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Parintins - uma pedra rara para o mundo ver.[Jane Uchôa]

Parintins - uma pedra rara para o mundo ver.
Parintins é uma pedra rara em forma de ilha incrustada na floresta amazônica, localizada pertinho de Juruti (Pará), Uricurituba, Nhamundá e Barreirinha. Esta pedra brilha uma vez por ano mais ainda reluzindo vermelho e azul quando a sua população de 102.033 habitantes quase dobra por causa da visita de milhares de turistas que vem do mundo inteiro para assistir o Festival Folclórico de Parintins.
Mas Parintins é um ilha de 5.592 km quadrados, como será que cabem mais 86.000 pessoas (festival de 2011/IBGE)? 

Além de hotéis e pousadas, a cidade recebe o apoio da população residente que alugam suas casas para receberem os turistas, os barcos também abrigam os que vem por este meio, iates 5 estrelas luxuosos ancoram na praia com milhares de turistas estrangeiros, barcos mais simples como os recreios também trazem os brincantes e alguns mais aventureiros passam o dia na farra e a noite no festival, acabam dormindo nas praças e praias sob a proteção dos astros. Existe lugar para todo mundo que chega e a ilha balança literalmente, reza a lenda que um dia afundará, será?

A pedra amazonense tem a honra de portar o título de ser um dos mais importantes Patrimônio Cultural da América Latina, é um município bem desenvolvido que possui economia estável e é detentora do maior rebanho de bovinos do estado, sendo também o segundo município mais populoso do Amazonas.
A cidade abriga muitos artistas locais, verdadeiros artesãos tecem as belezas do Festival que possui fantasias enormes, luxuosas e muito folclóricas remetendo a cultura indígena. Quando Joãozinho Trinta visitou Parintins ficou deslumbrado quando viu que as alegorias se mexiam, abriam os olhos, abriam a boca e praticamente criavam vida na arena, diante bonecos enormes mecanizados procurou os artesãos e levou a nossa “”Engenharia cabocla””  através das mãos de  Juarez Lima, Karú Carvalho, Jair Mendes e tantos outros representados atualmente por Rossy Amoêdo, Teco Mendes, Algles Ferreira, Glaucivan Silva para o Rio de Janeiro  enaltecendo cada vez mais a arte parintinense. O carnaval carioca inseriu em suas alegorias estáticas a vida que os artesões parintinenses sabiam dar à sua festa, depois que Joãozinho Trinta levou a arte cabocla o Festival passou a ser conhecido no eixo Rio-São Paulo apesar de já não ser mais novidade em inúmeros países da Europa há muito anos.

Palavras de  Maurício Kubrusly comentarista de carnaval “Felizmente vazou para o Brasil a arte de Parintins é preciso aprender muito com eles ”ou o renomado sambista Arlindo Cruz que disse: “Eles vieram pra ficar” o dois pra la e dois pra cá foi descoberto pelo resto do país, sem esquecer que o Amazonas também fica no Brasil.
Atualmente o festival é patrocinado por várias empresas de grande porte. Em 2008, a Adidas criou um tênis com foco no festival com dois modelos diferentes: o azul e o branco. A Coca-Cola chega a mudar a cor das suas latas e banners, pintando seu secular logotipo com azul, para agradar tanto o Caprichoso quanto o Garantido. Em 12 anos, a companhia investiu R$ 42 milhões no evento. Em 2008, a rede de TV Bandeirantes comprou por R$ 10 milhões os direitos de transmissão do festival e o país inteiro pode assistir na última semana de junho o espetáculo. A apresentação de cada boi custa em torno de R$ 6.000.000,00 milhões de reais e é patrocinada por muitas empresas importantes além da Coca-cola e Adidas, empresas como Bradesco, Petrobrás e OI.

Mas há de se entender que o Boi-Bumbá não é carnaval amazônico, temos o nosso carnaval nos moldes que o país tem em todos os estados. O Festival é folclórico, regional conta uma história e apesar de muito colorido e brilho não há samba nem passistas, no lugar de samba enredo temos as toadas, em vez de puxador de samba temos o levantador de toadas, no lugar de Madrinha de Bateria temos a Cunhã –Poranga, a índia guerreira mais bela da tribo, em vez de bateria temos a batucada do boi, e as alas são substituídas pelas tribos em seus rituais, a porta bandeira é o nosso porta estandarte e o festival acontece em três dias, são três apresentações, alternando-se  a ordem dos bois garantido e caprichoso, a arquibancada chama-se Galera e também participa do evento.
A festa tem enredo, música, dança e seus itens são julgados recebendo notas de jurados, e segue o seguinte roteiro:


Música
Chamada aqui de  toada, acompanhada por um grupo de mais de 400 ritmistas. Os Bois dançam e cantam por três horas, com ordem de entrada na arena alternada em cada dia. As letras das canções versam sobre o passado de mitos e lendas da floresta amazônica,  incluem-se  também sons da floresta e canto de pássaros.


Ritual
O ritual conta lenda de Pai Francisco e Mãe Catirina que conseguem, com a ajuda do Pajé, fazer renascer o boi do patrão. A lenda diz que Mãe Catirina, grávida, deseja comer a língua do boi mais bonito da fazenda. Para satisfazer o desejo da mulher, Pai Francisco manda matar o boi de estimação do patrão, quando é descoberto tenta fugir, mas é preso e o Pajé ajuda a ressuscitar o boi, os dois são perdoados e há uma grande festa.
A festa contém 21 itens que recebem notas dos jurados nas três noites, no final somam-se os pontos e é apontado o vencedor do Festival, os itens são:


Apresentador
É o centro do espetáculo, conduz o tema. Precisa ter afinação, dicção, timbre e técnica de canto. A  figura do apresentador sempre é  remetida à imagem de Paulinho Faria, que foi apresentador do Boi-Garantido por 26 anos.


Levantador de toadas
Interpretadas todas as músicas. É uma figura muito  importante,  a sua técnica, força e a beleza de sua interpretação são responsáveis pelos pontos e por trazer à tona a emoção dos brincantes. David Assayag é o mais reconhecido levantador do festival, que participou do Boi Garantido do ano de 1994 até o ano de 2009, passando no ano de 2010 para o Boi Caprichoso, David Assayag é deficiente visual e sua voz encanta a todos que chegam na ilha.


Amo do Boi
O Amo do Boi representa bem o folclore,  toca o berrante e tira  verso em grande estilo. É ele que chama o Boi  para bailar.


Sinhazinha da Fazenda
Filha do dono da fazenda. Seus requisitos são graça, desenvoltura, simplicidade, alegria, saúda o boi e o público, ela veste-se como as sinhazinhas do tempo da escravidão com seu vestido rodado e chapéu bordado.


Figuras Típicas Regionais e Lendas Amazônicas
São alegorias gigantes que se movimentam, abrem e fecham os olhos, abre a boca, mexem os braços. Coreografias e fantasias originais, com muita luz e fogos, fazem o espetáculo brilhar. Imaginação, envolvimento e encenação são os requisitos.

Porta Estandarte
É o símbolo do Boi em movimento. Muita garra, desenvoltura, elegância, alegria, sincronia de movimentos entre o bailado e o estandarte são fundamentais neste item.

Cunhã Poranga
Significa a moça mais bonita da tribo, uma india guerreira e guardiã, é um dos itens que mais chama atenção no Festival pela beleza da  nativa de Parintins. Ela expressa força através da beleza.

Rainha do Folclore
É a expressão do poder  pela manifestação popular. A Rainha deve ter graça, movimentos com desenvoltura e incorporação.

Boi Bumbá Evolução
É o símbolo, motivo e razão de ser do festival. Possui geometria idêntica, leveza, alegria, evolução, encenação, coreografia e movimentos de um boi real. A pessoa  que comanda estes movimentos é chamado de tripa do boi, e é o mesmo que confecciona a fantasia.O Boi Garantido é vermelho e o Caprichoso é azul.

Tribos Indígenas
Neste item considera-se: sincronia de movimentos, fidelidade às raízes, cores, expressões cênicas, formas de dançar e movimentos originais, as tribos resgatam a cultura indígena aproximando-se o máximo possível.

Ritual
É o apogeu da apresentação. O Ritual é uma dramatização teatral  muito comovente, acabando  sempre com a mágica  intervenção do Pajé curandeiro e temido feiticeiro, que  dança a pajelança. É um momento muito esperado.

Galera
A galera (torcida da arquibancada) dá o seu show à parte. Enquanto um Boi se apresenta, sua galera participa com todo entusiasmo e desempenho também é julgado. Do outro lado, a galera do contrário (adversário) fica quietinha no mais absoluto silêncio demonstrando assim cordialidade, respeito e civilidade

Jurados
Os  critérios são:
Não ser nortista, ser estudioso da arte, da cultura e do folclore brasileiro. São 21 itens julgados, com um regulamento simples, claro e preciso.
O estádio chama-se bumbódromo e possui a forma da cabeça de um boi, com capacidade para 35.000 mil pessoas. Parintins nesta época possui um movimento econômico intenso, ir ao Festival exige um investimento muito alto por parte dos turistas especialmente para quem vem de fora do estado ou do país. Os ingressos em 2012 custaram : Arquibancada especial ao preço de R$ 590,00; cadeira tipo 1 R$ 605,00; cadeira tipo 2 R$ 440,00 e camarotes a partir de R$ 8.400,00 reais e acabaram meses antes do Festival. É possível comprar horas antes pelo preço triplicado através dos cambistas. Os ingressos dos componentes da galera são gratuitos porém limitados e de quem chegar primeiro, a galera fica na arquibancada.
As acomodações também não são baratas uma casa alugada custa em torno de R$ 3.000,00 a R$ 5.000,00 os três dias. Os hotéis custam em torno de R$ 1.500,00 a R$2.000,00 a diária com café da manhã incluso. Os barcos fazem pacotes para 7 dias e 6 noites e custam em Camarote Duplo R$ 4.500,00 para duas pessoas  Camarote Triplo R$ 5.500,00 para três pessoas, este serviço com as três refeições inclusas e o translado de Manaus para o barco e do barco para Manaus no retorno (cidade ou aeroporto), os barcos possuem ar condicionado, tv, dvd, deck solar e restaurante. São 18 horas de viagem saindo de Manaus, de avião é uma hora e meia e custa em torno de R$ 4.000,00 ida e volta nesta época. Barcos comuns chamados recreios custam entre R$ 300,00 e R$ 500,00 porém não há instalações individuais e os passageiro dormem em redes e usam banheiro coletivo, chegam no dia que começa o festival e partem no dia posterior ao término da festa.
O festival também rende lucros em Manaus. Meses antes do Festival o sambodrómo recebe os brincantes aos sábados para os ensaios de coreografias e todo final de semana Parintins se transporta para Manaus claro que numa escala muito menor em termos de espetáculo. No aniversário de Manaus é realizada o Boi Manaus, festa de comemoração a data e no Carnaval acontece o carnaboi. Nos carnavais do Nordeste costuma-se comprar o abadá, aqui também temos o abadá mas ele se chama Tururi.
Percebe-se que não é uma viagem barata mas todos os anos os ingressos esgotam-se rápido e os preços sobem, Parintins é cada vez mais visitada  pelo mundo inteiro, seu fascínio é impressionante, incrustrada no meio da floresta uma ilha consegue chamar atenção do outro lado do planeta pela suas lendas e folclore, por sua paisagem amazônica cativante e sua Engenharia cabocla que fazem do Festival um dos espetáculos culturais mais bonitos do mundo.
Todos que foram à ilha e assistiram o Festival descrevem a mesma emoção, quando a batucada ou marujada começa a tocar, os fogos de artificio começam a explodir e o apresentador anuncia “”A festa vai começar!” uma sensação prazerosa toma conta dos expectadores, os olhos se enchem de luzes, cores e movimentos, como uma viagem no tempo e no espaço, a ilha mágica transporta seus visitantes ao mundo das cores e brilho, o mundo imaginário da arte folclórica, eternamente de Parintins para o mundo ver.

Parintins para o mundo ver!

Boi Garantido
(Chico Silva)

Nosso boi nossa dança xipuara
Caiu no mundo está mostrando a nossa cara
Atravessou pro outro lado do oceano
Ficou famoso meu valente boi de pano
Que era só na velha Tupinambarana
Que se apoiou na fé do seu Valdir Viana
Mostra pro mundo seu folclore como é
Na Baixa do São José
Macio feito pêlo de coelho
Meu boizinho é todo branco só na testa tem vermelho
É perigoso por que rouba coração
Por isso é o boi do povão
Sou Garantido sou vermelho ê
De Parintins pra todo mundo ver
Vem me ver, vem me ver.

Boi caprichoso
(Mailzon Mendes/Alceo Anselmo)
Rostinho de anjo

Garota linda vem me enlouquecer
Seu corpo todo faz estremecer
Garota linda rostinho de anjo
És sinhazinha, sinhazinha do meu boi
Ela vem chegando vestido rendado
Gira a sombrinha pelo ar
Faz o meu amo se apaixonar
Tirando versos para ela se encantar
Sentada na porteira no curral
Chama o meu boi comer o sal
Sal, sal, sal
Chama o meu boi
Pra comer o sal
Vem no gingado, vem no bailado
Faz a galera balançar
É no capricho, Caprichoso do meu boi
Que a sinhazinha da fazenda vem
Dançar.





Jane Uchôa. Paraense de nascimento, amazonense de coração. Mãe, Técnica em Enfermagem, escritora e mulher.

13 comentários

Anônimo disse...

Ao mesmo tempo uma leveza con requintes de agressividade positiva contida em suas palavras... Parabens Mamae Jane Uchôa. Lorena Silveira

Elisabeth Lorena Alves disse...


Amiga Jane, que texto maravilhoso.
Na verdade, pelo enquadramento, pela distribuição do texto e fotos, pela leveza com que foi escrito, pelo teor que esclarece todo o conhecimento sobre o tema, pode ser chamado de reportagem.
Amei.
Como amei também a sua coragem em estapear os que denominam esta festa brasileira como carnaval. Para mim é muito importante dizermos o que é de fato. Se o boi é a história de uma lenda, conta uma história específica e nada tem a ver com a temática carnavalesca, por qual motivo denomina-se como tal? Por falta de conhecimento ou por preconceito. A ignorância sobre a Cultura geral Brasileira é uma doença que deve ser combatida nos lares e nas Escolas, eu sie, mas a mídia é muito culpada por esta desinformação. Vejo que as novelas, por exemplo, que mostram as cidades e Estados brasileiros, deixa de lado a história real e mostra um país com mesmos costumes e sotaques.
Gostei também de sua ironia ao informar que Manaus fica no Brasil Adorei! Parece mesmo que não fica nem mesmo no mesmo planeta, já que os demais brasileiros desconhecem a importância do Estado do Amazonas, sua história, sua cultura, seu desenvolvimento, que em muitos sentidos é anterior as cidades mais famosas do Brasil. Na verdade desconhece mesmo, pois em grande parte, acreditam que se vive aqui em ocas e que o meio de transporte seja raízes aéreas – cipó e, claro, atacam aos vistantes com flechas, usando-os como alvos humanos.
Você apresentou Parintins de forma clara e objetiva, mostrando-a como uma ilha que tem sempre uma história para contar, como a lenda de que um dia deixará de existir.
Amei também todo o cenário que você apresenta ao dizer como é e como fica Parintins com todas as pessoas que vão passear nos 3 dias do boi. Mostra todo o tamanho deslumbrante deste espetáculo, tào conhecido no mundo, mas ainda tão timidamente respeitado pelo Brasil em geral.
Parabéns!

Jane Eyre Uchôa disse...

Obrigada minha filhota Lorena! e obrigada pelo comentário ELisabeth, Parintins assim como outras festas dos municipios é uma das mais famosas, mas temos muitas outras que também atraem muitos turistas como a festa do guaraná e do cupuaçu, mas isso já é uma outra história rsrs. obrigada pela presença bjs

Jane Eyre Uchôa disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
ROGÉRIO CAMURÇA disse...

Uma bela fotografia da maior festa do Norte brasileiro. Em adendo, acrescento que eu trabalhava no Grupo Coca-Cola, em Manaus, na época da assinatura do contrato entre a empresa e o Festival. Na reunião preliminar, a diretoria do Caprochoso deixou claro aos representantes da Coca que não concordaria com a logomarca na cor vermelha padrão da empresa. O impasse se estabelecera: o padrão da logo Coca-Cola é internacional e imutável. Para resolver o problema, a Coca-Cola Nacional pediu e, surpreendentemente, consegui da Coca-Cola Company de Atlanta/Estados Unidos, a autorização especial para alterar a logomarca do vermelho para o azul. É querida Jane, o capricho dos caboclos de Tupinambarana mudou o paradigma da toda poderosa Coca-Cola. E foi a aposta da empresa que iniciou, naqueles anos de 1995/96, o projeto de tornar o festival conhecido no Sul/Sudeste e fora do Brasil. Seu texto é leve (já foi dito antes) e detalhado, numa amostra da grandiosidade e criatividade dos amazonenses. Parabéns!

Rogério Camurça

Anônimo disse...

eu adorei. Aplausos!!! . Viva a Cultura Popular (Caprichoso)!!! A toada que mais gosto dos últimos anos é "Amazônia, Catedral Verde". Para quem está longe, essa dá nó na garganta...Maria Araújo(Portugal)

Jane Eyre Uchôa disse...

Obrigada Rogério pelos acréscimos valiosos de sua experiência com o Festival, sabemos que ele movimenta milhões que Parintins felizmente se beneficia disso, a ilha consegue balançar até a multinacional que parece tão inatingível!. bj

Anônimo disse...

Mais uma vez Jane Uchôa nos presenteia com esse belíssimo texto, nos mostrando com muita clareza e conhecimento a maior festa popular do Amazonas, o Festival folclórico de Parintins, que é motivo de orgulho de todos nós brasileiros, amazonenses de nascimento e de coração como é o caso da nossa amiga escritora Jane Uchôa, a autora desse texto delicioso de se ler. Parabéns, amiga Jane por mostrar essa pedra rara ao mundo, que é a minha, a sua e a nossa PARINTINS DOS BOIS-BUMBÁ CAPRICHOSO E GARANTIDO...valeu amiga!!! MARIUS BELL

Jahana Mendonça disse...

Um dos textos mais completos que já li sobre o festival. A autora soube caracterizar muito bem o festival e com ótimo senso crítico! Muito agradável a leitura! Amei!

Jane Eyre Uchôa disse...

Obrigada pela visita Marius Bell e Jahana, nosso folcore para o mundo ver é motivo de orgulho de ser amazonense. bjs

Elisabeth Lorena Alves disse...

Postando comentário recebido no Twitter:

@aladiomagalhae1 bravo trabalho nos documentários amazonicos

Jane Eyre Uchôa disse...

Obrigada Elisabeth pela divulgação no twitter e ao Aládio pelo comentário.

Manaus: Sua Historia disse...

Declamar a Amazônia nada mais é do que mostrar a maravilha de todas as maneira de sua existência real. Parabéns..