Sou Lucilene Ianino Lima Peçanha, natural de Belém do Pará, mas resido na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais – Brasil há muitos anos.
Tenho como profissão duas grandes paixões a Fotografia e a Psicologia e adoro falar sobre elas. Sempre vi a fotografia como uma forma de expressão do ser, sua intimidade, sua visão de mundo. Continuamente analiso minhas fotos e fico horas pensando o que desejo passar através daquela captura. Na minha relação com a Fotografia, tento acrescentar às minhas fotos, meu estado de espírito, minha alegria, minha euforia do momento, ou seja, deixa de ser só a fotografia e passa a ser “a poesia da fotografia”. E me sinto totalmente realizada nesta forma de fotografar. Já a Psicologia, me dá a visão, o sentimento, de tudo que acontece a minha volta. E juntando as duas coisas, tenho o equilíbrio entre a razão e a emoção. “Sou “co-autora do livro “Olhar a Nu”, “Essência e Memória Volume II”, "Olhar a Urbe”, todos publicados pela Chiado Editora.
Tenho feito trabalhos fora do Brasil, como a participação no Encontro de Poetas Del Mundo na Colômbia no mês de maio e abril passado, onde junto com membros de outros países, participamos do Segundo Encontro Internacional de Poesia “Traz Las Huellas de La Paz” de 2010, onde visitamos as cidades de Medellin, como primeira etapa do Encontro e depois a cidade Bucaramanga. Uma experiência maravilhosa e emocionante.
Pretendo continuar minhas buscas dentro desta profissão tão enriquecedora que é a fotografia, porque através dela posso realizar e ter a confirmação da minha arte.
Contatos:
POESIA DE LU PEÇANHA
Caminho sem volta
Parte de mim já esta além
A outra parte ainda persiste no medo, na dúvida
Mas não adianta, eu sei que o caminho é esse
Nem as pedras me fazem desistir
E que pedras?
Aquelas que assentamos para sabotar nossa felicidade
E porque solapamos nossa felicidade?
Porque ser feliz é ser fantasmático
Ser feliz é estar fora do contexto
Não sorria tanto, logo poderá vir algo que nos fará chorar
Quantas palavras alucinadas
Quantos ditos populares que nos travam
Mas não adianta: Meu caminho é sem volta!
Nada mais se acomoda
Nem meu livro de cabeceira serve mais
Estranho como tudo se esclarece
O sol ficou maior
A estrada é minha força, porque dela eu tiro todos os novos
caminhos e começo a percorrer dentro dos meus sonhos
Os meus sonhos se cumprem
Eu me sinto feliz
Eu aprendi a deixar a vida fluir sem esperar nada dela, apenas existir
Agora eu percebo e sou
Agora eu vivo
Nu e Cru
Falar de Neruda é desnudar o Ser,
suas falas me machucam
chamem-me a atenção
sinto-me concreto
arranca-me as penas e me deixas cru
como são fortes tuas palavras
viajas por dentro do meu reservado
não fales tudo
dói-me a pele e a alma
sinto fervilhar meu sangue nas veias tamanha lisura
Neruda, eu que sempre quis abranger o ser
tu já o me entregas pronto
mas eu não emudeço
eu grito
faz de mim a certeza
faz de mim ainda um viajante
por isso engulo tuas palavras
elas são meu primeiro alimento
e eu me torno gente
e continuo caminhando em busca do amor.
Poesia do Amor
Contemplo o amanhecer
Ele me traz o teu corpo nu
E eu te vejo inteiro, puro
O toque me deixa eriçada e eu me desnudo diante de ti
Vejo luzes onde não existem
Minha boca estremece de paixão
O teu olhar escolta meu corpo
Eu me ofereço
Ecoa um sino dentro dos meus ouvidos
É chegada à hora
Contemplo o amanhecer
Meus gemidos aumentam, minha respiração se eleva
Já nem sinto o meu corpo
Só o teu
Minhas forças se vão
Estou entregue a ti
O meu rosto queima
Sinto tuas mãos esgotarem meu suor
Eu me doei
Eu amoleci
Eu me esgotei.
Fotografias de Lu Peçanha
Lu Peçanha
Todos os Direitos Autorais de Textos e Imagens Reservados a Autora
5 comentários
Saludos desde el CALLAO -PERÜ
Parabéns, Lu. Seu blog é apaixonante.
Passarei a ser seu seguidor.
Abraços de, Jadson.
Maravilha este espaço, parabens. Indicarei nas minhas páginas, aguarde.
Abração
www.luizalbertomachado.com.br
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Muito interessante tua forma de ver a fotografia e a poesia.
Eu sou advogada e escritora. Escrevo poesias, crônicas e contos.
Teu pensamento sobre as duas formas de arte que realizas combina bem com o que penso deveria existir mais no meio artístico: a intertextualidade.
A pouco tempo atrás, embora eu não seja fotógrafa (só de brincadeira), escrevi uma crônica sobre a arte da fotografia quando observamos uma foto de alguém que conhecemos. Eu gosto de fazer de outras formas de arte um tema para meus escritos. no caso que mencionei denominei o texto de Fotogenia.
E tudo isso para dizer que amei a sensibilidade nas tuas fotos que aqui vi, pois casam com o que escrevi na referida crônica.
Muito bonito teu trabalho. Parabéns e parabéns a Kátia por te divulgar.
Abraços
Adriane Dias Bueno
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