Robson Ruas [Poeta e Músico Brasileiro]
Força de um sentimento
sabendo a importância desse amor
algo indescritível, posso dizer...
belos são os seus olhos e você, a fina flor!
E tudo torna-se mágico
leveza, harmonia, amor e poesia
lindo é viver um sonho lógico
e ter você no dia-a-dia...
E a força desse sentimento
se faz pelo pulsar que aflora
é como um acorde num lamento
é como o pontear de uma viola...
Você é força, razão que propaga
anseios e cores, que só você é capaz
é uma mão que me afaga
é um sorriso que transmite paz...
Razão de uma força que transmite vida
você é fonte que transborda amor
e cicatriza qualquer ferida
e faz de mim um sonhador!
Era um tempo
eram flores na janela
e o arco-íris dava as boas-vindas!
Era sintonia, era o sorriso dela
era alegria no “lá vem ela”
e o luar era o cenário!
Era noite e a silhueta dela
aliviava a cor mais bela
do gris que foi finito!
E o dia amanheceu sem ela
já não existia ela
era o prenúncio de uma forte tempestade!
E a palidez da tez se fez presente
e num gesto de repente
pendurou minha vontade num varal...
Era um tempo, o tempo dela
como num templo, contemplar era
a cor sem cor do amor por ela!
Plenitude
Saber extrair de simples palavras
o sumo dos sonhos indizíveis...
Saber extrair de simples momentos
o gozo pleno dos atos inexplicáveis...
Saber sentir nas suaves flores
tantos perfumes esquecidos
saber fruir das sete notas
todas as músicas possíveis...
Saber ouvir das eternas estrelas
notícias de planetas desconhecidos
saber fluir como perenes rios
a esperança de certos oceanos...
...Atlânticos e Pacíficos!!!
Ocidente sem lei
xinguei em Xangai
na ásia me ví, eu sei
arigatô, sayonara, joh-rei!
Sou filho de Gandhi
Indira me dirá
se na ásia sou grande
ou Gandhi me engrandecerá.
Não sou filho da ásia
dei asas e me libertei
ví a noite ser dia
e do fuso não me livrei.
Sei que eu sou cafuzo
mistura de caboclo e rei
filho de negro e índio
de um ocidente sem lei.
À luz de um lampião
a canção parece iluminada pela lua
flui a doce inspiração
clareia a mente, e se refaz a alma nua.
Soma-se a um elo de bel-prazer
a poesia de uma lágrima seca ao vento
e como num sonho, a canção faz acontecer
o que o coração já refaz a todo momento!
Andando e cantando, somos ruas
avenidas ou cidades do sertão
somos sol, estrelas, somos luas
minguante, cheia, quarto-crescente inspiração!
Somos sonhos, versos e alegria
enveredando histórias em canções
somos poesia, toada e harmonia
quase um compasso do que diz os corações...
Somos estrada, palcos, vilas, somos ruas
somos raízes da plenitude do interior
somos cantiga, acalanto e o fogão à lenha
somos o aboio do vaqueiro cantador!
PEDRA AZUL
À luz do sol num fim de tarde
rendo-me ao seu encanto e magia
você, a mais bela flor do Vale
símbolo extenso de amor e poesia...
Você, minha pedra lapidada
em versos, trovas, rimas e melodias
inspira cantadores em serenatas
e envolve corações em harmonia...
Berço de rara sensibilidade
sentido forte de pura emoção
ser seu filho é amar de verdade
por fazer parte de cada pedacinho desse chão...
E me reporto aos sonhos
Me faço criança num sobe e desce ladeiras
Abraço pomares num gesto insosso
E mergulho em rios e corredeiras...
Pedra anil, do vale do Jequi
brilham tuas luzes em rara beleza
te quero sempre... aquí ou ali...
e me deixo levar nessa correnteza!
http://www.youtube.com/watch?
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Robson Ruas
2 comentários
Sinto-me lisonjeado por ter sido incluído nessa rede de talentosos artistas e poetas de todo o mundo! Obrigado de coração à Daufen Bach e Ivana Schafer!
Parabéns Poeta...canções que embalam corações , devolvem as raízes..e homenageia essa ó Minas , das Gerais!!!1 ana maria DF
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