Sou natural da cidade do Rio de Janeiro, Brasil,
onde a montanha com o verdejante de sua mata beija o mar sereno e
acochegante.
Vivo momentos ao versejar sentimentos tendo essa
admirável criação artesanal do Grande Arquiteto do Universo: a Mulher.
Temos na origem, esse ser ao nos permitir germinar
em seu “EU”, nos dando acolhimento, carinho e amor.
Sou engenheiro, tendo atuado em vários campos
inclusive no campo naval.
Chegou a mim esse sentimento poético de uma forma
natural e espontâneo.
De uma ciência exata fui buscar as incógnitas e
soluções dos sentimentos nesse campo fervilhante e poético.
Crio os textos de uma forma democrática sem
juntá-lo em qualquer edição no presente momento, soltando-os como semente nesse
campo de versos floridos.
Ensinei a matéria de Física, não por ser parte da
ciência exata, mas por saber da ligação dela com a vida em si, procurando
passar para os alunos o quanto a vemos em atuação no dia a dia.
Moro nessa cidade que é um berço a receber sem
bairrismo todos que aqui chegam para visitar ou instalar moradia, abençoada
pelo Cristo Redentor e adocicada pelo Pão de Açúcar.
Contato:
Meu email: mochiaro1@hotmail.com
Publico meus escritos no site: http://www.overmundo.com.br/
Alguns poemas de José Carlos Mochiaro Soares
Metade de
almas
Ao dar um sinal de presença
Nesse universo mundo terra
Era para outra presença esperar
E nela outra metade juntar.
Trouxe pureza d’alma
Ao cobrir-me com as forças da natureza
Mata, água, fogo, vento
Em vulcão de energia.
Tempo foi contanto tempos
Seres se aproximando; outros se afastando;
Numa prova de vontade e afirmação.
Noites serenas, dias tormentosas,
Marcas tatuadas no interior do Ser.
Mas a metade de outra alma
Outro momento vivenciava
Direções às vezes opostas e por vezes paralelas
Magnetizando uma aproximação.
Ambas as almas no tempo dos tempos
Carregadas de conhecimento e valores
Definidas, em nada esconder
Juntaram-se num elo,
Acordaram-se num desejo.
E um amor aflorou
As metades se acoplaram
Numa mistura homogênea
Onde a separação somente
A Deus pertencerá.
Noite vazia,
presença constante
A noite vazia sem brotar esperança
Numa perdição sem nada ter feito
Arrasto-me em torturante agonia
Vendo a luz da lua em raios desfeitos.
O dia sem valores aponta,
Uma réstia de sonolência me apodera,
Prossigo em meditações vagantes
Toco, remexo meu ser em desalinho.
Vou arrancar o aloquete desse baú,
Revirar mexer procurar em suas profundezas,
Um rasgo de papel, um resto de teu cheiro
Ao anotar em letras chorosas pingadas,
Te amo, te gosto, voltarei.
Uma respiração ofegante me fez despertar,
Estava sonhando em negativas lembranças
Mas seu corpo presente me acolhia
Santo Deus! Um anjo ao meu lado dormia.
Sorri em meus lábios em sussurros,
Beijei o ar envoltório
Suguei seu gosto, absorvi seu cheiro
E voltei me acolher
No calor que somente você me faz receber
“Mendigo
sim! Na caridade de seu amor”
Como te
gosto
Na madrugada gritante
No vento uivando assustador
No cortar o Ser em seu interior
Tornamos-nos “em momentos”
Irracionais em pele coberta de pelos.
Assim me sinto ao correr pelo tempo
Sozinho sem apoio ou presenças
Nasce um sol em esperança e
Dorme outro em saudades.
A lua com sua eterna magia
Acomoda em sua luz
Ofertando um lenitivo a essa angustia
Deixando correr os dedos num teclado
Compondo palavras em conflitos.
Mas a salvação, sim!
Explode dentro de mim
Ao mentalizar sua imagem
E ativar meu desejo ao reverter
Ou desfazer essa nuvem em negritude.
Soprei sim o “ar” que do meu coração mantinha
E corri para os teus braços em desespero
Num aquecimento explodido
Que seu querido “ser” emana.
“Te gosto pelo que tu és.
“Te amo pelo
que tu me dás”
Rabiscando a
vida
Um dia sem eu sentir.
Envolvi-me no ato de poetar,
Na busca serena de um acerto interior;
Numa explosão de valores enjaulados.
Na luta em fuga para a liberdade.
Num dia sem eu senti,
Deixei rolar esse sentimento .
Talvez novidade para quem foi,
Um afastado inteiramente da literatura em si.
Pergunto eu que liberdade é essa?
Que me prendeu tanto em algemas
E me coloca diante de um mundo em fantasia
Desespero, carências, prazeres ou simplesmente o
vazio
Um rabisco, uma lembrança passada;
Cria uma aparente solução do insolúvel;
Mede prazeres impossíveis;
Relembra momentos em republicações.
Agrada alguns leitores;
Que se vêem em semelhança.
É analisado, contestado, comentado.
Mas, a si nada alterou.
Busca nos Deuses apoio em petições.
Busca na Alma o que não tem como definição.
Rasga em sangue a criar uma dor interior.
Se revolta em ativar sua incapacidade.
Tenta uma ligação entre a mente e o real.
Vai buscar na experiência um comparativo ;
Onde realmente está, o Final do contexto.
A forma ideal de obter soluções
É voltar as origens
E fazer do nada um tudo
Onde a poesia é um meio entre nada e tudo
Uma nova aventura.
Mochiaro
Todos os direitos autorais reservados ao autor.
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