Rodrigo Teixeira
Gonçalves. Nasceu em Lavras do Sul, cidade fronteiriça do Rio Grande do Sul, em
11/04/69. Vivi em várias cidades do país: Porto Alegre (RS), Santa Maria (RS),
Cambará do Sul (PR), Lapa (PR), Ivaiporã (PR), Caçapava do Sul (RS), Dourados
(MS), Campo Grande (MS), Canoas (RS), Mogi das Cruzes (SP), Suzano (SP), São
Paulo (SP), Porto Velho (RO), Rio de Janeiro (RJ)…
"Tenho dentro de mim
o traço fronteiriço do gaúcho. Ouvia desde pequeno os encontros musicais nas
fazendas com violão e bandoneon e muita milonga. Lembro também das “trovas” que
são comuns no Sul. O cheiro de música fronteiriça que aparece na minha obra já
vem desta época.
Com dez anos,
depois de ter passado pelo Paraná e voltado ao Rio Grande do Sul, vim morar em
Dourados onde meu pai foi trabalhar como engenheiro agrônomo. Um ano depois, em
1980, cheguei a Campo Grande. Até então a música era uma coisa passageira. Aos
14 anos, comecei a estudar violão. Aos 16, tive aulas com Carlos Colman e
Orlando Brito, que, entre outras canções, ensinavam a tocar composições dos
músicos de MS. Com isso, passei a ter contato realmente com a produção dos
compositores do Estado.
As aulas de violão
teceram laços de amizade entre mim e a moçada que também freqüentava o curso,
como Maria Alice e Márcio de Camillo. O Guilherme Cruz, do duo Filho dos
Livres, era um gurizinho que perturbava a gente na aula. Depois de um ano,
Carlinhos me chamou para tocar na banda dele no show Na Corda Bamba, que
aconteceu no circo que era montado no Horto Florestal. Foi meu primeiro show
profissional, com direito a cachezinho. Era Carlinhos Colman e a banda Olho de
Gato. O ano: 1986. Antes disso, já tinha montado algumas bandas, como a
Kadwave, e participado do grupo de jovens da igreja Nossa Senhora de Fátima,
onde aconteceram as primeiras apresentações em público.
Rodrigo
Teixeira é um dos difusores da
polca-rock, gênero que se propõe a misturar os ritmos fronteiriços do Brasil
com o Paraguai com uma linguagem mais próxima ao rock’n roll.
Músico desde 1987
e jornalista, já acompanhou vários artistas do MS e participou de eventos
importantes realizados em
Mato Grosso do Sul, como o Temporadas Populares e o Festival
de Inverno de Bonito.
Em dezembro de 2004, se destacou no festival Gira
Palermo, realizado em Assunção, no Paraguai. Também segue compondo o show
acústico de Jerry Espíndola juntamente com Guilherme Cruz.
Em junho de 2005,
gravou no Projeto Cena Som, um disco ao vivo com músicas de seus dois discos
solos e interpretações de compositores sul-mato-grossenses.
Nos sete anos que morou em São Paulo (de 1988 a 1997) participou da
banda Fenícios, apresentando-se nas principais casa noturnas da cidade
(Aeroanta, Café Columbia, Garage Rock e Victoria Pub). Nesta época também
integrou o Power–Trio Via Crucis. Em 1998, com recursos próprios, gravou o CD
Sabone, no Rio de Janeiro, onde morava na época. Em 2004 já de volta a Mato
Grosso do Sul, lançou Polca-Rock, idealizado no final dos anos 80.
Participou
da coletânia Novidade Nativa produzida por Geraldo Roca, com duas músicas. No
disco Gerações, gravou ao lado de Alzira Espídola a música Colisão. Em dezembro
de 2006 lançou o primeiro produto em comemoração aos 20 anos de carreira: o
videoclipe Mixórdia.
FORMAÇÃO
• Universidade de Mogi das Cruzes (SP) | Jornalismo (1993)
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
• Site Overmundo (RJ) | Membro da equipe fundadora do site
e conselheiro do Centro-Oeste
Site que divulga a diversidade cultural fora do
eixo-Rio-SP com 1 milhão acessos mensais e coordenado pelo antropólogo Hermano
Vianna
Desde outubro de 2005
• Jornal O Estado de MS | Editor do caderno Arte &
Lazer
Diário de Mato Grosso do Sul
Agosto de 2007
a outubro de 2010
• Toda Prosa | Diretor de estúdio/produtor/roteirista
Programa diário de segunda a sexta, das 12h30 às 13h15, na
TV Campo Grande/SBT
De agosto de 2005 a abril de 2007
• Fundação de Cultura de MS (FCMS) | Assessor de imprensa
De maio de 2004
a junho de 2006
• Agência Carta Z Notícias (RJ) | Repórter e Chefe de
Reportagem dos cadernos semanais TV Press e Cult Press
Agência carioca com mais de 100 jornais assinantes no
Brasil, como Zero Hora, Correio Braziliense e Diário de Pernambuco
De junho de 1997
a abril de 2004
• Diário de Suzano (SP) | Repórter e editor de esportes
Jornal diário da cidade de Suzano com tiragem de 30 mil
exemplares
De julho de 1994
a novembro de 1996
EXTRA
• Autor do livro Os Pioneiros – A Origem da Música Sertaneja
• Comanda a Matula TV! com mais de 55 mil acessos e o blog
Matula Cultural ambos para divulgar a cultura de MS.
• Colaborador da Revista Overmundo
• Parecerista do programa de patrocínio Petrobras Cultural
2010
• Assessor de imprensa do Festival de Cinema de Campo
Grande
• Assessor de imprensa do Vídeo Índio Brasilem 2008
• Músico com 4 discos lançados (Sambone/1998; Polck/2003;
Mandioca Loca/2008; Hermanos Irmãos/2011) e participante da cena cultural
sul-mato-grossense desde a década de 80.
MATÉRIAS OVERMUNDO
• Sertanejo Made in MS – Fábrica de Sucessos
• Mato Grosso do Sul, o Paraguai é Aqui
• A Historia da Musica Sertaneja de MS
• Cultura Okinawa: Sucursal Campo Grande
• Índios Adeus
• Os Filhos de Humberto
• Tia Eva – Herança Milagreira
• Lídia Baís: Santa ou Pagã
• Punk do Pantanal?
• Novela Diária: Paixão Brasileira
ENTREVISTAS COM MÚSICOS DE MS
• Almir Sater
• Tetê Espíndola
• Paulo Simões
• Geraldo Roca
VÍDEOS MATULA TV! ARTISTAS MS
ENTREVISTAS TV PRESS E CULT PRESS
• Bezerra da Silva
• Paulo Coelho
• Carlos Lyra
• Nélson Gonçalves
• Renato Teixeira
• Gilberto Gil
• Alceu Valença
Autor do livro:
Os Pioneiros – A Origem da Música Sertaneja
A
Origem da Música de MS enfoca a primeira
leva de compositores do sul de Mato Grosso.
O
livro trata de artistas que, a partir da década de 50, deram os primeiros
passos para
criar
a música sul-mato-grosssense. O autor Rodrigo Teixeira entrevistou os protagonistas
desta história, reuniu dezenas de fotografias e organizou uma discografia
com
mais de 100 discos.
‘Os
Pioneiros’ é um mergulho na gênese da história da música de Mato
Grosso do Sul.
A
publicação já conta com aproximadamente 2 mil downloads no site Overmundo,onde
pode ser baixado de graça e já esta comas mil cópias da primeira edição
praticamente esgotadas.
Donos
de uma obra extensa e que necessita de um estudo mais detalhado de análise
musical, Délio e Delinha, Zacarias Mourão, Amambay e Amambaí, Zé Corrêa, Beth e
Betinha, Jandira e Benites, Maciel Corrêa, Adail e Tesouro, Ado e Adail, Tostão
e Guarany, Aurélio Miranda e Victor Hugo de La Sierra foram alguns dos artistas
que ajudaram a transformar Mato Grosso do Sul em um celeiro de talentos
musicais com trabalhos de primeira qualidade e com um forte cunho fronteiriço.
Estes artistas são os primeiros compositores que registram
e cantam a ‘matogrossice’, um jeito de ser brasileiro único e ainda não incensado
como o tradicionalismo gaúcho, a cultura carnavalesca nordestina-carioca e a
exuberância amazônica.
Já participou dos principais eventos do estado, como Temporadas
Populares (abertura Pato Fu/Rodrigo Teixeira solo/2002), Festival
América do Sul (Mandioca Loca/2007), Festival de Inverno de Bonito
(Rodrigo Teixeira solo/2004) e MS Canta Brasil (abertura Lulu Santos/Mandioca Loca/2010 e abertura Rita Lee/Hermanos Irmãos/2011).
Em 2002 e 2003, integrou o show Conexão Pantanal, realizado
na casa de jazz Mistura Fina (Rio de Janeiro), Teatro Crowne Plaza e
Centro Cultural Vergueiro (São Paulo) com os compositores Jerry
Espíndola, Paulo Simões e Guilherme Rondon. Participaram como
convidados, Ney Matogrosso, Danilo Caymmi e Paulo Moska.
A aproximação com artistas de Assunção, no Paraguai, veio a partir de dezembro de 2004, quando tocou no Festival Gira Pallermo. Depois disso voltou mais quatro vezes ao Paraguai. Se apresentou nas embaixadas do Brasil e Argentina,
foi entrevistado em programas de rádio, como do comunicador Beto
Barsotti, além de desenvolver um trabalho musical com os amigos Willy
Suchar e Rolando Chaparro.
Os shows acústicos e com parceiros já são realidade desde março de 1993,
quando fez o concerto A3 com Orlando da Gaita e Rodrigo Sater. Hoje integra o trio Hermanos Irmãos, ao lado de Jerry Espíndola e Márcio De Camillo. O grupo rodou o interior de MS em 2010 e seus vídeos já contam com mais de 10 mil acessos no YouTube.
Em 2012, Rodrigo Teixeira completa 25 anos de carreira como
músico profissional. A trajetória começou no dia 16 de novembro de 1987,
quando acompanhou o seu professor de violão, o compositor Carlos
Colman, no show Na Corda Bamba, que contava ainda com a banda Olho de
Gato. O evento aconteceu em um circo montado no antigo Horto Florestal.
Depois deste primeiro cachê, o envolvimento com a música não parou mais. Desde então, atuou ao lado da maioria dos compositores e cantores de Mato Grosso do Sul, como Paulo Simões, Guilherme Rondon, Maria Cláudia & Marcos Mendes, Geraldo Espíndola, Lenilde Ramos, Filho dos Livres, Simona…
A grande aventura da música
Sentir tudo de todas as maneiras / Viver tudo de todos os lados / Ser a
mesma coisa de todos os modos possíveis ao mesmo tempo (Álvaro de
Campos)
Poeta, compositor, produtor musical, crítico de arte, fotógrafo, Rodrigo
Teixeira vive sob o signo da inquietação. Uma forma de vida apenas não lhe é
suficiente: quer todas. Nenhuma cidade sossega o andarilho, que já morou em
várias delas, reinventadas nos labirintos do inconsciente, de onde ressurgem em
forma de metáforas sonoras para dar vida a composições repletas de versos
alusivos à natureza (tanto brilho na beira do mar) aos desatinos do amor (já
suguei o seu sangue/tô de perna bamba) à aceitação dos resultados da sorte
(perder nem sempre é o pior). Na música, interfere para criar diferentes
linguagens, injetar nas notas musicais o sopro determinador da vitalidade. Ao
incorporar os ritmos tradicionais da guarânia, do chamamé, da polca à
turbulência do rock definiu a polca-rock como canal diferenciador da música de
MS, onde tudo pode estar por um segundo, conforme afirma na canção Mal Melhor,
sua primeira polca-rock.
No CD Polck, lançado em 2004, no qual figura um elenco de compositores dos
mais expressivos de MS, como Paulo Simões, Geraldo Roca, Jerry Espíndola e
outros, a originalidade começa nos desenhos da capa (criados por sua filha
Gabriela) e estende-se aos sons da banda (dirigida por Antônio Porto) composta
de guitarras, teclados, instrumentos de percussão, que instalam a magia de um
clima nascido do talento, somado à sensibilidade criativa.
O recente CD Mandioca Loca amplia a força do CD Polck com guitarras pesadas e
baterias, incorporando-se às labaredas que atingem até a calçada da fama e o
coração de papel que está pegando fogo. Todos os sons são bem-vindos nesse disco
que fala de sertão, de tereré, na simbiose entre o antigo e o novo, elementos
com que Rodrigo escreve a história de uma música onde cabem todos os ritmos e
emoções. Divulgador dos trabalhos dos colegas no site Overmundo da Internet,
onde registrou depoimentos antológicos de Geraldo Roca e Tetê Espíndola, Rodrigo
Teixeira cultiva a aventura de viver tudo, de todos os modos possíveis, como uma
sina a que não consegue escapar.
Por: Maria da Glória Sá Rosa.
Atualmente Rodrigo Teixeira esta fazendo:
- Mestrado em Comunicao UFMS
- hermanos irmaos
- banda canaroots
- escrevendo segundo livro (Prata da Casa 30 Anos)
Contato entrevista: teixeira.rodtex@gmail.com
Pedidos: livroospioneiros@yahoo.com.br
Fonte :
Rodrigo Teixeira
Todos os direitos autorais reservados ao autor.
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