As vendas do livro “1984″, de George Orwell, decolaram
após o escândalo de espionagem nos EUA e as revelações sobre o monitoramento de
registros telefônicos e da internet realizados pelo governo.
Na trama do escritor inglês, por ordens do governo, a
sociedade passa a ser vigiada todo o tempo pelo “Big Brother” (Grande Irmão). O
Estado vigia os indivíduos e os mantém num sistema político cuja coesão interna
é obtida não só pela opressão da Polícia do Pensamento, mas também pela
construção de um idioma totalitário, a Novilíngua, que, quando estivesse
completo, tornaria o pensamento das pessoas cada vez mais igual e impediria a
expressão de qualquer opinião contrária ao Partido.
Onipresente, o Grande Irmão é visto em cartazes
espalhados por toda a parte. Apesar de estar sempre presente e vigiando cada
passo dos cidadãos, ele jamais apareceu em público.
As vendas da 100ª edição do livro subiram 7,005% na
Amazon, de acordo com a página “Mover and Shakers in Books” do site varejista,
que monitora e classifica as vendas a cada 24 horas.
Uma edição que une “1984″ e “Revolução dos Bichos”,
ambos de Orwell, viu as vendas subirem 314%.
Dos livros para a realidade
O aumento nas vendas da obra publicada em 1949 teria
sido ocasionado pela analogia entre o “Grande Irmão” de Orwell e a Agência
Nacional de Segurança dos EUA.
Uma série de vazamentos nos últimos dias informaram ao
mundo sobre como os serviços de inteligência dos Estados Unidos monitoram os
registros telefônicos e as atividades na internet de cidadãos comuns em busca
de possíveis ameaças terroristas.
O presidente americano, Barack Obama, afirma que este
sistema ajuda a manter os americanos seguros, mas defensores das liberdades
civis criticam a ação.
Nota: A
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