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E o Natal chegou! [Moisés Martins]

E o Natal chegou!


E novamente chega o natal, cavalgando no dorso do tempo que celeremente avança sem esperar ninguém, deglutindo a todos na sua voracidade incontrolável. 
O natal para alguns, neste ano é motivo de alegria e regozijo, para outros de tristeza e dor, pois quem não recebeu na família um novo ser e, quem não perdeu um ser querido tragado pela morte? 
Porém sem perquirir o natal chegou, onde os corações ficam mais generosos, querendo num dia dar todo amor acumulado na mente. 
E mente para si mesmo, na tentativa de enganar, entretanto antes que o dia de Reis chegue, onde as árvores são desarmadas e guardadas para anos vindouros a fim de serem novamente armadas, agora com cheiro de naftalina. 
Quem pode entender esse espirito dubio do ser humano, senão Deus? Possuímos o infinito dentro de nós, qual laboratório produzindo veloz, tempestades de ódio e bonanças de amor. 
Com o Natal, também chegou a esperança de ver este Brasil mais justo e fraterno e aparecer mais JOAQUINS BARBOSA, e menos mensalão. 
Rogar a Deus que as autoridades eleitas pela soberania do voto popular, dobrem os joelhos frente à verdadeira democracia e, que os construtores de masmorras, sejam destruídos, como diz a canção de Cartola: “Abismo que cavastes com teus próprios pés”! Mas...Natal é alegria, esperança sem abominarmos a realidade do viver, por isto poeticamente desejando a todos feliz Natal e prospero ano novo, dedico-lhes o seguinte poema:


NATAL:



Estrelas com fulgor no firmamento resplandecem

A natureza toda em festa alegre se prepara.

Os Reis dos seus majestosos tronos descem,

para adorarem o verdadeiro Rei que Chegara!





Das estrelas, uma com mais beleza fulgura !

Como que anunciando a perene Boa Nova,

do Rei menino em humildade e formosura!

A esperança, e a fé de um povo se renova !



Um novo reino está sendo implantado !

Novas metas e objetivos a alcançarem,

onde a boa vontade e o amor renovado,

serão as pedras angulares a sustentarem !



Deste novo reino, súditos somos!

A pelejarmos contra as potestades do mal.

Entretanto, Papai Noel? não convocamos,

embora se tenha tornado o motivo do Natal!



Não foi ele que em Belém de Maria nasceu,

nem foi ele que nos salvou, numa cruz,

não sabemos da sua origem, nem se padeceu,

pois o Senhor do Natal sempre foi e será Cristo Jesus!

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