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Rodrigo Bittencourt é diretor de cinema e de TV, roteirista, músico e escritor.
Escreveu, dirigiu e fez a trilha sonora do seu primeiro longa-metragem, TOTALMENTE INOCENTES.
Mesmo sendo um filme de orçamento baixo, o sucesso de público foi grande, alcançando a marca de MEIO MILHAO DE BILHETES e ficando entre os cinco filmes de maior bilheteria do ano no Brasil.
Agora prepara seu segundo longa, uma comedia romântica, que promete fazer ainda mais sucesso que seu primeiro filme!
Escreveu, dirigiu e produziu cinco curtas. Com destaque para três: “Por acaso Gullar” (com Ferreira Gullar e Maria Bethânia) o doc foi selecionado para dezenas de festivais pelo Brasil e comprado pelo SESC para exibição também em todo o país. “Procurando Jorge Mautner” (esse curta deu origem à série “Procurando quem?” que ficou dois anos em cartaz no canal Brasil) e “Who’s Gonna Fuck My Wife?” (com Cauã Reymond), comédia de ficção selecionado para vários festivais internacionais.
Rodrigo Bittencourt se considera essencialmente escritor. “Escritor de música, escritor de cinema, escritor de literatura…”. No meio de palavras, músicas e cenas de filmes ele tem construído uma estrada que parece ser longa e com diferentes rumos.
“O que faço melhor? Cada uma dessas atividades tem o seu valor. Acho que música tem uma consistência mais forte porque comecei aos 14 anos. Mas, por outro lado, trabalho com cinema há três anos, e já acontecem coisas interessantes. Não dá para saber ao certo. Tudo começou com a escrita”.
Na TV Rodrigo escreveu e dirigiu a série “Procurando quem?” (Canal Brasil, 2009/2010) e a série “Até que faz sentido”, protagonizada por Felipe Neto (Multishow, 2012)
Como músico foi gravado por Maria Rita, Fagner, Thaís Gullin, entre outros. Lançou dois discos em carreira solo (“Canção pra ninar adulto”, 2003 e “Mordida”, 2009) e um disco com sua banda Les Pops (“Quero ser cool”, 2011) e agora lança seu mais novo disco: CASA VAZIA, produzido por Pedro Sá, que assina também os últimos três discos de Caetano Veloso.
Como escritor tem dois livros publicados: “Esmalte vermelho” (romance, 2008) e “Ópera Brasil de embolada” (infanto-juvenil, 2011).
Título: ESMALTE VERMELHO
Autor:
Rodrigo Bittencourt
Editora: LÍNGUA GERAL
Sinopse:
Livros de Futebol nasceu com a intenção de comercializar e também editar livros sobre a maior paixão esportiva brasileira. Queremos que as pessoas leiam futebol. E, por isso, aqui está o belo romance Esmalte Vermelho que passeia, também, pelo futebol. Leia abaixo o que disse o cineasta Cacá Diegues sobre o romance de estréia de Rodrigo Bittencourt.
“Rodrigo Bittencourt animava noites de saraus pós-modernos no palco do teatro Laura Alvim, no Rio de Janeiro. Por lá passavam poetas, escritores, artistas plásticos, músicos e cineastas, gente de todos os horizontes da cultura e da arte brasileira. Lá, misturavam-se alhos com bugalhos sem nenhuma cerimônia, esses artistas e intelectuais acabavam se desnudando (atenção, apenas espiritualmente!) diante de seu jovem público e, como conseqüência, inventavam caminhos novos e originais para quem estava no palco e para quem estava na platéia. Apareci por lá, com muito prazer e deleite pessoal, e sei que era assim. E é um pouco assim também que Rodrigo constrói Esmalte Vermelho, esse seu surpreendente romance, um patchwork da vida moderna retratada com gosto numa literatura urbana da hora. Uma coisa que tanta falta faz no Brasil de heróis literários melancólicos ou épicos, extremos de uma mesma negação da vida de cada um. Ruan e Paulo Bernardes são personagens literariamente muito bem estruturados, mas deixados viver sem a prisão domiciliar dos interesses exclusivos de quem escreve. Eles se movimentam em meio à vida contemporânea, com o fascínio e a dor que estão contidos nela. E no centro desse redemoinho, estão as mulheres. Não a mulher do mito romantizado, mas a mulher plural que pode ser tanta coisa e em torno da qual a civilização ocidental se organiza do ponto de vista dos sentimentos de todos os sexos. Esmalte vermelho é o primeiro romance de um jovem autor que nos revela que estamos vivos e que vale a pena viver a vida. Apesar de todos os perigos que estão nela contidos." (Cacá Diegues, cineasta)
Ópera Brasil de embolada
de Rodrigo Bittencourt
Lançamento
Brasil, um sujeito malandro e cheio de energia, convida Europa, uma moça um pouco sem ginga nos quadris, a conhecer suas belezas e também seus problemas. Eles embarcam em um avião e passam por uma aventura engraçada, cheia de romance, recheada de dados históricos, paisagens e personagens importantes do nosso país. Com lindas ilustrações de Maurício Negro, autor e ilustrador de dezenas de livros, e em seu primeiro trabalho para a Pallas, Rodrigo Bittencourt escreve este texto quase cantado e nos faz pensar na dor e na delícia de um país cheio de encantos mil como o Brasil
Ópera Brasil de Embolada - Lançamento
O tratamento que o cinema brasileiro recebe na própria terra nem sempre é o mais justo ou afetivo. A comédia Totalmente inocentes, longa de estreia do carioca Rodrigo Bittencourt, é menos politicamente correta que recentes sucessos americanos, como Se beber não case ou Ted, mas foi recebida como uma espécie de sacrilégio, e não como a sátira aos filmes de disputas de poder no morro que geraram renovação no cinema brasileiro.
O diretor, que é também roteirista e autor de quatro curtas, atua ainda como guitarrista, ator, poeta, escritor (lançou Esmalte em 2008)... Mas principalmente como cantor e compositor. É dele a música título do álbum Samba meu, que marcou a virada de Maria Rita em 2007, e outros trabalhos interessantes. Seu primeiro CD solo é Canção para ninar adulto, de 2003, seguido pelo elogiado Mordida, de 2008. No ano passado formou o trio Les Pops, com Thiago Antunes e Daniel Lopes, e gravou o bom e irônico Quero ser cool.
Lançado quase ao mesmo tempo que Totalmente inocentes, Casa vazia é diferente dos anteriores. Composto depois do fim de um casamento de mais de oito anos e gravado “ao vivo”, sem overdubs nem uso de auto tone (como faz questão de esclarecer num selo na contracapa), é seu trabalho mais intimista. Produzido pelo amigo Pedro Sá, o álbum de 11 faixas tem arranjos simples e poucos instrumentos, defendidos por nomes na onda da cena carioca, como Domenico Lancelotti e Rubinho Jacobina.
Com participações vocais da atriz Mariana Rios (a Gildinha do filme) e da cantora Alexia Bomtempo, o disco tem a versão de autor do Samba meu, temas em inglês com influência de Bob Dylan e Nick Drake (From yourself, The river), toada urbana (Casa vazia), folia de reis de apartamento (Santinho) e o retrato brasileiro que deu origem ao filme (Macunaíma), entre outros temas que soam sinceros como as mentiras que interessavam a Cazuza, outra de suas influências, ao lado de Caetano e Beatles (Till the end).
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