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4 AÇÕES QUE PODEM RESULTAR EM UM RELACIONAMENTO TÓXICO


4 ações que podem resultar em um relacionamento tóxico
Por: Maria Jose Ca
(o texto original, em espanhol, pode ser lido AQUI)

De repente, um dia percebemos que nossa vida gira em torno do celular, medo e brigas constantes e, é nesse momento que começamos a ver a relação com outros olhos.

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Talvez não haja nada mais desgastante emocional e espiritualmente do que uma doença amorosa, e uma que envolve uma relação instável, conflituosa e caótica produz um estado de espírito em que a angústia predomina e é impossível focar a atenção em outras questões, como trabalho, escola ou família, entre outras; E também desencadeia uma série de desconfortos e conflitos com o nosso dia a dia, com a saúde e com as pessoas mais próximas.

De repente um dia percebemos que nossa vida gira em torno do celular, medo e saturação de brigas, e só até esse momento começamos a ver a relação com outros olhos: alguns com maior objetividade sobre a insalubridade da relação. Até o que fomos avisados antes começa a ter lógica, sobre como o início foi confortável, mas a convivência com o casal se tornou desconfortável e às vezes violenta.

Ao indagar sobre as possíveis causas que deterioraram a relação em tal grau, são encontrados quatro padrões que são os mais comuns:


–Dependência

Ao mesmo tempo em que cada membro do casal precisa do apoio e da companhia do outro, também requer um espaço pessoal para se desenvolver de forma independente. Ou seja, é preciso gerar um equilíbrio entre a individualidade e o casal, principalmente ao continuar com projetos pessoais em torno do profissional, atividade física, amizades, forma de se vestir e personalidade, entre outros. Por meio do estabelecimento de acordos, comunicação, compreensão (desfrutar do gozo do outro apesar de não estar com ele), autocuidado, a relação evoluirá para ter atividades conjuntas e atividades individuais. Mesmo assim, a companhia do casal se torna ainda mais satisfatória.


– Diferentes valores não negociáveis

Estar em um relacionamento envolve comprometer-se com um vínculo entre dois seres com uma história familiar e pessoal – mesmo que venham do mesmo grupo cultural – e com objetivos de longo prazo diferentes. Por exemplo, pode acontecer de um dos membros querer um filho e o outro preferir viajar pelo mundo. É verdade que há valores que podem ser mais ou menos flexíveis, como a modificação dos horários de sono, mas há outros, como os projetos de vida pessoais ou as ideologias políticas, éticas e sociais, que não podem nem querem mudar. Na ausência de um estado de consciência ou acordo sobre isso, muitas vezes termina em um relacionamento cheio de ressentimento e indiferença.


– Ausência de compromisso

Estar em um relacionamento, tradicional ou aberto, exige comprometimento para cumprir os acordos estabelecidos entre ambos os membros. O compromisso inclui ser capaz de comunicar o que dói (por exemplo, a presença de uma terceira pessoa), ouvir com empatia e atenção o que machuca o parceiro – é o comportamento da terceira pessoa ou de uma em relação a ele e ela? – e propor e fazer mudanças com base no bem-estar do casal. Caso o compromisso não se expresse em confiança, comunicação, respeito e ações do dia a dia, é muito provável que essa relação se torne disfuncional e dolorosa, além de cheia de ressentimentos.


– Incentivar explícita ou implicitamente a desigualdade/iniquidade;

Comportamentos como checar mensagens de celular, e-mails ou redes sociais, proibir amizades ou vínculos, menosprezar a forma de se vestir, pensar ou agir, humilhar pública ou intimamente, forçar atos sexuais (ou de outra forma "pode ir com outra pessoa"), são alguns dos atos que incentivam a violência tanto do casal quanto do gênero. A desigualdade e a iniquidade resultam quando um dos membros exerce controle e poder, mas o fomenta a partir de sua subjetividade consciente.





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Fonte: PIJAMASURF

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