Adriana Varejão (Rio de Janeiro, 1964) é uma artista plástica brasileira contemporânea.
Filha de um piloto da aeronáutica e de uma nutricionista fez cursinho pré-vestibular no colégio Impacto.
Foi cursar engenharia na Puc. No meio tempo, fez cursos de arte. E pronto. “Acho que um dia eu acordei e virei artista”, brinca. Alugou um ateliê e começou a produzir. "Não pensava se conseguiria ou não viver da própria arte. Eu estava vivendo, fazendo as coisas, descobrindo a minha linguagem. Não estava preocupada se ia ou não expor, quanto ia ganhar, qual ia ser meu galerista. Falo para os estudantes isso quando vou dar palestras. Vejos as pessoas muito preocupadas com o resultado. Não é por aí. É preciso apenas encontrar suas voz. “E achar a tal linguagem, de acordo com ela, nunca é fácil. ” É muito sofrimento. Cada vez que você olha uma tela em branco acredita piamente que não vai ter mais idéias, que vai ficar bloqueada. O processo de criação é dolorido.”
Participou de diversas exposições nacionais e internacionais, entre elas, na Bienal de São Paulo, Tate Modern em Londres e MoMa em Nova Iorque. Trabalha bastante com azulejos e está entre as mais bem-sucedidas do circuito mundial.
Sua obra tem como base o período colonial brasileiro e se inspira nos botequins cariocas e nos banheiros públicos europeus.
Adriana Varejão vive e trabalha no Rio de Janeiro, onde nasceu. Realizou sua primeira exposição individual em 1988 e na mesma época participou de uma coletiva no Stedelijk Museum, Amsterdã. Participou de importantes Bienais como Veneza e São Paulo e sua obra já foi mostrada em grandes instituições internacionais como MOMA (NY), Fundação Cartier em Paris, Centro Cultural de Belém em Lisboa e Hara Museum em Tóquio. Em 2008, foi inaugurado um pavilhão com obras suas no Centro de Arte Contemporânea Inhotim em Minas Gerais. Adriana está presente em acervos de importantes instituições, entre elas Tate Modern em Londres, Fundação Cartier (Paris), Stedelijk Museum (Amsterdã), Guggenheim (Nova Iorque) e Hara Museum (Tóquio).
Através da releitura de elementos visuais incorporados à cultura brasileira pela colonização, como a pintura de azulejos portugueses, ou a referência à crueza e agressividade da matéria nos trabalhos com “carne”, a artista discute relações paradoxais entre sensualidade e dor, violência e exuberância. Seus trabalhos mais recentes trazem referências voltadas para a arquitetura, inspirada em espaços como açougues, botequins, saunas, piscinas etc, e abordam questões tradicionais da pintura, como cor, textura e perspectiva.
“A pintura é minha raiz, da mesma forma que o Brasil”
Adriana Varejão é atualmente uma das figuras mais importantes da arte contemporânea. Participou de mais de 70 exposições em diversos países e ganhou em 2008 um pavilhão dedicado à sua obra no Centro Inhotim de Arte Contemporânea.
Participou de diversas exposições nacionais e internacionais, entre elas, na Bienal de São Paulo, Tate Modern em Londres e MoMa em Nova Iorque. Trabalha bastante com azulejos e está entre as mais bem-sucedidas do circuito mundial.
Sua obra tem como base o período colonial brasileiro e se inspira nos botequin cariocas, mercados de carne e nos banheiros públicos europeus. Através da releitura de elementos visuais incorporados à cultura brasileira pela colonização, como a pintura de azulejos portugueses, ou a referência à crueza e agressividade da matéria nos trabalhos com “carne”, a artista discute relações paradoxais entre sensualidade e dor, violência e exuberância. Seus trabalhos mais recentes trazem referências voltadas para arquitetura, inspirada em espaços como açougues, botequins, saunas, piscinas etc, e abordam questões tradicionais da pintura, como cor, textura e perspectiva.
Exposições Individuais
2012 – Adriana Varejão, Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil
2011 – Victoria Miro Gallery, London, UK
2009 – Galeria Fortes Vilaça, São Paulo, Brasil
Lehmann Maupin Gallery, New York, USA
2008 – Centro de Arte Contemporânea Inhotim, Minas Gerais, Brasil
Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte, Brasil
2007 – Hara Museum, Tokyo, Japan
2006 – Fotografia como Pintura, Sesc Petrópolis, Rio de Janeiro, Brasil
2005 – Chambre d’échos/Câmara de Ecos, Fondation Cartier Pour L´Art Contemporain, Paris, France;
Centro Cultural de Belém, Lisboa, Portugal;
DA2 – Domus Artium 2002 Salamanca, Spain
Galeria Fortes Vilaça, São Paulo, Brasil
2004 – Saunas, Victoria Miro Gallery, London, UK
2003 – Lehmann Maupin Gallery, New York, USA
2002 – Galeria Fortes Vilaça, São Paulo, Brasil
Galeria Soledad Lorenzo, Madrid, Spain
Victoria Miro Gallery, London, UK
2001 – Azulejões, Centro Cultural Banco do Brasil, Brasília, Brasil
Azulejões, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, Brasil
Galeria Pedro Oliveira, Porto, Portugal
2000 – Azulejões e Charques, Galeria Camargo Vilaça, São Paulo, Brasil
Bildmuseet, Umea, Sweden
Borås Konstmuseum, Borås, Sweden
Lehmann Maupin Gallery, New York, USA
1999 – Alegria, Galeria Camargo Vilaça, São Paulo, Brasil
1998 – Trading Images, Pavilhão Branco, Instituto de Arte Contemporânea, Lisboa, Portugal
Galeria Soledad Lorenzo, Madrid, Spain
1997 – Galeria Ghislaine Hussenot, Paris, France
1996 – Galeria Barbara Farber, Amsterdam, Netherlands
Galeria Camargo Vilaça, São Paulo, Brasil
1995 – Annina Nosei Gallery, New York, USA
1993 – Thomas Cohn Arte Contemporânea, Rio de Janeiro, Brasil
1992 – Galeria Barbara Farber, Amsterdam, Netherlands
Galeria Luisa Strina, São Paulo, Brasil
1991 – Thomas Cohn Arte Contemporânea, Rio de Janeiro, Brasil
1988 – Thomas Cohn Arte Contemporânea, Rio de Janeiro, Brasil
Livros
ADRIANA VAREJAO- ENTRE CARNES E MARES -
BILINGUE – PORTUGUES / INGLES
Formato: Livro
Autor: SANTIAGO, SILVIANO
Editora: EDITORA COBOGO
Assunto: ARTES
ADRIANA VAREJAO – FOTOGRAFIA COMO PINTURA
Formato: Livro
Autor: VAREJAO, ADRIANA
Editora: ARTVIVA EDITORA
Assunto: ARTES
ADRIANA VAREJAO – CHAMBRE D’ECHOS / ECHO CHAMBER
Formato: Livro
Autor: VAREJAO, ADRIANA
Editora: ACTES SUD
Assunto: ARTES
“Entre carnes e mares” é o livro mais completo sobre a obra da artista plástica carioca, contendo mais de 170 reproduções de suas pinturas, além de fotografias e instalações. Esta publicação bilíngue reúne seus trabalhos mais importantes e conta ainda com cinco ensaios críticos de autores consagrados como Silviano Santiago, Lilia Moritz Schwarcz, Karl Erik Schøllhammer, Luiz Camillo Osorio e Zalinda Cartaxo.
Este volume oferece ao leitor um rico panorama da trajetória da artista, partindo dos seus mais novos Pratos e passando pelas influências barrocas, pelo azul dos azulejos e dos mares e pelos quadros em carne viva. O visual incrível do livro traduz a força da intensa pesquisa por trás da obra. São mais de 170 reproduções de suas pinturas, além de fotografias e instalações, grande parte do acervo de Varejão.
O livro fala de uma trajetória de 26 anos com obras que remetem ao Barroco, à azulejaria mineira e à experiência de ser mãe. Produções nunca expostas, da década de 80, e também recentes, como a dos pratos, iniciada em 2009. “Essa série de pratos enormes, com um metro e sessenta de altura é inspirada na cerâmicas do português Rafael Bordalo Pinheiro e passeiam pelo universo feminino. É o trabalho ao qual Adriana se dedica no momento, e que foi acompanhado pela editora Isabel Diegues, organizadora do livro. “ Tudo começou a partir de uma palestra de Adriana Varejão, proferida no Guggenheim Museum de Nova York, a partir de aspectos da obra, autores de áreas distintas fizeram seu recorte aproximação com o trabalho da artista”, explica Isabel.
Fonte:
Adriana Varejão
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Um comentário
São imagens que me levam a pensar sobre as verdades que busco. Busca que se integram com as visões destas telas. Se mistura com quem eu sou e o mundo em que vivo.
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