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Manifesto do Futuro – Chamas ardentes da Alma [Carlos M. Monteiro]

Manifesto do Futuro – Chamas ardentes da Alma

Tanto tempo sem poder me comunicar… Tudo por causa de uma tristeza que havia fincado raiz dentro do meu coração. As chamas ardentes da minha alma tinham – se transformado em sangue corroído de esperança. Sinto-me tão perdida…

Quando adormeço vejo um olhar frio me analisando, olhos petrificados de dor. Minhas lembranças ruins estão congeladas em meu corpo, na expectativa de suprir com o tempo. Nessa época ouço a trilha sonora da saudade, da lágrima pesada, da incredulidade. Não quero escrever, mas tenho a necessidade nevoenta de expor para provar o que esta aqui dentro, escrevo de vários formas, com várias emoções e com muitos sabores. Um dia fui uma menina apaixonada, perdidamente iludida. Fui reprovada em amar em vida. Como isso é engraçado, não é?

Minha dor é um ataque aos bons, vejo minhas derrotas nas lacunas da vida, encontro o meu reflexo na miséria na visão daqueles que me rodeiam, isto é, um vento folheado de vários mistérios…

Sou fraca a ponto de ouvir o barulho de minha fraqueza, soa agressivo e abusivo para meu ser. Tem dias que acabo ouvindo uma voz interior, dizendo que eu deveria ter o toque da superação. Não sei como? Pois, tudo que toco se transforma em sombras, em torpe, em sonhos perdidos e mal preenchidos.

Meus passos são crucificados pelos espinhos da morte, aqueles que um dia foi uma coroa do rei, hoje transforma minha cabeça em chamas…

Estou pronta para tudo, mesmo sendo uma incógnita de respostas… Sei que minha mente foi afogada, já meu espírito esta sendo consumido por mim mesma. Sou um poço de apelos vivos, quero um olhar, um simples falar, quero o que a amada sente, para crescer e mudar, quem sabe amando perpassar para dentro do tempo.
Eu quero ser única, unicamente eu.

Magia da Serpente Misteriosa.

Continua…
Confira a saga “Manifesto do Futuro” completa!




Carlos M. Monteiro-Um dia poetizei minha insanidade sentimental. Estranhei o fato de me olhar no espelho e, encontrar um silêncio. Eu tive uma formação na alma, totalmente regada aos princípios da sobrevivência.
Mas esta estadia seria apenas um presságio do que estava por vir... O imaginário do meu coração ganhava tanta força, que não tive mais controle. Fui vencido e da derrota, regozijei das entranhas do meu pensamento, entrei em contato com o belo e o inútil. Eu gritava de uma forma diferente, tudo que nascia de mim, era abominavelmente esplêndido. Finalmente, eu reconheci as palavras. Hoje, admito! Escrevo para não morrer.
Blog: Regozido do Amor
Email: antologiadevir@gmail.com

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