Seios
nus na internet — e a jovem da Tunísia é condenada à morte por clérigo
muçulmano. A família resolveu interná-la num hospício
Amina,
em uma das fotos postadas: "meu corpo pertence a mim e não é a fonte da
honra de ninguém"
Mas
Amina cometeu um pecado mortal em uma sociedade islâmica — e por essa razão foi
condenada à morte por um sacerdote islâmico, enquanto a família tomou suas
providências: rapidamente internou-a em uma instituição psiquiátrica em Túnis,
capital do país.
O
pecado: a jovem postou fotos suas de seios de fora na web page que ela criou,
na Tunísia, para o grupo feminista radical ucraniano Femen, constituído por ativistas que se desnudam
em público por diferentes causas, sempre protestando contra algo.
Uma das fotos
mostra Amina lendo e fumando um cigarro, tendo no peito a inscrição em árabe da
frase “meu corpo pertence a mim e não é a fonte da honra de ninguém”.
Em outra
foto, ela aparece levantando os dedos médios para a câmera tendo no corpo
a inscrição, em inglês: “F…-se a moral de vocês”.
Leila, da Espanha, em solidariedade a Amina
Do
ponto de vista religioso, ele lançou uma fatwa contra a moça — o que significa
que os fiéis estão autorizados a matá-la. Do ponto de vista laico, as coisas
não estão claras, mas a mídia tunisiana diz que, conforme a legislação dessa
“democracia” árabe, ela poderia ser condenada a até dois anos de prisão.
Meriam,
também tunisiana, em apoio a Amina fotografou-se com os dizeres: 'Ninguém
deveria ter o poder de vida ou morte sobre nós. Apoio Amina e todas as mulheres
árabes"
A
notícia de que a jovem foi internada pela família num hospital psiquiátrico da
capital da Tunísia chegou ao QG do grupo Femen em Paris e foi divulgada por sua
líder, Inna Shevchenko.
Fonte:
Ricardo
Setti
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