se viver. Precisamos dar nosso grito de independência, ou morreremos.
Nenhum comentário
Postar um comentário