Pequeno pedaço de paz.
Planeta
Terra... grande quebra cabeça, com junção sempre em alinhamento. Habitantes há
guardar suas características territoriais. Em um olhar sabemos de que chão são
oriundos. Tantas divergências em apenas uma raça: humana. São humanos os
habitantes da terra... mas como insistem em ser diferentes do que realmente a
palavra “humanos” os nomeia. São buscadores constantes de uma condição que os
realize. Essa busca vai os distanciando, criando fronteiras e preconceitos.
Muros visíveis e invisíveis são construídos. Cantam... mas já não são como os
pássaros que entendem o solfejar do silencio. E esquecendo que é musical...
outros acordes não sonoros vão apossando-se dos espaços... tão vazios. Perdem-se
cada vez mais no acumulo somatório de uma ilusão plantada, em terreno com
nutrientes falíveis. Distanciam-se entre si julgando-se, unidos. Nascemos tão
inteiros... e o crescer faz-nos muitas vezes colocar no esquecimento, essa
unidade harmoniosa que somos. Sacudir valores é permitir que eles corram o
risco de perder-se, quando não estão ajustados seguramente. Indecisões... são
como sonhos acordados na metade... onde o final mora no: “como seria...
talvez?!”
Eterna
é a busca no “humano” ser. Tão grande cansável, na incansável estrada da
multiplicação do material não transportável... a bagagem, ficando cada vez mais
pesada... enquanto ele... vai se tornando “oco”. Um dia a harmonia nascida
resolve falar, por não mais suportar estar nos esquecimento escondido na alma...
o “humano” ser desperta. Um VT em câmera lenta passa diante dos olhos...
resolve então olhar para dentro de si. A reflexão inevitável chega como amiga
da vida. Descobre que o quebra cabeça que distancia os habitantes na terra,
pode ter um alinhamento nos seres “humanos”, ajustando-se ao que passa ser “a
busca”... ajudados pela sabedoria trazida ou adquirida na vida. Essa busca
passa a “bandeira”... mas quão simples seria se: ao invés de buscar... cada ser
se tornasse... Um pequeno pedaço de Paz!
Donna Boris, nascida aos
trinta dias do mês quatro, taurina, mas não teimosa, no estado da Bahia,
sob o céu de sua capital, Salvador. Soteropolitana. Administradora de empresas
de formação, Poetisa de nascimento... “Aos nove anos comecei a versar e não
mais parei... quarenta e dois anos (incompletos) já somam. Diversificando
para contos, crônicas, literatura infantil e letras musicais. Por amor a
literatura.., deixei de exercer minha profissão e me dedico integralmente a
escrever. Dois filhos maravilhosos e um casal de netos... presentes divinos.
Eis um pouco do que sou... o mais... a minha poesia explica. Link do blog:
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