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Quando fala a saudade [Donna Boris]

Barra do Porto - 1940
Quando fala a saudade

Hoje me peguei revendo arquivos... talvez por estar quase findado o ano de 2012, o balanço seja inevitável. Ainda não fechei a planilha. Apenas tenho certeza que não o farei em vermelho. Não são de valores econômicos que falo, e sim do crescimento existencial. Ganhei amigos, isso me fez mais rica... alguns se foram, mas... deixando em mim uma saudade boa e saudade boa, também é companhia.
Nos meus arquivos encontrei algo e resolvi dividir... Fotos antigas da minha terrinha. Tenho um carinho especial por elas, parecem pintadas de ternura, no bucolismo presente.  
Vestido de simplicidade... o porto da Barra tinha uma aparência de vida sem pressa. Vida que era gostosa de ser vivida, porque a agitação presente nos dias de hoje... faz passar despercebidos, os detalhes de beleza do lugar. 
Água morna, nos finais de tarde, praia limpa sem poluição, barquinhos a vela ancorados. Cenário sem pretensão de cartão postal, apenas a beleza falando baixinho para não perturbar a canção do vento. O sol a se despedir do dia, já vendo a lua refletida nas águas do mar. Que tempo lindo!

Ladeira da Conceição da Praia - 1941
Esta ladeira une à cidade baixa a cidade alta... Casarios da época, baía de todos os santos ao fundo, Elevador Lacerda de importância fundamental no transporte das pessoas entre os dois planos... alto e baixo. Não sou contra o progresso... sou contra a não conservação da história do lugar. Uma arquitetura muitas vezes substituída pelo modernismo que não comporta com o desenho feito pela mãe natureza. Apenas uma opinião... pessoal.
Um retrato da fé... a Ladeira dos Aflitos tendo no alto a igreja de N. S. dos Aflitos... onde os fies iam buscar soluções para os desassossegos. Fazer pedidos e pagar promessas. Que Paz tem a fé verdadeira.
Ladeira dos Aflitos - Século XIX
Não vivi nesse tempo, mas a saudade que sinto é como se... nele eu tivesse vivido. Como falei no inicio deste artigo... as fotos tem cor de ternura. A mim, inspiram serenidade.  Que bem me fazem. Essa sensação boa que quero dividir. Que ao olhar para elas os olhos possam colorir no matiz que alma pedir... porque sentimento tem a cor que se quiser... pintar! 



Donna Boris, nascida aos  trinta dias do mês quatro, taurina, mas não teimosa, no estado da Bahia, sob o céu de sua capital, Salvador. Soteropolitana. Administradora de empresas de formação, Poetisa de nascimento... “Aos nove anos comecei a versar e não mais parei... quarenta e dois anos (incompletos) já somam. Diversificando para contos, crônicas, literatura infantil e letras musicais. Por amor a literatura.., deixei de exercer minha profissão e me dedico integralmente a escrever. Dois filhos maravilhosos e um casal de netos... presentes divinos. Eis um pouco do que sou... o mais... a minha poesia explica. Link do blog:

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