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Nilda Dias - [Poeta Brasileira]

Nasci na primavera de 1945. Guardei minhas poesias na gaveta enquanto cuidava do lar e filhos, e só em 2005, voltei a escrever. Através da Net, enviei minhas poesias para alguns concursos e ganhei alguns prêmios:


• Menção Honrosa no Concurso Nacional de Poesia: Mário Marinho - ALAP- 2005;
• Medalha de Ouro no Concurso Nacional de Poesia: Werner Horn -ALAP - 2006;
• 9º. Lugar no Concurso Internacional de Tango-Poesia - Boletim Rio-Tango -2006;
• Menção Especial no Concurso de Poesia Tobias Barreto de Menezes -2007;
13º. Lugar no Concurso de Poesia do Hospital dos Servidores do Estado - 2006.


Tenho Poesias, Contos e Crônicas, publicadas em Antologias da Câmara Brasileira de Jovens Escritores- CBJE.
Participei das Antologias e Agendas do Escritor – 2006, 2007 e 2008 da Litteris Editora;
Caderno Oficina 33 e Agenda Nexus da Oficina Editores – 2007, com lançamento na Bienal do Livro do Rio de Janeiro em 2007.
Antologia de Tango- Poesia do Boletim Rio Tango- 2006;
Coletânea II Escritores do Brasil da Arte -Bahia – 2007;
XVI Antologia da Academia de Letras e Artes de Paranapuã - ALAP- 2006.
Tive duas poesias classificadas para:
Antologia Internacional de Poetas Lusófonos em 2009 - Portugal.


Participo das seguintes páginas em sites de Poesias:
www.camarabrasileira.com/nildadias.htm;
• crlemberg.com/poeta/nildadias/nildadias.htm;
www.avspe.eti.br/poetas1/nilda.htm.
http://recantodasletras.uol.com.br/autores/gita

“Um Toque de Romantismo”, lançado em outubro de 2008 pela Editora CBJE, é o meu primeiro livro de poesias!
”Entre as Orquídeas”, lançado em 2009 pela Editora Ponto da Cultura, é o meu primeiro livro de Contos e Crônicas.

POESIAS:

Devastação.

Você veio...

Não sei bem de onde nem quando.

Bem de mansinho, se insinuando.

Seduziu-me a confiança

E violentou os meus sonhos.

Deixou meus olhos tristonhos.

Escorraçou-me a esperança.



Você veio...

E sangrou os meus sentimentos.

Sufocou os meus lamentos,

Abalou a minha fé.

Com a fúria de um temporal,

Devastador vendaval,

Nada deixando de pé!



Você veio...

Com a ira de um furacão,

Estilhaçou-me a emoção

E como um ciclone, seguiu!

Deixou-me em um caos profundo,

Desarrumou o meu mundo...

E depois partiu!

(Publicada na II Antologia de Poetas Lusófonos – Portugal.)


Enquanto é Tempo.

Toma o meu amor tão verdadeiro,

Antes que algum aventureiro,

Intrépido, valente, o faça!

Toma de uma vez meu coração!

Guarda minha mais tola ilusão!

Toma meus sentimentos sem trapaça!



Voa comigo nas asas do destino!

Vem comigo ser criança, ser menino!

Vem brincar nos jardins da imaginação!

Deixa-me ser teu sonho e fantasia.

Deixa-me contagiar-te de alegria.

Vem! Segura com firmeza a minha mão!



E viveremos um amor lindo e profundo!

Um amor transcendental, maior que o mundo!

Sem ciúmes, sem dor, nenhum lamento.

E entre nuvens iremos, flutuantes.

Pousaremos em estrelas cintilantes.

Nosso amor contagiando o firmamento!



Vem! Segue comigo esta estrada colorida!

Vem fazer parte desta minha pobre vida,

Que clama por teu amor, por inteiro!

Vem! Não tardes a me procurar.

Meu coração infiel pode tombar...

Conquistado por algum aventureiro.

(Medalha de Ouro no concurso nacional de Poesia: Werner Horn – ALAP/ R.J.)


A Menina.

Conheci uma adolescente

Que era a própria alegria.

Cantava e dançava contente

Pela vida que vivia.



Ela a todos encantava

Com seu jeito sedutor.

Sua voz já embalava

Sonhos do primeiro amor.



Protegida e amada,

Dos pais, era o encantamento.

Não estava preparada

Pra enfrentar o sofrimento.



Trazendo com ele, a dor,

O amor apareceu.

A voz secou na garganta

E a alegria se escondeu.



E foi tanto o dissabor

Que a menina morreu.

Quase nem me lembro dela...

Aquela menina era Eu!

(Prêmio de Menção Honrosa no Concurso Nacional de Poesia Mário Marinho – ALAP.)


Nilda Dias
(Todos os Direitos Autorais Reservados a Autora)

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