PENSANTE... “X”
“Penso... logo existo!”
Essa é... ou era a lógica da vida... no passado?
Hoje, acho que a realidade é:
“Penso... logo não me deixam existir.”
Saber pensar virou um dos motivos mais fortes para:
Não ter espaço, não ter onde poder mostrar o potencial
pensado, do ser pensante. Não seguir a teoria já tradicionalmente ensinada,
gera espanto ou desconfiança. Mas... os diferentes são os grandes responsáveis
pelas mudanças no mundo. E... a quem pode interessar tais mudanças?
Penso... logo, não me é dado o direito de ensinar o que
aprendi. “Poeta que não fala de amor... não é “Poeta””. Ora, muito mais lógico
que escrever versos “água com açúcar”, é acordar os corações para o cultivo dos
sentimentos verdadeiros. É tão simples dizer: “Eu te amo”, mas como é difícil
provar, construir, viver e cuidar do “tal amor”... parece que estou cheia de
“aspas”. Não, eu não, o mundo sim. Se, não pertencemos a estereótipos já
estabelecidos, somos colocados à margem da existência
Permito-me existir... nos meus versos livres.
Tenho espírito de passarinho e pensamento alado. Não
quero “rótulos” a me nomear... O limite é onde a inspiração segue a bússola dos
sonhos. E penso... penso que penso... estranhamente... pensante.
Permito-me existir... na coragem do meu pensar.
Acompanhada de mim... descendente de mim. Como se nasce
e como se vai... assim de mãos dadas(..) Penso... e é tão simples se pensar que
não ver. Eu sigo a refletir... penso porque penso... sigo pensante... sigo.
Donna Boris,
nascida aos trinta dias do mês quatro, taurina, mas não teimosa, no
estado da Bahia, sob o céu de sua capital, Salvador. Soteropolitana.
Administradora de empresas de formação, Poetisa de nascimento... “Aos
nove anos comecei a versar e não mais parei... quarenta e dois anos
(incompletos) já somam. Diversificando para contos, crônicas, literatura
infantil e letras musicais. Por amor a literatura.., deixei de exercer
minha profissão e me dedico integralmente a escrever. Dois filhos
maravilhosos e um casal de netos... presentes divinos. Eis um pouco do
que sou... o mais... a minha poesia explica. Link do blog:
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