Denise Flor. Sou brasileira, nasci e me criei em São Paulo,
capital. No dia 18 do mês de julho, estava um tanto
friozinho quando eu vim ao mundo.
Já fui casada,tenho uma filha linda e agora estou
divorciada.
Trabalhei em várias empresas, na grande maioria, setores
administrativos que nada tem de poético, rsrs.
Sempre fui uma pessoa sensível e emotiva que, na
escola gostava de rabiscar nos meus cadernos, sem a presunção de algum dia me
tornar poeta.
Com o passar dos anos fui me aperfeiçoando na Arte
da escrita e, cada vez mais, de minh'alma aflorava tanto sentimento
latente, que passei a me dedicar mais aos apelos do coração.
Leitura é uma paixão minha, assim como poesia, não dá para existir sem elas!
Denise Flor é meu pseudônimo nas escritas. Agora,
eu e a poesia, andamos juntas e não mais vamos nos separar.
Amando a vida e dela extraindo o melhor sempre!
Alguns links onde estão meus textos:
Revista de poesias lV Portal Antonio Poeta
Poetas do Brasil e outros latinos
Poemas de Denise Flor
Saindo de mim...
Quando voce vai embora
leva sempre um pouco de mim
junto contigo.
Assim aos poucos vou partindo,
sem despedidas nem tristezas...
O tanto que voce tem de mim,
é a parte melhor do que sou,
a minha essência, o meu interior...
A cada chegada e partida tua
mais completa estou em ti...
Até que um dia, nada mais reste
daquele eu que viveu aqui...
Sem destino
Vagueio alheia pelas ruas
sem saber pra onde ir.
Ando sem destino
acompanhada pela minha solidão,
amiga inseparável.
É um desassossego dentro de mim
que não me acho em lugar algum...
Não tenho paz, sou só conflitos.
Não me acostumei ao tempo
que passa célere e eu ficando mais velha.
Sinto que perdi tanto tempo de vida sem viver
e agora fico só no desencanto.
Quero muito acreditar que dias bons virão
pra que eu possa me sentir melhor.
Anseio que a vida me surpreenda
e que eu a entenda nos seus significados.
Penso, existo
Existo, pois penso
quando preciso,
me reinvento.
Penso que existo
não só por existir,
mas pra flutuar no intenso
e extenso cabedal da vida.
Ausento-me
do que não é sonho!
Insisto
e proponho-me à vida
real e sonhada.
Existo aqui e além,
Não me há vida
Que não seja aquém!
Sou purpurina
Eu sou assim:
silêncio e calmaria
às vezes abalos sísmicos,
erupções vulcânicas
e larvas incandescentes...
Sou também paz,
abrigo de ternuras
fonte que murmura
a ânsia de ser muito mais
do que se é possível.
Não sou limitada,
sou é extrapolada
de exageros e vontades vorazes
que inflam meu íntimo intimidado
quase que subjugado à premissa
de que minha vida vale tudo,
tudo que eu venha a fazer ou querer.
Sou mágica,sou avessa, sou divina,
essência em luz diáfana, sou purpurina!
Fantasias
Livre, livre para fazer o que eu quiser!
Eu sou ar, transito por todo lugar
Eu sou nuvem, a bailar no infinito céu
Sou a chama de um fogaréu
Breu no vagaroso alvorecer
Brilho e luz na manhã ensolarada.
Sou tudo isso e sou nada!
Sou um raio riscando o azul
Sou pássaro em revoada
Sou terra fértil, arada
Sou grama verde cortada
Vim das estrelas
que um dia se chocaram com o amor.
Sou fantasia, na eterna alegria
de me sentir sempre amada!
Versos germinados
Nesses meus versos já tão cansados
e marcados por tantas emoções e sentimentos.
Eu intento recriá-los e voltar à florescer
pequenas mudas de rimas ricas
versos entrelaçados ao alvorecer,
histórias de vidas, entremeios do existir.
Nos versos d'antes alquebrados
Vejo-os agora poeticamente reinventados
Adormecidos pelos ventos brandos
do soprar de eras, encantados.
Renasce enfim, versejar seguro,
no frescor da maturidade
que enleva meu espírito à doce saudade!
Utópico
Que bom seria
vaporizar pelo ar
palavras (e)ternas
de meiguices e carinhos,
sopros de alegria e suspiros,
sons de músicas angelicais...
Aniquilaria toda maldade
ambição e desonestidade,
todo desamor e indiferença,
a total iniqüidade
desse planeta azul celestial.
Travesseiro
Cama vazia, noite alta
teu corpo ao meu lado
me faz muita falta.
Nunca mais me deitei
no lado que era teu.
Permanece quase intacto
com exceção do teu travesseiro:
esse dorme comigo,
o único amigo que restou de nós dois.
Ele tem o teu cheiro que nunca se foi.
Teus olhares...
Teus olhares...
De soslaio, atrevidos, atravessados...
Milhões de tentações subentendidas
consentidas pra eu provar...
Tua carne desnuda
despudorada e impura
Me sangra as entranhas
como talhos de navalha...
Eu me rendo ao teu apelo
eu me entrego toda nua em pêlo!
Posseira
Hoje eu tive voce entre as minhas mãos
Tomei teu corpo como uma posseira
Assim, sem eira nem beira
Maculei teus pudores
Exorcizei teus temores
Senti vibrar até tuas entranhas...
Eu te provoco tanto!...
Usurpando teus sentidos
Te absorvendo em mim
nesse doce pecar santo
cheio de encanto e gemidos...
Hoje eu te quiz assim
Exagerado,rendido e consumido
Completamente atordoado
De prazer gozado embriagado
Dos pés a cabeça,
Oferecido todo pra mim!
Denise Flor
Todos os direitos autorais reservados a autora.
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2 comentários
É por demais prazeroso pra mim, como poeta e amigo, constatar a o galope literário dessa nossa Flor Poeta, que já não se bastasse ser tão lirica e talentosa do ofício de poetar, constituísse ainda, numa amiga do peito pra toda e qualquer hora.
Parabéns minha menina, parabéns pra sempre... Parabéns ainda a redação da Revista Biografia, pela amostragem dessa nossa \rtista tão querida e conceituada em nosso meio poético nacional!
Antônio Poeta
Amei os teus textos, aliás gosto demais, eles são lindos, intensos, verdadeiros.
Parabéns!
Cheiros
Seguindo teu blog.
Eu! Leilinha
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