A MAMÃE DAS CAVERNAS E A MAMÃE LOBA [Ivens Cuiabano Scaff]
E o livro conduz a alguns questionamentos:
Como foi a primeira vez em que os homens, vencendo seus medos, olharam para os cachorros ou, muito antes disso, para os avós lobos, como amigos?
Como foi a primeira vez em que os cachorros ou seus avós lobos, vencendo seus medos, se aproximaram para receber um carinho dos nossos ‘tatataravós’?
Talvez esse primeiro encontro afetivo não tenha acontecido entre um homem e um lobo, mas entre uma mamãe loba e uma mamãe das cavernas, como é contado neste livro. O que há de certeza é o profundo amor que existe entre os homens e os cachorros.
A editora do livro, Maria Teresa Carrión Carracedo, conta que deve ter lido o texto umas sete vezes durante o processo de edição, e em todas elas foi tomada por uma emoção especial, “daquelas que irrompem quando uma grande beleza nos arrebata; neste caso, a criação literária do autor que resgata de tempos imemoriais características humanas cada vez mais necessárias, como sentimentos de proteção e amor.”
Sobre o autor e o ilustrador
Ivens gosta de escrever
No tempo em que os homens moravam em cavernas, a escrita ainda não havia sido criada.
Esse tempo é chamado de pré-história.
Esses homens deviam contar muitas histórias
quando se reuniam, à noite, em volta da fogueira.
Ivens é médico, professor, e inventou esta história.
Mas bem pode ser que ela tenha acontecido.
Marcelo gosta de desenhar
No tempo em que os homens moravam em cavernas, gravavam nas paredes lindas figuras de animais, de pessoas e de cenas de caça.
É a arte rupestre. Rupestre é relativo ao que é construído ou gravado nas rochas.
Marcelo é pintor, professor de artes, e ilustrou este livro.
As crianças das cavernas que não sabiam ler, com certeza iriam curtir esta história.
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