Wesley Da Silva Rocha, ou Wes Rocha como é
conhecido, é mineiro nascido em Juiz de Fora/MG, tem 28 anos.
Filho de Rita de Cássia da Silva Rocha e Carlos
Alberto Rocha. Guitarrista e Violonista, iniciou-se na música ainda muito jovem
e foi justamente na música que descobriu sua veia poética, quando, durante um
ensaio, compôs seu primeiro poema chamado "Lúdico Canto" em outubro
de 2010, que debutou no site "Recanto das letras" onde teve vários
comentários elogiosos. Desde então, tem sido convidado por amigos a participar
de vários sites especializados em poesia.
Wes, teve também a honra de ter alguns de seus
poemas publicados em 4 (quatro) antologias pela Câmara Brasileira de Jovens
Escritores, e na 1º antologia da Confraria de Poetas pela editora Sapere.
Poemas de Wes Rocha
DOCE INCÓGNITA
Feito céu de vazio e
imensidão…
Contraste volúvel que em
meu pensar permeia
No entreter esguio de tudo
que te rodeia
Mesmo que o almejar
saber-te
Me leve para ainda mais
longe
Dos segredos que em ti
esconde
Encontrar-te é tal mistério
feito sina
Desvelar suave de uma força
pujante
Resumir-me pensar em ti a
cada instante
Torturar-me ao saber que
estás distante
Vês que, afinal és tu meu
céu insólito
Extasiado em meu âmago
inóspito
Indaga-me num dulçor
utópico: Decifra-me ou devoro-te?
Sem pestanejar responderia,
no anseio de revelar teu ato,
Se ao devorar-me,
revelar-te-ia desejo oculto de amar-me.
SONETO DO AMOR
INCONSEQUENTE
De toda desventura por mim
vivida
Ao sentir-me ponderar tão
descontente
Entre desistir ou viver
intensamente
Me entregar a uma paixão
tão descabida
Se já me basta querer
amar-te em vida
Tão cedo a morte chegue a
mim somente
Mergulhar na solidão em mim
vivente
Desvario no padecer de
minh’alma sofrida
Ainda que desenfreado seja
o amor contido
Tão perdido luminar de uma
estrela cadente
Feito chama que num brilhar
não me tem crido
Faz meu peito arder em fogo
incandescente
Ao ver que o sopro do viver
não percebido
Era afinal por ti amor
sentido inconsequente.
DIANTE DO QUE SOU
Preencho as lacunas do
questionar insano
Ao refutar qualquer traço
deste ímpeto fero
Que minh’alma segue em
confuso engano
Não me entregar à volúpia
deste sutil apelo
No fervor da malícia sou
refém do aconchego
Que trazes no saborear do
teu corpo pleno
De todas as fragrâncias a
melhor é teu cheiro
Convite tão doce a um
prazer terreno
Ainda que o pecar não
encontre no amor alento
Sob os lençóis no enroscar
volupuoso me entrego
Compartilhando do desejo
que em meu íntimo sustento
E neste ofício, de tanto
amar-te mais escravo me sinto
Ao provar-te em delírios
que em teu gemido fomento
Ser teu amante
fiel,faminto, num eterno instante intento.
SONETO DA DESPEDIDA
Se ao invés do amor, só
amargura eu mereça
Quando eminente é o findar
de todo encanto
Não mais te amar, nem
espalhar meu canto
Melhor que a morte em meu
peito adormeça
Mesmo que triste meu
coração obedeça
Ordenar absorto de não
sentir meu espanto
De não te ver sorrir nem
colher teu pranto
Acordar-te aos beijos tão
cedo amanheça
Tão súbito o fim desse
amor, pareça
Ao saber que se foi assim
de repente, contanto,
O alento de te ver sorrir
na eternidade permaneça
Se o reluzir dos teus olhos
nos meus, for apenas lembrança
E se vá ao bater a porta e
nem dizer adeus, no entanto,
Perdoe meu apelo, se por um
momento, minha saudade te alcança.
Wes Rocha
Todos os direitos autorais
reservados ao autor.
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Um comentário
Grande poeta a despontar. Teu talento pede passagem, Wes. E estou aqui na plateia, vendo, torcendo e aplaudindo cada sucesso. Forte abraço poético.
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