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Odenir Ferro [Poeta Brasileiro]


Sou ODENIR FERRO, filho do meu Papai ANGELO e da mamãe ANTONIA. Vivo na cidade de Rio Claro, Estado de São Paulo, no Brasil. Sou Escritor, Poeta da ORDEM DA CONFRARIA DOS POETAS / BRASIL desde 1999. Já participei de coletâneas em Livros de Poesias editados pela Shan Editores. Sou comendador da Paz, Cônsul Honorífico pela Ordem, e, Embaixador Universal da Paz. Título concedido a mim, pela France & Gèneve Suisse, através indicação do meu amigo Dimmy Tupinambá. Publiquei O Melhor da Poesia Brasileira (Íntimo & Códigos!), pela OCP, em 2008. Depois, publiquei o Livro Infanto-juvenil & Aventura, Nino Chaninho O Gatinho, pela WWW.editoralivronovo.com em 2009, e que já foi traduzido pela escritora Robyn Pereira para o idioma Inglês neste ano de 2011. E será comercializado pela www.editoralivrono.com nos U.S.A. e no Canadá, HTTP://stores.lulu.com/editoralivronovo E em 2010, o e-book Caleidoscópio Interior, pela WWW.freitasbastos.com Recebi troféus, medalhas, diplomas, em vários Eventos Culturais promovidos pela Shan Editores e Ordem da Confraria dos Poetas do Brasil.



POESIA DE ODENIR FERRO

 
O SOM DA PRECE

Ao sentir na luz do brilho dos seus olhos,
a claridade intensamente suave da minha estrela
foi que pude perceber então
aquela tão minha estrela que profundamente guardo,
em memória a comunhão da cumplicidade existente
Como sendo a primícia da minha estrela guia,
foi somente então que pude perceber
o quanto é importante
o som que em súplicas silenciosas,
vindas do interior mais profundo da minha alma
em forma de prece dos meus lábios caem.
Jorrando ao vento brando da noite cálida,
e clara pelo luar, a derramar por toda a extensão
do meu corpo, o calor da prece.
Calor que nos envolve embriagando-nos de amor
criado num alento de esperança
ao envolver-nos cada vez mais,
com a aceitação dos nossos momentos lindos
que tão magníficos estão nesta supremacia
vindas da luz da vida sublime,
que agora gero neste acalanto
em forma de som
e de prece.
Uma prece prerrogativa e indagativa,
do amor existente no calor dos nossos corações.
Residente nas nossas mais nobres emoções.
Hoje há uma prece que em forma de oração faço.
Olhando na luz dos seus olhos,
vejo refletido em mim, o brilho da luz vindo daquela estrela.
Estrela que guardo em mim como nossa guia.
Estrela mágica que proporciona magia infinita
de luz existente na nossa luminosidade igualmente incandescente.
Não cadente,
mas eternamente presente e fixa
no infinito eu dos nossos eus
residentes no infinito do nosso céu,
e também residente na memória dos nossos corações.
Quando faço uma oração em forma de prece
surge então em mim a magia da distância que sinto tão próxima
e então logo crescem sensações e emoções,
no interior residente do meu coração.
E ao calor dessas emoções,
é que me envolvo
em contínuo estágio de crescimento interior.
Vivo em minha alma porque sei que vivo está em nossa alma.
Na vivacidade do som de uma prece,
que faço como se fosse um acalanto
em forma de hinos e canções
à nossa estrela guia.
Que faço como se fosse uma oração,
em forma de luz e de prece
Que de coração entrego
no infinito das estrelas.
Para que também elas sejam
cúmplices da comunhão existente
na partilha do amor
de nossas vidas.
na partilha de nossas vidas.


 
VOU, CAMINHEIRO SENSITIVO,

Quando pensamos que já nos acomodamos, nos acostumamos,
Nos ajeitamos, nos fartamos, nos realizamos, enfim... Dizemos:
Alheios ou submissos, íntegros, dispersos, ou apenas relapsos:
- Creio que seja isto tudo a minha vida dentro deste Todo!...
Então, não, surpresos, redescobrimos as nossas intermináveis,
Inalienáveis fronteiras. Que vão muito mais além do que nós
Próprios imaginávamos... O Amor percorre muitas almas,
Ele é elétrico, é magnético, é atemporal, e não se submete
As regras pequenas. Pequenos, estáticos, somos nós, às vezes!
Vou assim sentindo e vivenciando as doçuras e as dores da minh'alma...
Aconchegando-me com os meus indiscretos sorrisos, pois é inegável,
Eu estou muito feliz! Mesmo que disfarçasse abertando os meus lábios,
Os meus olhos me trairiam, pois lacrimejantes, desnudariam o meu coração
Colocando minha alma nua em pelo para mostrar os mistérios das minhas paixões!
Saber que sigo, que vou e volto como as ondas dos mares, que sintam nas suas
Composições metafísicas, as alquímicas concordâncias com os ventos assoprando
Nas areias as maresias, os sonhos, as ilusões e as desilusões daqueles que amam...
Vou, caminheiro sensitivo, assim como os viandantes mares despojando-se das vaidades
Para perpetuar-se na sublimação maior deste Amor que é insosso, inodoro, incolor, abrasivo
Abrangente, envolvendo-se com todas as nuanças das químicas que se entrelaçam
Buscando a coerência fluente do sentido da vida, enquanto caminhamos rumo
Ao infinito, ao encontro deste mistério que é a perpetualidade da existência!



AS CORES ATEMPORAIS

Muitas vezes, na constância do meu seguir dimensionando
Os espaços lineares dentro da busca do meu sentido de ver
Sentir, ser, ter, viver, vou criando e recriando ininterrupto,
Os entrelaçamentos dos meus escritos no curso do meu tempo.
 
Vivenciando este meu tempo dentro da integralidade do Tempo...
 
Este meu tempo visceral que vai conjugando-se nas mais sublimes
Sutilezas dos focos instantâneos dos meus momentos em que sou
A pulsação vital buscando toda a minha integralidade na existência
Que se desperta em mim a cada instante, deixando os muitos registro
Atuantes dentro do sentido vivido desta atemporalidade que se incorpora
Em todas as nervuras do meu eu, fazendo-me vibrar na integralidade da vida!
 
E tudo é tão real, dentro das sensações mais abstrativas que me acolhe
Como se fosse uma flor se abrindo, de tão palpáveis que se me mostra
Dentro da fragrância pura de uma liberdade esplêndida, em coloridos
Tons de realidade nítida, vivida e de tão lúcida e coerente que se vem
Desnudar-se diante dos meus sentidos; procriando e recriando o amor
Que pulsa da realidade do meu ser e que se mostra naturalmente livre,
Em torno e dentro dos meus sentidos. E o meu intenso viver espiritual
Se mostra luzente e eterno; límpido e claro, como se fosse a luz do sol,
Jorrando os seus faiscantes brilho em cascatas douradas de belos raios
Caindo num jorro faiscante e ininterrupto em águas límpidas, remansas!
 
A a minha interatividade com os contornos mais ásperos ou mais suaves
Do mundo real ou virtual, vai harmonizando-se em minha volta.
De forma coerente, plena e perfeitamente condizente,
Com a realidade do meu mundo interior.
 
Tudo se torna um magnífico instantâneo fotográfico,
Ou uma tela projetada e ainda não pintada, pois que
O seu foco dispensa as tintas da Arte imitando a Vida;
E o branco se desenha e se colore com as difusas cores
Das tintas atemporais registradas na diáfana metafísica
Agente e reagente aos percursos infinitos do Universo!
 
Aonde as composições abstrativas são transcendentais.
Redimensionando as pluralidades de qualquer Natureza,
Sejam elas, conhecidas ou não, de nós. Pois as composições
Atemporais se registram numa imparcialidade não pertencente
A nenhum dos Reinos que até agora conhecemos; e muito menos,
Das dimensões que compreendemos... Nesta profundidade atemporal
  Brotando deste Sublime Amor que somente apenas, intuímos O sabermos!

Odenir Ferro
Todos os direitos autorais são reservados ao autor.

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