Edison Gil
Escritor e poeta por coincidência.
Nasceu no dia 25 de dezembro de 1979 na cidade de Sorocaba SP. Começou a escrever poesias em 1997 e adotou uma regra para executá-las, não censurar suas idéias, mas sim deixá-las como são. Destacou-se no meio poético combinando poesia e reflexão.
Escreveu os livros: Psicotrópico e Clara luz do meu Pensar, ambos lançados pela editora: World Art Friends em Portugal. E participou da 3º antologia WAF 2011.
Para acompanhar o poeta, basta acessar o blog:
facebook: http:// facebook.com/siredisongil
Contato: edison7.gil@gmail.com
POESIAS
Você
Quem é que esgota
a tua ideia colorida
sobre o fogo realçado
duma outra já fervida?
Quem é que insiste
em lhe deixar aborrecida?
Que lhe atira no deserto
da enfermidade depressiva?
Quem é que fecha
o princípio da saída?
Que abre mais
as extremidades da ferida?
Quem é que cessa
as chances oferecidas?
Que provoca prantos
em noites mal dormidas?
Quem é que amarra
o teu riso na descida?
Que obriga a ser murmúrio
a gargalhada aí contida?
Fada Rainha
Oh, fada rainha!
Tu que és bem quista
entre as orquídeas
e as andorinhas...
Ensina-me a amar!
Pra que eu não caia
sobre os espigões
e as ervas daninhas...
Tu que és a água aos pés
da imaculada pastorinha...
Conhece a rota
por onde anda as ovelhinhas,
portanto podes – se quiseres,
guiar-me nessas linhas!
Tu que és a mãe
que aleita a alma
e conduz à ribeirinha,
podes muito bem – se quiseres,
alimentar a minha!
Chá de Lírio
Você ferveu a água com as amigas no fogão
E misturou na água uma flor da estação
Ofereceu um gole e também o coração
Entregou o cálice e brindou nossa paixão
Ao beber da água o rasante de um dragão
E a bruxa satisfeita com o efeito da poção
Qual chá deixa doidão?Alucinado estou!
Se um só gole me trancou nessa prisão...
Qual chá deixa doidão?
Flores de lírio que a bruxa utilizou
Pela noite escura que o sol abandonou
Onde está a cura que a bruxa não falou?
Pra salvar a terra do feitiço que ficou
Escuridão perene que a mente inventou
Pra acender a luz que a bruxa apagou
Qual chá deixa doidão?Alucinado estou!
Se um só gole me trancou nessa prisão...
Qual chá deixa doidão?
Triste alegre e louco é assim que agora estou
Num livro de histórias que jamais alguém contou
Caminho estreito ou largo não importa qual eu vou
A estrada sempre acaba onde tudo começou
Se estou dormindo porque não me acordou?
Se não é um sonho... Aquela bruxa me matou!
Qual chá deixa doidão?Alucinado estou!
Se um só gole me trancou nessa prisão...
Qual chá deixa doidão?
Desordem poética
Se eu pudesse fazer
Como desejo
Eu faria versos
Com que vejo
Transmitira rimas
Num só bocejo
Expulsaria políticos
Num simples sacolejo
Anotaria acrósticos
Em azulejo
Conduziria poesias
Rumo ao lampejo
Pintaria o mar
Enquanto velejo
Eu seria os refrões
Do meu manejo
Edison Gil
Todos os direitos autorais reservados ao autor.
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Um comentário
Amigo Edison, parabéns pela bela biografia e pelos maravilhosos poemas, poemas esse que dão gosto de ler, saboea-los como a uma fruta rara.
Grande abraço meu amigo!!!
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