Conversando sobre Arte entrevistado
Mario Grisolli
por Marcio De Oliveira Fonseca
Quem
é Mario Grisolli?
Jovem artista e fotógrafo
experiente, nasci em 22 de novembro de 63, carioca, minha mãe médica ajudava
nos figurinos das peças que meu pai dirigia.
Quando
você começou a se interessar pela arte?
Acho que foi aí que
comecei a me interessar por arte. Minha casa estava sempre cheia de artistas de
várias áreas. Sidney Miller, Tite de Lemos, Klaus Viana, e também Gastão Manoel
Henrique que é testemunha na minha certidão de nascimento. Da infância me lembro
do entusiasmos das idas ao MAM aos domingos.
Qual
foi sua formação artistica?
Estudei na Escola de
Artes Visuais do Parque Lage nos anos 80. Eu ainda não entendia o que estava
acontecendo, mas vi artistas em plena ação ali. Mas eu estava interessado em
retratos naquele momento. Fui fazer fotografia.
Que artista influenciaram seu
pensamento?
Naquele momento Man Ray,
hoje Turrell, para citar poucos.
Como
você descreve seu trabalho?
Tenho pensado fotografia,
feito fotografia. Em trabalhos recentes, mesmo tendo objetos de técnica mista
como resultado, fiz fotografia. Pensar fotografia me permite pensar outras
coisas também.
O
que é necessário para um jovem artista ser representado por uma galeria?
Ainda estou para
descobrir, mas de forma geral eu prefiro as relações cordiais.
É
possível viver só de arte no Brasil?
Eu ainda não
consegui, faço jobs comerciais, que por outro lado me municiaram de muita
técnica, de certa maneira financiaram meu aprendizado. Mas eu quero acreditar
que sim. Arte é um sistema cheio de contradições. Não creio que se possa viver
sem contradições.
O
que você estuda? Como você se atualiza?
Voltei a estudar no Parque
Lage, leio e procuro debater com artistas amigos. Estou à procura dessa troca.
Qual
é a importância da seleção para os Novíssimos do IBEU?
O Ibeu tem um time de
curadores excelente, é um espaço em evidência, eu queria muito e estou feliz
por ter sido selecionado.
Qual
sua opinião sobre os salões de arte? Alguma sugestão para aprimorá-los?
Em Piracicaba no ano
passado o melhor de toda a experiência foi ter entrado em contato com outros
artistas, outras formas de produção. Fiz amigos, abri minha cabeça. A troca
deveria ser sempre mais fomentada.
Quais
são seus planos para o futuro próximo e distante?
Meu plano é trabalhar,
aprofundar meu trabalho, quanto mais eu estiver pensando e produzindo melhor. É
o que eu quero.
Fragil
Fragil
Considerações Atávicas.
Viagéns que Não Fiz.
Pronúncia Perfeita
Pronúncia Perfeita.
Um Segundo Banho para Heráclito.
Fonte:
http://arteseanp.blogspot.com.br/
Marcio Fonseca,
1943. Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Responsável pelos blogs
art&arte marciofo,ocacadordeobjetos.blogspot.com e imagemsemanal
juntamente com Brenda. Professor Adjunto Fac Med UFRJ e médico inativo;
Estudou pintura e história da Arte com Katie van Sherpenberg e Arte
contemporânea com Nelson Leirner.
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