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Marcos Henrique Martins [Poeta Brasileiro]

Marcos Henrique Martins, 34 anos, recifense, reside em Jaboatão dos Guararapes-PE. Estudante de jornalismo, poeta prosador e escritor.  Autor de sete livros; cindo romances ficcionais e fantasia, dois de poemas em prosa. Começou compondo e escrevendo letras para sua banda de Rock no final da década de noventa. A banda não deu certo, mas ficou o gosto pela escrita e literatura. Marcos, não se limita a um gênero literário, escreve romances, ficção cientifica, fantasia, poemas em prosa e tenta criar uma literatura autoral, onde o caos de seu pensamento possa ter total liberdade de criação. Na imaginação, não há limites.
O escritor fará sua estréia em 2012 (com data a ser confirmada pela editora), com seu primeiro livro publicado por uma editora. O livro de fantasia, O Lado Avesso – Nornes, o Mago. Onde mistura Elfos, Dragões, Magos, Guerreiros, unicórneos entre outros, com os seres do rico folclore brasileiro como, Curupiras, Caiporas, Alamoa, Sacis e etc... Em uma emocionante aventura.    

“Prefiro o processo de criação a propriamente colocar em papel, ou em algum editor de texto o que estou idealizando em minha mente. A possibilidade de criar mundos, personagens e situações me fascina bem mais. Todo esse processo mental, todas a conexões que são criadas para dar – vida - a um personagem, por sentimentos, conflitos e alma, me deixa fascinado”.            

Para conhecer um pouco do que é o Lado Avesso: 

Aqui estão alguns de meus textos, apreciem sem moderação:

ALGUNS POEMAS EM PROSA:


Paradoxal

O que eu guardo em minha mente é o que restou de mim e um pedaço de papel em branco que olho, olho e olho, mas consigo ver tudo o que queria ver. Vejo a mim, vejo eles a me olhar, vejo o tempo passar por entre meus dentes e meu canal por fazer, mas o que mais vejo, são os olhos adocicados dos que pedem esmolas e recebem miséria.

O guardador que me guarda a alma está de folga hoje, terei tempo para ser livre por uns instantes, pelo menos, até as correntes voltarem a me segurar e me impedir de poder voar.

Não sou bom com rimas, não sei rimar, não sei declamar poesias, não sei poetar. O que sei, é que sonho em ser livre, ser um sonho bom e nunca mais dizer – está tudo bem –, sem saber o que significa essa palavra, sem saber pronunciá-la com todo o meu desdém.


Fragmentos de um possível soneto falso (blog)

Quero poder dizer
O que todos não dizem
O que os olho omitem
Cegueira de meu ser.

Quando meu mundo começou
Me senti vivo, mas em algum momento, não sei qual, morri
Deixei de nascer como o dia, só dor
E fui para o mais profundo de meu ser

À noite em mim, não se faz mais dia
O dia por meus dedos escorregam
Sou tão ócio e dor, pecado de quem nasce sem ter o que comemorar
Noites em claro e chuva rala que cai numa constância infernal.

Quero poder revelar tudo o que te é ocultado
Mas meu tempo me proíbe e, não sei o que dizer
Tudo o que posso revelar, olhando em teu semblante
É que tudo e nada sei nessa terra de tantos olhos, mas nenhum me vê como os teus me veem.   


Versos perdidos ao vento

O Fogo não queima mais em meu peito;
Meu peito não bate mais um coração;
Meu coração é músculo com defeito, nessa vida cinza cheia de mórbidos desejos e doce alusão.
 O tom de meu poetar são diatônicas imprecisas, acordes desafinados, uma dissonante imperfeita que segue a risca as regras dos acordes fracos que toco em um violão desafinado. No fim do jogo me deito e canto canções desprovidas de tom, de voz, melodia, das lembranças de outras vidas vividas, ou dores que não senti em mim. E agora a hora me chega, me parte, me torce, deflora. E o tom que agora me consola me lembra que hoje não sou nada, nem ontem fui se quer.
Meus versos se perdem, não apertam as mãos. Coerência não é bem vida. Já existe civilidade e racionalidade de mais, mesmo que de forma tão burocrática.
O fogo não queima mais em meu peito porque acordei de meu longo sonho, onde só sonhava e não via nada além da beleza frágil que teimava em consertar, mas a cola acabou, e hoje só vejo o que me faz pensar nessa triste sina que é a miséria humana, contada ao longo dos séculos, sofrida todos os dias que me sinto menos nesse não tão perfeito mundo perfeito.      

Marcos Henrique Martins
Todos os direitos autorais reservados ao autor.

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