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Flávia Flor (Assaife ) [Poeta e Escritora Brasileira]

Flávia Flor (Assaife ) nasceu em 1968 na cidade de Brasília, Distrito Federal, Brasil, casada , escreve poesias desde sua infância. É professora universitária, escritora, administradora e consultora.

Formada em Administração de Empresas, pós-graduada em Gestão de Pessoas, Gestão de Negócios e Gestão de Varejo atuou por muitos anos em diversos segmentos do mercado na área de ciências humanas. Nos últimos anos vem ministrando aulas de graduação e pós-graduação nas áreas de Gestão, Recursos Humanos, Qualidade e Educação Corporativa.

Sempre escreveu poesias para si mesma com o objetivo de externar o que lhe ia na alma. Através do incentivo de amigos e familiares, teve o ímpeto e o desejo de compartilhá-las com o mundo, visando contribuir para as pessoas mergulharem em si próprias, descobrindo como cada um é único e belo. 

Autora dos livros: “Ouço a Voz do Coração através de um Mergulho Interior”, publicado em Portugal pela editora Corpos e de “Sussurros da Alma” publicado no Brasil pela editora Multifoco e “Os Viajantes da Lua” publicado no Brasil pela editora Multifoco.


Os livros podem ser adquiridos nos links:



Possui trabalhos publicados no concurso do Projeto Itáu Cultural – Delicatta V; Antologia “Poesias da Alma” e no livro infantil “Brincando de Escrever com quem Escreve Brincando” – editora Canapé.

Possui trabalhos publicados em diversas Antologias de poesias, contos e crônicas da Camara Brasileira de Jovens Escritores (CBJE).

Possui poesias, crônicas e contos publicados, também, via web:

Publicações:



 Alguns contos e poesias de Flávia Flor (Assaife )

A Árvore as as Lagartas

Anita mora em uma vila de casas em meio a um jardim com duas árvores frondosas. Reside lá por mais de cinco anos e nunca havia observado que também possuía por vizinhas umas trinta lagartas, todas com o corpo preto, amarelo e laranja além de umas anteninhas que se mexem sem parar de um lado para o outro.

A varanda de sua casa fica exatamente na altura da copa de uma das árvores repletas de folhagens verdes. Foi seu marido quem lhe chamou a atenção, e ela, estupefata, deu-se conta de que em cada galho, ou melhor, em quase cada folha verde tinha uma ou mais lagartas que lentamente arrastavam seus corpos desengonçados devorando cada pedacinho.

Passavam todo o tempo ali, deixando um rastro de bolinhas pretas embaixo da árvore. O chão ficava coberto de “caquinhas” de lagartas. Quanto mais se varria, mais elas sujavam...

Anita, movida pela curiosidade, passou a observá-las: a luz do sol indiretamente entre as folhas não parecia incomodá-las. Algumas caiam atingindo o chão e acabavam por serem mortas. O dia passava lentamente e as lagartas continuavam se arrastando e devorando as folhas. Só mudavam de espaço quando não havia nada mais a comer...

Engraçado, refletiu Anita, como existem no mundo pessoas lagartas, que passam a vida arrastando-se pelo trabalho, pela casa, apenas comendo e esperando o tempo passar. A rotina é sempre a mesma (claro, senão não seria rotina). Talvez daí tenha surgido o termo “lagartear” quando se deseja dizer que alguém é mole ou preguiçoso. A sábia natureza é imitada por atitudes humanas.

A questão é que a lagarta passado o tempo fará um casulo e durante o período de sua transformação em borboleta terá por alimento apenas a reserva que fez enquanto lagarta... Já o homem, não terá um casulo e nem se transformará em borboleta para sair voando pela natureza... Muito pelo contrário!

O homem faz o caminho inverso: quando jovem voa pela vida em busca de seus sonhos e objetivos, supera adversidades e possui uma energia infindável... Os anos vão passando e ele parece transformar sua casa e sua vida em um casulo. Fica ali, preso sem grades. Já não possui o mesmo ânimo, o mesmo vigor, já não pode voar, prefere arrastar-se, tal qual a lagarta, pelo sofá em frente à televisão, comendo, bebendo e... fazendo “caquinha”... Ainda bem que estas, não ficam pelo chão... Será?



Consciência

Olhar para o espelho da alma
Observar a imagem ali refletida
As marcas da vida
As lições aprendidas

Por vezes olhar e não enxergar
A verdade que se esconde lá
Desejando que o reflexo fosse inverso
Mas a verdade lá está a te questionar

As imagens não mentem
Por mais que alguns tentem
Podem até máscaras usar
Mas o íntimo não há como mudar

Imagens refletidas


Fragmentos de vida

O dia havia amanhecido cinzento. O sol não apareceu. A fina chuva respingava na janela e nas memórias de Anita. Absorta em seus pensamentos relembrava sua caminhada ao longo de seus quarenta anos de existência. Lembrou-se que desde menina era exigente e perfeccionista. Queria que tudo fosse do seu jeito e na hora que determinasse.

Suspirou, fechou os olhos e balançou levemente a cabeça da direita para a esquerda (em negação)... Teve que concluir que a vida é composta por escolhas, que a cada momento tomamos decisões e que estas (as decisões) irão refletir no minuto seguinte, ou,  nos próximos anos de nossa existência.

O passado é resultante das escolhas de um presente recente. O presente reflete nossas escolhas passadas e, o futuro é o resultado de nossas escolhas presentes! Filosófico! Riu baixinho... apenas para si mesma.

Deu um gole no chá que estava em cima da mesma, numa belíssima xícara de porcelana. A chuva ainda caía lentamente e Anita deixava-se envolver por sua meditação. De certa forma, sentia-se “aquecida” por seus pensamentos...

Quando adolescente queria mudar o mundo! Idealista, acreditava ter o poder de realizar tudo de forma diferente, e, muito melhor... sonhos! Nem sempre podemos realizá-los... E as discussões sobre “certo e errado”, “bom ou  ruim”, eram sempre extensas e cansativas... Ela não abria mão de suas verdades e princípios. Ahhhhh! pensava Anita: se naquele tempo eu tivesse a experiência de hoje!!! Talvez as decisões fossem outras, e os resultados também... Será? – perguntava-se em pensamento. Será que seriam outras mesmo? Quem vai saber...

A questão é que hoje olhando por outro prisma Anita conseguia entender que as pessoas são diferentes, que possuem valores diferentes, convicções enraizadas em cada modelo mental que são oriundas  dos exemplos que tiveram, das posturas ensinadas e, que isto, faz com que cada ser seja único em si mesmo!

Cada indivíduo ao longo de sua existência vai semeando e colhendo os frutos de suas predileções, considerando as suas verdades como absolutas e possuindo enorme dificuldade em abrir mão destas. Não é nada fácil flexibilizar a vida! Ouvir o outro, ou, descobrir que existem vários caminhos para um mesmo destino ou mesmo, vários destinos para um mesmo caminho... Chegar a conclusão que errou, assumir que o outro pode estar certo... abrir mão de seus princípios... Desconstruir a si mesmo para reconstruir-se em um ser ainda melhor... Nossa!!!! Se cada um não designar a sua própria estrada a seguir, a vida nomeará por cada um...

Indagava se havia feito as escolhas corretas... Refletia se em alguns momentos absteve-se desta escolha entregando-a para outros... Concluiu que o fato de não escolher, já era uma escolha e que, se o rumo não foi o desejado, de certa forma, permitiu e contribuiu para isso...

A vida é mesmo engraçada! As oportunidades passam por nós, e por vezes não as reconhecemos e, deixamos que elas (as oportunidades) se percam no caminho e, quando percebemos, não há mais tempo...

Caminhou em sua própria criação, foi e voltou várias vezes em sua infância, adolescência, fase adulta... Avaliou o resultado de si mesma. Qual havia sido a sua obra... Teve ímpetos de alegria e sem perceber dava uma gostosa gargalhada de si mesma... Em outros momentos, uma lágrima rolava de sua face e respingava no guardanapo pousado em seu colo, assim como a chuva na janela...

Criador e criatura frente a frente no imenso espelho da vida!


Disse me disse

“Disse me disse”
Que alguém disse
Que outro alguém disse que disse
Como é triste o “disse me disse”!

Amizades se perdem
Corações se entristecem
Por palavras ditas por alguém a outro alguém
Que o vento sopra, leva distante, injustamente!
A cada um que chega o dito pelo não dito
Se cria uma imagem, um mito
Será verdade, será mentira o que lhe foi dito?

A construção da confiança se perde no espaço
Palavra dita, cicatriz aberta, sofre o atingido e o recebido,
Só não sofre quem faz o “disse me disse”...
Se no mundo as pessoas fossem mais verdadeiras
Cuidassem de si e das  próprias caldeiras
Não precisariam sair pela vida destilando labaredas
Que não somente queimam relações mas destroem corações!
Que triste papel
Que desprezível é o ser
Que se satisfaz e alegra em plantar o sofrer...
O “disse me disse” só acontece
Porque existe no mundo alguém que se alimenta desta peste!
De passar adiante mentiras como verdades
Em fantasiar um mundo fora da realidade!
“Disse me disse”
Que alguém disse
Que outro alguém disse que disse
Como é triste o “disse me disse”!



Inquietude

Não tenho posição
Mexo-me em vão,
Procuro algo que me liberte desta invasão!

Matéria destruída
Espírito sofrido
Espinhos da vida
Enterrados em minhas feridas

Sofrimento atroz
Mordida voraz
Furacão veloz
Em mim... mantém-se os nós...

Companhia derradeira
Sempre sorrateira
Sonega-me o direito
De levantar-me do leito!

Inquietude... Amiúde...
Apieda-te de mim,
O dia já amanhece e,
A noite,  chega ao fim!


O erro é sempre do outro

Impressionante observar como as pessoas em geral possuem dificuldade em olhar para si mesmas. É muito mais comum e fácil apontar a sujeira na vidraça alheia do que enxergá-la em nossa própria vidraça!

Insistem em culpar a vida, o trabalho, o companheiro (a), os filhos, irmãos, pais, enfim o mundo pelos seus insucessos, por suas escolhas, ou, até mesmo pela falta delas.

Precisamos lembrar que o fato em não escolher, já é de fato uma escolha. Logicamente é muito mais confortável e menos doloroso enxergar e apontar em terceiros os erros, do que ter a coragem de olhar para si próprio.

A procura e a descoberta interior devem ser contínuas, por mais que dolorosas... Tenho um conhecido que sempre diz que as pessoas acabam refletindo sua própria imagem nos outros, ou seja, apontando neles suas próprias deficiências. Concordo com ele. Quando apontamos o erro nos outros, parece que o mesmo se torna mais leve, menos sério e nós, gostamos do sentimento que nos absolve nos levando a acreditar que fazemos tudo corretamente, mesmo que isto seja absolutamente falso.

Os outros cometem erros, nós nos enganamos ou, certamente os outros não compreenderam adequadamente o que dissemos. Por vezes somos donos absolutos da verdade, não estando dispostos e nem abertos à adversidades de opiniões. Ficamos aprisionados em nós mesmos, em nosso egocentrismo. Mas o que fazer? A resposta, a chave, encontra-se em nossa mente e coração...

A liberdade ou a alforria conquistamos no momento em que tomamos consciência de nossas deficiências, em que assumimos nossas oportunidades de melhorias; quando direcionamos o leme de nossas vidas para o caminho desejado conscientes de que não somos perfeitos. Ninguém é. Todos cometemos erros. Eles são necessários ao nosso aprendizado, ao nosso crescimento, amadurecimento e evolução.

O nosso maior erro é acreditar verdadeiramente que o erro está sempre no outro!

Dia destes estava observando como a humanidade se habitua as situações rapidamente. Veja só: hoje é normal andar pelas ruas e não enxergar os pedintes caídos pelo chão, os menores abandonados pelos sinais, até porque, também é normal imaginar que eles irão tentar nos assaltar...

É normal andar de metrô ou ônibus cheios, lotados mesmo, onde somos esmagados, empurrados, quase pisoteados... O anormal é quando os mesmos estão vazios com lugares sobrando para que todos possam viajar acomodados e tranquilos.

É normal os adolescentes passarem o dia e a noite em frente ao computador, nos sites de relacionamentos, msn, skype ou mesmo falando ao celular, afinal, muitos pensam: pelo menos estão em casa! Que engano! Hoje também é normal as exposições dos jovens na net; os pedófilos, as brigas de gangues... Tudo perfeitamente normal! Faz parte do contexto.

Ídolos que viram bandidos; filhos que assassinam os pais; pais que espancam os filhos; adolescentes com pouca ou sem nenhuma educação... tudo normal!

Normal não ceder lugar aos idosos, as gestantes ou as mães com crianças de colo, mais fácil simular a soneca para justificar nossa falta de educação e civilidade.

E os casamentos? O normal é durar no máximo 10 anos, depois a moda é ser separado... O anormal são as relações duradouras acima dos 10 anos e as com 20 e mais... quase em extinção... Normal...

Também é normal alunos desrespeitando professores; com armas verbais e de fogo em punho. Policiais que são criminosos, homens que espancam mulheres, mães que maltratam os filhos... Tudo dentro da normalidade.

Parece-me que o conceito de normalidade contido nos melhores dicionários está ganhando novo significado na nova língua da humanidade onde o que conta é o individualismo, o egoísmo e o egocentrismo, afinal, isto é normal!

É normal trabalhar nos finais de semana, trocar a família pelo escritório, o papo com os filhos pelo “happy hour” com os colegas... anormal é quem não possui esta postura e procura cultivar velhos hábitos...

É normal entregar a educação dos filhos para teceiros, afinal estamos trabalhando para lhes proporcionar o melhor, que, normalmente, não é a nossa companhia ou o nosso carinho. Ora, ora, nada de anormal em tudo isto! A humanidade é sã e normal em sua própria utopia!


Selva Interior

Na selva interior
Há animais ferozes que despertam ao sinal de rancor
Há animas dóceis que se fazem presentes ao sinal de amor
Há animas espertos que se mostram no momento certo...

No véu da nuvem de sensações individuais
Escondem-se medos gerais
Sombras que volitam pelo pensamento
Transformando paz em tormento

O aquecer dos raios de sol adentram por você
É o amanhecer de descobertas que deseja sobreviver
Em meio a  alvorada de idéias
Tudo pode acontecer

O dia transcorre calmo em seu leito
Colibris cantarolam em seu peito
A noite chega sorrateira
Iluminada pelas estrelas

A selva interior adormece.
No dia seguinte, tudo se repete
É o ciclo da vida que à alguns enlouquece...


Sinto falta “daquilo”...

Era um dia comum. Na janela escorriam as lágrimas formadas pelo orvalho da manhã. Gotículas multicores que formavam um pequeno arco-íris enquanto deslizavam tranqüilas pela vidraça límpida. O cheiro da mata orvalhada misturava-se com o do café. Anita observava aquele movimento com os olhos, no entanto, seu pensamento estava bem longe. É tirada de sua “viagem” por uma voz delicada:

- “ Anita, querida, venha, o café está na mesa”
- “Já vou vovó”. Respondeu Anita dirigindo-se para a cozinha e sentando-se na bela mesa posta para o café da manhã.
-“Querida, você precisa se alimentar, veja quantas delícias a vovó preparou para você.”

Anita sorriu e carinhosamente deu um beijo estalado na bochecha de sua avó. D. Clara era uma senhora bem bonita. Tinha olhos azuis da cor do céu que contrastavam com seu cabelo branquinho como as nuvens. Ficara viúva a cerca de 5 anos e preferira continuar morando em sua casa na serra. Era uma casa muito charmosa, pequena, pintada de verde bem clarinho com janelas brancas e um belo jardim na frente com diversas flores e árvores frutíferas. D. Clara gostava de cuidar das plantas e adorava quando a neta ia passar alguns dias com ela.

Anita era uma bela moça, por volta dos vinte e poucos anos, morena, olhos verdes, um corpo bem cuidado e torneado. Sem dúvida possuía uma beleza original. Sempre chamava atenção por onde passava. Ela costumava visitar a avó nos finais de semana, para dar uma relaxada.

-“Anita, minha querida, tenho achado você um pouco estranha. Está tudo bem?” – pergunta D. Clara no meio do café da manhã que transcorria em silêncio.
-“Está, vovó. Imagina, bobagem sua. Aliás, este pãozinho de queijo está maravilhoso, como só a senhora sabe fazer.”

D. Clara esboçou um leve sorriso, mas tinha certeza que havia algo com sua neta. Conhecia-a muito bem, mas, respeitava o direito que ela tinha em não querer conversar sobre o assunto.

-“Vovó, está um dia lindo! Vou aproveitar um pouquinho deste sol gostoso no jardim.”
- “Está bem, meu anjo.” Respondeu docemente D. Clara.

Anita dirigiu-se ao jardim, sentando-se num confortável banquinho branco que balançava. Fechou os olhos, respirou profundamente e pôde sentir o abraço dos raios de sol sobre seu corpo, aquecendo-lhe por inteiro. Era uma sensação maravilhosa. Desde criança ela adorava sentar neste balanço. Era seu local predileto.  Sentada ali, sentia-se segura, recostou-se e deixou o pensamento livre. Sentia falta “daquilo”. Nossa como lhe fazia bem. Como poderia falar com sua avó sobre este assunto, pensava. Ela não iria entender.

Absorta em sim mesma, lembrou-se da sua primeira vez: havia sido um momento sublime e especial, entregou-se ao prazer, era indescritível a sensação que a consumia por inteiro, explorou cada parte, não podia conter-se, parecia estar levitando... Suspirou profundamente e esboçou um tímido sorriso. Não, não posso conversar com a vovó, sobre este assunto, o que ela pensaria de mim. Conversava consigo mesma.

Fechou os olhos novamente, já fazia tempo desde a primeira vez e havia experimentado de várias formas... Recordou-se de cada detalhe, de cada momento, cada um tinha um motivo especial e único, sentia-se nas nuvens, sentia-se feliz. Nossa como sentia falta “daquilo”. Embriagava-se com esta sensação, viajava por este mar de prazer sem qualquer pudor, não conseguia conter-se, podia sonhar livremente...

Abriu os olhos a convite de um colibri que parecia ler-lhe os pensamentos decidindo cantarolar para ela. Será que é loucura? Perguntava a si mesma. Talvez seja. Não, não há o que temer. Ninguém sabe de nada. Apenas eu e ... Manterei segredo.

Não podendo mais conter o desejo, resolveu entregar-se, não lutaria mais. Levantou-se e saiu em disparada para o seu quarto, respirou profundamente, e deliciou-se no prazer em devorar todos os chocolates.


Flávia Flor (Assaife )
Todos os direitos autorais reservados a autora.

5 comentários

M A R I N A disse...

Oi Flávia. Tenho acompanhado de longe a sua trajetória no campo das letras, especialmente na CBJE, parabéns.

Anônimo disse...

Querida Flávia. Que você continue escrevendo estas coisas lindas que lhe saem da alma. Deleito-me, lendo-as. Déa.

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Os pensamentos nossas cabeças semeiam,
cultivando a direção pro corpo lavrar,
colhendo em vontades,
batidas do coração a liderar

Semeie para despir a bondade,
cultive para lavrar pensamentos,
de toda a colheita,
lidere vontade.

Obrigado por essa verdade.
Edson Carvalho

Fanzine Episódio Cultural disse...

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