O menestrel
Sei que há dias que você pensa que nada faz sentido
Sei que há dias que sentimos como se até nossa própria
sombra houvesse nos deixado
Só que te peço meu bem, não pense assim, ao menos hoje
não se sinta assim
O mundo hoje não irá te ferir, espera que estou vindo
em sua defesa
Só te peço que seja paciente, pois meu pangaré trôpego
Não é tão rápido quanto o cavalo branco do príncipe que
esperastes por toda a vida
Só te peço paciência, só um pouco de paciência querida
Pois este quixotesco errante, anseia por ser teu amante
E esteve a buscá-la quando até sua alma se encontrava
desiludida
Só te peço não te enchas de esperar por este menestrel
Quem sabe um dia ele
se torna príncipe, e seu pangaré de passos lentos em um lindo corcel?
Só te peço que esperes mesmo que a ansiedade cresça,
mesmo que no frio padeça em tua
Torre de perpétua solidão
Eu estarei aqui breve e embora o mundo insista em dizer
que estou errado,
ninguém jamais conseguirá me fazer desistir de minha
razão.
Roberto
Codax é um escritor baiano nascido na pequena cidade de Teofilândia em maio de
1989. Atualmente mora em Salvador, onde cursa Ciências Sociais pela
Universidade do Estado da Bahia (UNEB). É apaixonado por Ópera, Folk Rock e
filmes do gênero Drama. Também é compositor, poeta e suas principais
influências são Albert Camus, Arthur Schopenhauer e Hermann Hesse.
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