MÁRCIO MENDES. Márcio Benedito da Silva Mendes, nasceu em 13 de fevereiro de 1960, no Hospítal Geral de Cuiabá, capital do Mato Grosso; filho de Benedito Vital Mendes e Estevina Silva Mendes, ambos também nascidos nesta capital.
Separado judicialmente, tem dois filhos, Hector e Jordana.
Teve uma infância humilde, cresceu no bairro Dom Aquino, o coração de Cuiabá. Estudou em diversas escolas públicas durante o ensino fundamental, tendo concluído ensino médio na Escola Cesário Neto, nesta capital.
Servidor Público Estadual, desempenha suas atividades na Procuradoria-Geral do Estado, é graduado em Gestão do Serviço Público pela Universidade de Várzea Grande – UNIVAG.
Desde a mais tenra idade, já sentia que percebia o mundo por uma ótica diferente da maioria dos seus iguais, em sua casa, na escola, nas brincadeiras com os colegas. Havia algo que todos admiravam, a visão além do imediato, do concreto, do inexistente. Nesse momento, e consciente desses fatos, Márcio Mendes descobre que tem uma visão poética da vida.
Autodidata, é impulsionado pela inspiração do pensamento poético voltado para a vida e o prazer de lidar com a palavra escrita.
Participou da 9ª Bienal Internacional do Livro, no Rio de Janeiro, pelo Concurso de Literatura da Casa do Novo Autor. Foi classificado entre os 11% dos 2208 participantes, com o texto Libertação, publicado no livro O Sonho. Nesse período, participou também de uma entrevista no jornal “Revista da Manhã”, onde cantou a melodia Mato Poesia.
Estreou no I Festival Universitário de Música Matogrossense, promovido pela Secretaria de Cultura do Estado de Mato Grosso, representando a UNIVAG, cantando a melodia Tuiuiú do Pantanal, sendo classificado para a semifinal, realizada durante o Festival de Inverno da Chapada dos Guimarães – 2005.
Paticipou também do I Festival Internacional do Livro - Literamérica, evento em que foi lançado a Primeira Antologia Poética dos Poetas Livres, no qual tem uma participação com as poesias Quero Falar da Minha Terra e A Janela.
Participou do II Encontro de Estudos Linguísticos e Literários – Concurso de Poesia, nas categorias Autoria e Recital, realizado na UNIVAG em 22 de Outubro de 2005.
Escreveu artigo para a Revista O Padrão Humi, edição de Outubro de 2005.
Participa de recitais de poesias na Casa Cuiabana, Espaço Cultural 24 de Outubro (Espaço Dom) e Circuito Cultural Paiaguás, onde é constantemente convidado pelos diversos órgãos da administração pública para participar de recitais e expor seu talento musical em eventos.
Participa de performance na interpretação de poesias nos Poetas Livres, encontro poético realizado todos os sábados, a partir das 18:00 horas, na Praça da República em Cuiabá/MT.
É autor dos livros “Navegando em Pensamentos”, “O Rei Sonho” e “SOS Planeta Terra”. Foi classificado no concurso internacional literário de poesia e participa do livro Latinidade Poetica com a poesia “Parece Ter Sido Ontem” e no livro Coração de Poeta com a poesia “Primavera”, e, paralelamente ao lançamento deste livro, prepara o lançamento de outra obra, intitulada Uma Janela Espia – Um outro lado de sua mente.
Quero falar da minha terra
Benditas sejam as falas
que falam da fala
Benditas sejam as falas
que falam da fala
por isso quero falar desta terra
quero falar da minha Cuiabá
quero falar de nossa gente
quero falar pra não parar mais...
quero sentir essa gente simples e hospitaleira
nas minhas falas, nos meus gestos, no meu olhar
nesta terra de festa São Benedito
Senhor Divino e outros santos benditos
quero falar da Maria Isabel
da carne com maxixe
e do arroz com pequi
ouvir a algazarra
do ganzá, do cururu, do siriri
e dançar até...
Quero falar da minha terra
quero falar pra não calar mais...
Falar do Zé Bolo-Flor
do Zaramela e Mane Peteté
quero falar da rua do meio
da rua de baixo, da rua de cima
e de todas as ruas estreitas
ruelas e avenidas de Cuiabá
quero falar de minha terra
quero falar pra não calar mais...
A Janela
Uma janela espia
Vidas nas ruas acontecem
Lentas, rápidas, cíclicas, adormecem...
Uma janela fala, da vida, da vista, da sala
A comadre da janela vela
O homem em vida passa por ela
A janela é dela, a vida é dela, homem dela
A vida é bela...
só lá é assim, a sentinela
A vida, da janela em tela, é dela...
Márcio Mendes
Todos os direitos autorais reservados ao autor.
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