Deiaquintino – Fotógrafa
Sou Brasileira, “Baianeira”. Nascida em Salvador, com paixão pelas
montanhas de Minas Gerais. Sem esquecimento do vento moroso de Dorival Caymmi e
as “contanças” saborosas de Jorge Amado.
Faço “abuso” das palavras como companheiras para desopilar minha mente e
expandir-me quando necessito. Da mesma forma regulo na FOTOGRAFIA e PUBLICIDADE,
vertentes PROFISSIONAIS.
Falar de si não é fácil. Demanda
um olhar , à priori, de observador. De mim, algo simples que consiga expressar-me
sem delongas, excetuando-se aqui currículos e graduações, rs!
Penso que na vida devemos valer a simplicidade das resoluções pois, em
geral, complicamos nosso caminhar. Deste fato, atuo na crença de realizar o que
me faz feliz perguntando-me porque faço e qual o sentido de fazê-lo, o que me MOVE e MOTIVA.
Isto é a consistência que busco estabelecer em meus trabalhos.
Caso queiram conhecê-los, sejam bem vindos!
Site: em reformulacão!
Poesia e Fotografia de Deiaquintino
eu poderia ter voado tantas vezes, tenho
asas!
fico de cá, inerte, em caixas de papelão.
liberdade livre, para escolher .
pobre das minhas asas, reclamam o canto.
de tanto usar "poderia" ,
o tempo passará até 1 minuto
minhas asas, não mais serão usadas.
nem elas, nem canto.
quero perder certos
vícios.
disseram-me, alguns
são inerentes.
quase uma segunda
pele.
desisti de
despir-me.
adiantou em espera,
viu abrir a porta e reconheceu – se.
um certo pudor do que já fora saboreado.
andou em direção e parou,
esperando a recíproca.
tenho pressa de
passar o tempo, para que ele não chegue antes de mim.
imagino que vc
possa ouvir o som dos meus sentimentos,
a cada momento em que faz notar os seus.
temos aprendido que silêncio se faz em
horinhas de afeto.
já tentei parar no tempo, estacionar.
só consigo estar a rodar.
como os ponteiros que fazem ciclos e conduzem, nas horas, estórias e ritos.
cada vez que paro, mais giro!
Deiaquintino
Todos os direitos autorais reservados a autora.
Um comentário
Saber Olhar
Através do olhar
Procuro enxergar.
Aquilo que os olhos comuns não vêem.
Tenho este dom.
E revelo para o mundo,
Deixando as minhas marcas.
Na linha do tempo.
Através do clicar de minha câmera.
Consigo retratar, a beleza humana.
Até agora escondida.
Em preto e branco, de cores infinitas que são.
Revelo o encanto da maneira de cada um ser.
Nas paisagens feitas através de viagens
Uso mais uma vez o meu olhar.
Que vai mostrar para o mundo a beleza sob diversas formas.
E assim vou marcando pontos na linha da evolução,
Pois desta maneira consigo retribuir este dom que a mim foi concedido.
E atingir o coração das pessoas.
Beijos querida amiga.
De quem tens admiração e alegria de poder ver e compartilhar o seu trabalho
Luciana Saldanha Lima
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