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Gaijin Versus Ronin [Wuldson Marcelo]

Gaijin Versus Ronin

A Akira Kurosawa e Takeshi Kitano
 

O aguaceiro daquela noite reavivou a memória de Kawabata. Para ele, naqueles momentos de pouca iluminação do seu passado, qualquer lembrança do que fizera ou deixara de fazer, já significava um avanço. Cometera algum crime? A cabeça doía, os dedos das mãos haviam se enrijecido, sentia as pernas pesadas. Estava quase certo que cometera algum crime. Havia cometido uma grave falta. As crianças do vilarejo gritaram-lhe no rosto, com um atrevimento imperdoável, “Ronin! Ronin!”. Kawabata olhou as gotas de chuvas levantarem água das poças de lama que se formaram no quintal. Um baile de força e destreza. Um boom seguido de vinte pequenas majestosas bailarinas líquidas. Aquela casa parecia protegê-lo dos medos ocultos pela amnésia

Em Tóquio, o jovem Kiko recebia orientações de Nakata, chefe do clã Imamura. Satoro, o gerente do restaurante mais lucrativo da capital japonesa, repeliu a decisão do chefe, bradando com raiva, “Este Gaijin será a nossa ruína”. Nakata o olhou, enquanto desapertava a gravata, de maneira a não criar equívocos, “Satoro, você continua a contestar as ordens do clã. Saiba Satoro que a desobediência custa o dobro da negligência”. Mais um aviso ao homem que deixou Kawabata, o assassino do mestre Hiroshi, fugir. Horoshi que tudo ensinou ao samurai Kawabata. Satoro sorriu para o Gaijin, que, em diversas oportunidades, já havia exibido sua habilidade com a espada. Nakata então avisou a todos, “O tolo do Kawabata ainda está vivo e dizem que está com amnésia. É um homem perigoso mesmo assim – olhou para Kiko e pronunciou as palavras vagarosamente –. Mate-o! Não pode haver falhas desta vez”. Satoro sorriu ao saber que o Gaijin não era infalível.

Kawabata observou a tatuagem em seu braço direito. Um Pégaso surgia retumbante de dentro de uma alta chama soprada por um dragão. Fosse uma fênix saída do calor de uma pira incandescente faria mais sentido. O samurai riscou o corpo do cavalo alado com as unhas. Sentiu um leve incômodo. As crianças que riam dele e chamavam-no de “Ronin” apareceram a sua frente, vindas de lugar nenhum. Uma alucinação, que fora percebida pela jovem que lhe servia sushi. “Kawabata – disse a bela menina – o que o perturba?”. O samurai a olhou com cautela. Sorriu um pouco assustado e disse, “Nada me perturba, Kayano. Você é gentil. Sinto-me mal por não recordar de você”. A jovem, em seu belo quimono azul com desenhos de rosas adornando o tecido, baixou os olhos para escapar do contato da visão daquele por quem chora há dias. Kawabata repetiu em silêncio o nome da jovem, e se entristeceu por estar coberto de uma certeza: ter imposto a vergonha na vida da delicada Kayano, sua noiva, que a amnésia não permitia reconhecer. 

Kiko treinava na mansão de Nakata demonstrando com estardalhaço sua furiosa técnica com a comprida lâmina de aço carbono e ferro. O velho Toshio, o pai de Nakata, assistia com evidente expressão de discordância à aula que o jovem Gaijin dava para os desprevenidos ninjas escolhidos a dedo pelos membros do clã Imamura. Kiko acertava, sem retirar a espada da bainha, sempre o mesmo golpe na espádua dos adversários. Toshio apertou a campainha, que acende, no lado de fora da cabine na qual estava instalada, uma luz vermelha. “Nakata, fostes longe para buscar este Gaijin”. O atual líder do clã Imamura olhou com desprezo mal disfarçado o seu antecessor. “Pai, este Gaijin fez a conexão São Paulo-Paris-Tóquio”. O velho riu. “Inacreditável!”. Nakata, apesar da raiva que o dominava, pois o pai havia passado o poder a ele, mas, na primeira chance que tinha intrometia-se em seus assuntos, decidiu revelar a Toshio um segredo. “Meu pai, este Gaijin foi treinado em Paris, por mais de um ano pelos mestres Hiroshi e Kobayashi”. Toshio pareceu descrente. Mais tarde, obteve a confirmação sobre a veracidade da história. Enquanto isso, Kiko recebia os endereços de Kayano, noiva do samurai, e de Hinano, irmã dele que residia em Nagoya. Tudo conseguido por obra de informantes bem remunerados pela Pégaso. Kiko combateria seu alvo e mais forte concorrente em um duelo.

Kayano cuidava zelosamente da horta. Dentro da casa, Kawabata treinava sob o olhar atento da sua possível mãe, do provável sogro e do irmão de Kayano, um menino de onze anos. O samurai se movimentava com destreza, vencendo o temor de se descobrir ágil ou medíocre. Golpeava e contra-atacava como se fosse algo há tempo aprendido e nunca esquecido. O Sr. Kitano, pai de Kayano, sentenciou, “Você deve treinar, pois não deve ser pego de surpresa quando o clã Imamura enviar seu assassino para vingar a morte de Hiroshi”. Kawabata examinou atentamente o rosto de Kitano, percebendo que o seu rosto sofria um pequeno espasmo na face direita. “Meu sogro – começou sendo invadido por uma emoção inenarrável –, eu nada sei ainda do meu passado, mas tudo isto me parece familiar”. Kitano riu. “Lembrar-se de algo tão doloroso é um processo lento. Mas vejo que já tem fagulhas da sua vida na mente. Eu apenas digo Kawabata, não se esqueça de que sua mãe está senil e você tem a minha filha para cuidar. Eu te ensinei algumas coisas, porém, hoje, sou um homem muito velho, sem forças nos braços”. O samurai deixou uma lágrima imperceptível escorrer pelo rosto por não se recordar, agora, plenamente da mãe, do seu amor por Kayano e do porque, afinal, era um ronin, aquele que desonrou o mestre. Do tatame onde se exercitava, viu as costas de Kayano e o vento fazer ondulações em seus cabelos pretos.

Três homens com uma tatuagem de Pégaso no braço direito circundavam Nakata, que exibia fulgurante seu Pégaso com as asas vermelhas flamejantes do fogo expelido por um dragão; ele dava instruções a Kiko. Depois o líder do clã Imamura abraçou o seu samurai estrangeiro. “Rapaz, nós já tivemos estranhos a nossa cultura no clã. Porém, sempre foram peões que nunca tiveram acesso à cúpula. O Hiroshi quando te encontrou em Paris, um brasileiro matador de aluguel que exibia uma fúria colossal, revelou-me, ‘Aqui temos um implacável samurai’”. Kiko olhou para Nakata, que se regozijava do fato de ter escutado com atenção o parecer de Hiroshi, e perguntou, “Quando vingar a morte de meu mestre, eu ganharei o cavalo alado?”. Nakata sorriu, mescla de disfarce e cisma, “Certamente, meu Gaijin”.

De madrugada, Kawabata, insone, decidiu andar pelo quintal. Lá pode ver o voo sorrateiro e preciso de um pássaro que não conseguiu identificar. A ave, com seu planar soberano, ardiloso e letal, lembrou-lhe o Pégaso incandescente. Matara seu mestre. Matar o mestre, esta era a acusação. Ronin sem absolvição. Uma dor dilacerante parecia devastar sua cabeça. No sofrimento corporal, o samurai recordou o que sua mente o obrigou a esquecer, e, ainda, teve uma certeza. O assassínio daquele que o municiou de todos os segredos dos samurais, pensou Kawabata, foi por um motivo justificável. Hiroshi e Nakata buscavam concretizar uma parceria com a máfia sérvia na França e na Inglaterra, para desbancar a Yakuza. Os velhos integrantes do clã Imamura, que queriam a todo custo evitar uma guerra contra ela, não ficariam felizes com a intenção por trás da aliança. Kobayashi, fiel escudeiro de Hiroshi e espadachim notável da Pégaso, descobriu a trama e relatou a Kawabata, samurai número 1 da organização, pupilo de Hiroshi e responsável pelo recrutamento de jovens combatentes. Ele viu, como se a imagem estivesse projetada em uma tela gigante no quintal, a morte de Kobayashi. Tudo acontecera muito rapidamente. Kawabata confrontou seu mestre, e numa luta justa o matou. Quando se dirigia à mansão Imamura para informar o velho Toshio, viu-se perseguido por um estrangeiro. Kawabata ao ver que estava diante do assassino de Kobayashi preparou-se para o duelo. Porém, durante uma fuga necessária caiu de um prédio e o Gaijin julgou-o morto. Kawabata sobreviveu e, apesar de nada lembrar, rumou, talvez, por instinto para a casa de Kayano. Agora assistia à sua morte decretada. O Gaijin atravessava o coração do desolado Ronin. E Kawabata soube que deixando se guiar pelo coração levou os inimigos para perto daqueles que amava.

Tóquio com suas luzes, chamas coloridas, que hipnotizam os mais desprevenidos, parecia convidativa a Kiko. O rapaz procurava com exaltado desejo as Lolitas, as Suicides Girls, as Vampiras que circulavam na noite repleta de objetos para conquistar, seduzir, deixar-se absorver pela primeira aventura que se insinuasse mais promissora. Kiko encontrou uma jovem que saíra de um evento Cos Play. A menina, vestida de Princesa Mononoke, ofereceu a ele um tour pela capital japonesa. Esse episódio para o Gaijin era apenas o segundo melhor momento da noite que já invadia a madrugada. O primeiro foi matar Satoro, que já estava ciente dos projetos de Nakata. A cabeça de Satoro ficou por longas horas sobre a mesa do chefe do clã Imamura. Nakata admirava sua vitória, e imaginava como se livrar de Toshio. O corpo de Satoro jazia atrás do hotel no qual Kiko transava com a garota vestida de personagem de anime.

Kayano foi acordada por Kawabata. Ele contou-lhe das lembranças e abriu o coração falando de amor e de medo, do inevitável e da honra. Kawabata a instruiu como chegar à antiga cabana do pai em Nagoya, onde morava a irmã viúva e o sobrinho de três anos, e como conduzi-los a Yokohama para a casa de Matsui, um grande amigo samurai já aposentado. Kayano chorou por ter que abandonar ao noivo, agora que ele restabeleceu a memória, e por ter que evadir de maneira tão abrupta. Ela derramou lágrimas, também por Kawabata ter recuperado a memória. Kayano levantava dúvidas se o passado de duelos sangrentos, perseguindo-o como um cão de caça, não estaria melhor lançado no esquecimento. Entretanto, ficou feliz por ele se lembrar do amor que os unia. Censurou-se pelo pensamento, pois se considerou egoísta. Kawabata a beijou, e entrelaçados, na sintonia de um contato carnal, livraram-se do medo e da raiva que os consumia. Em seguida, o ímpeto sexual transformou-se na fragorosa vontade de matar. Kawabata pensou em se repreender, mas decidiu que o sentimento que leva a defesa da própria vida deveria se impor sobre os escrúpulos. Todavia não estava convencido que esse ludíbrio do espírito surtiria efeito. Kawabata se despediu da família. O irmão de Kayano, não obstante a idade, estava resolvido a ficar e combater ao lado do cunhado. O samurai comoveu-se com a coragem do imberbe garoto, contudo recusou a devotada oferta. Kawabata aguardaria o Gaijin que não tardaria a chegar.

Nakata, logo no surgimento do crepúsculo, determinou a morte de Kawabata, o exímio samurai que serviu o clã Imamura com insuspeita fidelidade, até o surto psicótico por ciúme, pois desconfiava que o seu mestre Hiroshi atraísse sexualmente sua noiva Kayano. A jovem, tomada de ardor e desejosa do coito com o experiente Hiroshi, ofendeu a honra de Kawabata, e este transtornado não matou a mulher que o ultrajava, mas para puni-la desferiu golpes mortais no inocente mestre. Toshio e os velhos guardiões da Pégaso consideraram crível a narração de Nakata e acataram a sugestão do atual líder, corroborando com a sentença de morte. O implacável Frederico Martinelli ou Kiko, o Gaijin, partiu incumbido da missão mais fascinante de sua trajetória como samurai: enfrentar Kawabata, o fantasma ocultado pelas sombras.

Nos dias que se passaram após a morte de Hiroshi, Kawabata ouviu alguém ou alguma coisa vociferar inúmeras vezes o termo Ronin, como se a palavra pudesse aderir à sua pele pelo simples timbre da voz desconhecida. Sentia-se culpado por não conseguir salvar Kobayashi e nem denunciar a conexão com a máfia sérvia. Porém, a certeza que o Gaijin cometia falhas o animou. Não estava no melhor de sua forma, mas bastaria um lugar aberto como o quintal para deixar fluir sua especialidade de usar o espaço para cansar o oponente. Engraçado, pensou, pois a técnica dessa excelência em um confronto pareceu-lhe vaga. O dia todo Kawabata se dedicou a duas tarefas: recordar e meditar. Lembranças e concentração. Nesse paradoxo, Kawabata sentiu que precisava viver pelo amor a Kayano.    

Kiko saiu de Tóquio escoltado por cinco homens da Pégaso. Quando entrou no vilarejo dispensou os seguranças. Ele necessitava chegar ao povoado de maneira discreta, como se fosse invisível. O Gaijin se divertiu com a ideia de um espectro entrar em duelo contra um sujeito invisível. Cada um com sua merecida fama. Buscou um pensamento suave, encontrou três. Paola e uma semana de sexo que quase acabou com ele em São Paulo; Fanny e os dias passados em Cannes durante o festival de cinema; e a noite anterior a este derradeiro embate de sua vida de samurai, onde experimentou o êxtase sexual com uma libertina fantasiada de Princesa Mononoke. O Gaijin refletia sobre o salto que deu de matador profissional com obsessão pela Kalashnikov a hábil samurai de celebrado talento. Ele caminhou entre as árvores, carregando a certeza que o duelo não seria fulminante, mas sim um exaustivo combate, sangrento e miraculoso, uma oferenda ao deus da guerra.

Kawabata recordava a sua iniciação e a missão inaugural para o clã Imamura. Sentiu um incontrolável asco pelo Pégaso que deformava seu braço. Ele teve um breve devaneio: voltou para a antiga casa na zona rural, onde o pai cuidava da lavoura e a mãe costurava até o corpo lasso se entregar ao sono. Kawabata, na inofensiva quimera, não conseguiu rever Yasujiro, o irmão morto pela Yakuza. Em tempos de silenciadores, metralhadoras capazes de derrubar helicópteros, infravermelhos e ataques monitorados a quilômetros de distância do alvo, manejar uma espada de samurai parecia, realmente, anacrônico. Mas a espada lhe deu tudo. Kawabata observou o pequeno jardim de Kayano, crisântemos e rosas brancas que dançavam para o deleite do vento e que serviriam de enfeites para o confronto. Estando sozinho, o Ronin chorou o pavor da morte e o apego à vida.

Kiko avistou a casa do notável Kawabata. Entrou e atravessou o quintal à surdina. Olhou de esguelha os cantos escuros da residência. Temeu ter caído em uma armadilha. Surgido da sombra, Kawabata atacou o Gaijin. Este se defendeu do golpe, afastando-se da lâmina que passou setenta centímetros do seu abdômen. O Ronin era veloz, conseguia conduzir a luta com ambas as mãos. Kiko sendo destro temeu não se adaptar rapidamente ao estilo do adversário, que se mostrou um ambidestro de muita vitalidade e competência. Na França, na Espanha e até na Romênia a serviço da Pégaso, enfrentou inúmeros oponentes habilidosos, porém nenhum tão primoroso quanto Kawabata, o infame Ronin (em outrora, o aclamado Kawabata). “Você é muito bom. Mas devo adverti-lo que você não é o herói desta história, pois é, querendo ou não, um assassino pago pela Máfia”, disse o jovem forasteiro. “Gaijin, tu também tens meu apreço. Pois para matar Kobayashi requer o dobro de agilidade e concentração do que se encontra em um samurai comum”. Kiko sorriu como se o louvor fosse um tipo de ardil, uma parte da técnica de combate. Kawabata deslocou-se do tapete posto em frente à porta para a amplidão do quintal. O Gaijin acreditou assistir a uma manobra evasiva. Então partiu, num arroubo juvenil, para cima do Ronin. Kawabata usando todo o espaço conquistado desferiu um golpe na omoplata de Kiko, que sentiu a ponta da espada rasgar-lhe a pele. Agora com o braço esquerdo imobilizado, deveria acentuar o peso que jogaria no braço direito. Num feliz acerto, o Gaijin atingiu a costela de Kawabata. O sucesso do movimento era óbvio, no entanto não perfurou o pulmão do reverenciado samurai. A luta já durava exaustivos sete minutos. Kawabata, reconhecendo o esforço e o talento do Gaijin, disse em tom laudatório, “Meu melhor adversário até hoje. Contudo, a sua luta é por uma causa injusta, a minha é por devoção às pessoas”. Kiko sorriu. Novamente, dando a entender que o elogio constituía um segredo só revelado aos grandes estrategistas. “Kawabata, neste jogo não há justiça. Todos são assassinos, corruptos, mercenários e alguns hedonistas. Você nunca sentiu prazer em matar? Este é o motivo para se conviver com esse falso glamour, esse lixo que nos cerca”. O Ronin o olhou com um misto de desapontamento e compreensão. Kawabata disse, “A diferença entre nós é que eu vejo honra no que faço. E você vê em tudo isso diversão”. Kiko retribuiu o olhar para o experiente samurai. “Você luta por Kobayashi, pela sua mãe, pela sua noiva e pela vergonha que tentaram te imputar depois que você matou Hiroshi”. Kawabata confirmou com um aceno de cabeça as palavras do Gaijin. Após o breve diálogo, ambos deram tudo de si. De repente, a espada de Kawabata girou como se procurasse uma abertura em um mar revolto. A lâmina perfurou o estômago de Kiko. O sangue jorrou em profusão. A boca do estrangeiro se encheu de sangue, e ele pareceu se afogar no líquido vermelho que sua boca expelia. Kawabata olhou a vida se esvair do corpo do Gaijin. Lembrou-se de um filme, visto há alguns anos atrás, que dizia que ao morrer o corpo humano perde vinte e um gramas. A impressão do samurai era que Kiko estava mais leve. O Ronin tocou o ferimento do Gaijin e, após o gesto inusitado, fez uma prece tão reservada que o próprio não seria capaz de afirmar quais foram as palavras que compuseram sua oração. Talvez, o Pégaso soubesse, todavia o ser mitológico nunca revelaria o que o vento levou em sua bagagem.

Kawabata partiu para Tóquio tomado pela certeza inabalável que deveria dizimar o clã Imamura.

  Wuldson Marcelo, corintiano apaixonado por literatura e cinema, nascido em 1979, em Cuiabá, que possui Mestrado em Estudos de Cultura Contemporânea e graduação em Filosofia (ambos pela UFMT). É revisor de textos e autor de dois livros de contos que estão entre o prelo e o limbo, “Obscuro-shi” e “Subterfúgios Urbanos”.

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