Definindo o Artista [Luciene Freitas]

Definindo o Artista

Todo artista tem um desvio do senso comum, é um arquiteto da beleza diversificada, um deus da criação. Quando de encontro consigo deixa fluir características da alma. 

Em ebulição explode num vulcão de fluentes ideias, sejam elas com ou sem lógica.

Não importa ao artista as rotineiras visões, vale a inspiração - nascimentos singulares acontecendo a todo instante, celeiros da originalidade.

Detenho-me no escritor, no direito que tem de fazer rir ou chorar, de fantasiar mundos novos, criar personagens distintas, prosseguir com elas ou eliminá-las, de passar adiante emoções.

Nas suas histórias tem o poder da vida e da morte, de colorir ou deixar em preto e branco as figuras de linguagem, de afinar ou não as esculturas de palavras.

A inteligência preservada de riscos dá à luz aos temas. Caracteres de observações, conclusões de pensamentos, denúncias, estouram em contos, romances, crônicas...

Cada narrativa ao modo de quem escreve.

A autenticidade é a marca do estilo. Fertilizar o papel da maneira como pensa e expressa define sua Literatura. Preparar armadilhas de atrações para prender o leitor, ávido em mergulhar em mundos particulares, é a meta.

No mundo da criação literária as artimanhas do escritor faz a diferença. Há espaço para todos. O tempo determinará a permanência.

Luciene Freitas - Prêmio Vânia Souto Carvalho de Ficção, pela Academia Pernambucana de Letras, em 2009. É pernambucana e tem publicados os seguintes livros: Explosão (poesias); A Dança da Vida (parábolas e contos); Mil Flores (poesias). Encenado no Teatro do SESC em 2004; O Sorriso e o Olhar (parábolas, contos e crônicas); Meu Caminho, textos para reflexão; Uma Guerreira no Tempo, (pesquisa). O resgate de uma época – 1903-1950; a vida e a obra da escritora Martha de Hollanda, primeira eleitora pernambucana. Premiado pela Academia Pernambucana de Letras, em janeiro de 2005; Viagem dos Saltimbancos Escritores pelos Recantos do Nordeste, (cordel); Mergulho Profundo, 264 pensamentos filosóficos; Brincando Só e Brincando de Faz de Conta, Vol. I e II da série No Ritmo da Rima; O Espelho do Tempo, romance de pura emoção; Sob a Ótica das Meninas, 42 contos de um tempo determinado.

Tem trabalhos publicados em jornais e revistas do Brasil, Portugal e Argentina. Participações em várias antologias. Conta com alguns prêmios literários. Pertence ao quadro de sócios da União Brasileira de Escritores (UBE– PE); União Brasileira de Trovadores (UBT– PE); Instituto Histórico e Geográfico da Vitória, Vitória – PE; Academia de Letras e Artes do Nordeste (ALANE); Academia Vitoriense de Letras, Artes e Ciências da Vitória de Santo Antão; Grupo Literário Celina de Holanda. Membro correspondente da Academia Irajaense de Letras e Artes (AILA) Irajá / RJ e Academia de Letras de Itapoá / SC.