Museu do Ipiranga –
São Paulo
Olá amigos leitores, eis-me aqui mais uma semana para
falar de minha querida São Paulo. Desta vez não vamos visitar um bairro, vamos
conhecer um monumento histórico que faz parte do cenário de minha querida
capital, o Museu Paulista, mas conhecido por Museu do Ipiranga.
Bem, talvez esta visita virtual ao Museu do Ipiranga
fosse melhor orientada por um guia ou professor de História, mas como não sou
nenhum, nem outro, tentarei acompanhá-los através de meus parcos conhecimentos
e de lembranças de outros que, de fato, andaram por estes corredores
centenários e subiram estas escadas majestosas.
O Museu esta localizado no Parque Independência, marco
Histórico Nacional e está localizado na colina do Ipiranga. Sua área de cerca
de 161.300 m², tornada parque público em 1989, abriga importante patrimônio
histórico, cultural e ambiental, o Museu Paulista, o riacho do Ipiranga, a Casa
do Grito, o Monumento à Independência, seus jardins e chafarizes e o bosque.
Criado para ser apenas um Monumento em honra a
Independência, foi transformado em Museu e, desde então, iniciou a concepção de
seu acervo. Levou cinco anos para ser construído, como cinco anos levou para
sua maquete ser construída. Na maquete existem dois prédios, sendo
um anexado em cada lado os quais não foram construídos por falta de verba. A
construção foi custeada pelos fazendeiros e empresários paulistas e foi criada,
ainda, uma Loteria para complementar o dinheiro necessário.
A primeira curiosidade sobre este Museu, que parece um
Palácio europeu, são seus jardins. Na verdade, uma réplica dos jardins do
Palácio de Versailles, obra do paisagista Arsênio Puttemans, claro que em
tamanho resumido.
Importante para a cultura e lazer em São Paulo e claro,
para os moradores do bairro que o agrega, o Ipiranga, o Museu tem por vizinha
a "Praça das Mães", um santuário de brincar onde mães e babás
levam as crianças para brincar e passear. Além da Praça tem uma pista de
corrida, onde pessoas se exercitam. Na frente do Museu, tem o Parque da Independência,
usado pelos skatistas e corredores de patins para executar suas manobras,
amigos e familiares andam de bicicleta e os mais corajosos arriscam andar pela
grama com pés descalços e pensamento longe.
Particularmente sinto interesse pelo lugar a noite.
Ando pelos arredores do Museu e boa Parque imaginando as pessoas que viveram por
aqueles lugares na época do “Grito” e, depois, quando se tornou um lugar tão
importante. Para ser sincera tem-se a impressão que existe outro tipo de vida, outro
tipo de respirar, além do nosso presente no local.
O Museu foi construído às margens do curso d'água que
lhe empresta o nome – porque não é um rio de fato – é um riacho. E o nome
Ipiranga tem origem nos índios Guaianases, habitantes antigos de São Paulo,
significando água vermelha. Este espaço reúne peças do período imperial,
principalmente às ligadas a Independência. Tem em suas dependências uma casa de
pau-a-pique, a mesma que aparece no quadro "O Grito do Ipiranga" de
Pedro Américo, tendo sido construída provavelmente no ano de 1884. Na verdade
os historiadores dizem e desdizem sobre a existência ou não da Casa quando do
Grito memorável acontecido em suas cercanias. A propósito, não deixe de prestar
atenção no quadro "O Grito do Ipiranga" de Pedro Américo. Afinal você
já o viu na maioria dos livros de História do Brasil que você usou durante sua
vida escolar, nada como vê-lo de perto e rever traços conhecidos e conhecer os
que os livros não puderam reproduzir ou captar. Além deste famoso quadro, há
uma aquisição de 2010 que enriquece o acervo do Museu e o representa, é a tela
‘Paisagem do Campo do Ipiranga’ do pintor Antônio Parreira, pintada em 1893,
representa o Museu quando recém-inaugurado. Antônio Parreira nasceu em 1860 e
morreu em 1957.
Projeto arquitetônico do italiano Tommaso
Gaudenzio Bezzi, o Museu é de fato um Palácio rico em detalhes, mas o ar etéreo
dado pela arquitetura renascentista abre nossos olhos para a realidade quando
vemos o primeiro carro do Serviço Sanitário da cidade, de fabricação francesa.
Era usado para a vaporização de formol, com o intuito de combater as epidemias
que destruíam os sonhos dourados dos paulistanos. Este carro sanitário era
puxado por dois burros e seus trabalhos começaram em 1891. Outro serviço
público representado é Corpo de Bombeiros. Estão expostos dois carros que eram
puxados a tração animal, ou seja, era puxado por burros.
O museu é composto em três partes: o subsolo, térreo e
primeiro andar. Em cada um deles existem salas temáticas que reproduzem uma
parte da história de nossa cidade e do país. Só que o subsolo é área
proibida ao público. Ali estão guardadas muitas obras que só saem dali quando
usadas em exposições específicas.
A Escadaria do Museu é um espetáculo à parte. Ela em si
já é uma obra de arte, representa o sofrível Rio Tietê. Sobre seus corrimãos
estão colocados ânforas de cristal com base de bronze com amostras das águas
dos rios brasileiros que foram navegados pelos Bandeirantes.
Estas ânforas estão suspensas por suportes de bronze e, estes suportes,
são obras do belga Adrien-Henri-Vital Van Emelen. Esta obra foi solicitada pelo
então diretor da instituição, Afonso D’Escragnolle Taunay. As duas primeiras
foram instaladas em 1928 e carregavam as águas, misturadas, dos cursos de rios
localizados nos extremos do país: Oiapoque e Chuí (Norte e Sul) em uma, e
Capibaribe e Javari (Leste e Oeste) na outra. É grande a importância de Afonso
Taunay para o processo histórico do Museu, isso graças a seu profundo
conhecimento sobre o bandeirismo
paulista e período colonial brasileiro. Ainda sobre as ânforas,
foram colocadas, em 1930, as outras dezesseis peças que completam o
conjunto, estas com as águas dos rios: Tocantins, Parnaíba, Paraíba, Carioca,
Madeira, Paraná, Capibaribe, São Francisco, Paraguai,
Amazonas, Negro, Uruguai, , Piranhas-Açu, Doce, Jaguaribe e Tietê.
Os recipientes de cristal tem capacidade de 10 litros. A única troca de água
foi feita em 1991.
Do meio da escadaria podem-se ver vultos históricos
importantes da História de São Paulo representados em estátuas, pinturas e
bustos, além de poder olhar o teto com figuras de paulistas que foram
importantes para a História brasileira.
Só ali na Escadaria se tem acesso a grande parte da
História Brasileira, passando por todas as suas evoluções e descobertas, como
também se pode conhecer a fundação das cidades que foram edificadas por todo o
Brasil por nativos paulistas.
Ainda, aqui, podemos ver uma obra monumental de Rodolfo
Bernardelli, uma peça de grande valor histórico, a escultura de D. Pedro I. Toda
confeccionada em bronze, garboso e em atitude desafiante, parece nos provocar a
entrar para conhecer nossa História. Ladeando a construção da Escadaria, estão
expostas outras obras de bronze representando os estados que foram desligados
de São Paulo, e as figuras que os representam são de bandeirantes.
Queridos, como nosso passeio hoje é pela minha memória
e imaginação, não pense que estamos visitando o Museu sala a sala, nossa visita
é aleatória e num momento estamos nas Escadarias belas e no outro estamos
visitando o Mausoléu da família Imperial. Falando nele, o Mausoléu da família
Imperial é uma construção magnífica, imponente e não perde em nada para grandes
construções em memória aos mortos de todo o mundo, não fica nada a dever nem
mesmo aos monumentos europeus, como dizem alguns dos visitantes do nosso Museu.
O Monumento à Independência foi construído a partir de
um concurso público. A obra foi inaugurada em 1922 quando da comemoração do
Centenário da independência. É composta por cerca de 131 peças de bronze, sendo
que as esculturas da parte superior simbolizam a força, a justiça e a
sabedoria. No subsolo encontra-se a Cripta Imperial com os restos mortais da
família de D. Pedro I.
Ali nas escadarias do Mausoléu estão representados dois
dragões, símbolo da Dinastia dos Bragança.
Atente para a beleza dos túmulos de Dom Pedro I, Dona
Leopoldina e Dona Amélia: Talvez seja adequado detalhar a cripta onde estão
abrigados os restos mortais das três figuras imperiais ali guardadas. A cripta
foi construída com riquezas de detalhes e tem o teto em mármore amarelo, além
de granito lapidado escuro e esverdeado, originários de Ubatuba. Nas
paredes, ao fundo dos nichos, encontram-se esferas armilares, instrumentos da
astronomia, usado como símbolo do período dos descobrimentos marítimos
portugueses. Na cripta está, desde 1972, ano do sesquicentenário da
Independência, os restos mortais de D. Pedro I. Sobre o sarcófago de D. Pedro I
existe uma réplica da Coroa Imperial. Na parte frontal, estão colocados os
brasões do Brasil Império e dos arqueduques e arqueduquesas da Áustria do
século XIX. Na parte frontal, os brasões do País no tempo do Império e da Casa
de Bragança. Os despojos da Imperatriz Leopoldina foram transladados em 1954,
nas comemorações do IV Centenário da Cidade de São Paulo. Os sarcófagos são em
granito verde ornado com aplicações douradas com os respectivos nomes gravados
na parte frontal. É uma beleza de se ver, afinal fazem parte de uma obra de
arte.
O Museu é um espetáculo, mesmo os seus túmulos, como
disse agora. Mas há muito mais a ser visto em nosso passeio. Existem pinturas
diversas, quadros e esculturas maravilhosas... A beleza e grandiosidade dos
móveis de madeira maciça e as carruagens do século XVIII. Estão expostas
curiosidades incríveis como: as mechas do cabelo da Marquesa de Santos, da
Princesa Isabel e das duas Imperatrizes que foram casadas com nosso Primeiro
Imperador; as armas, trajes épicos e armaduras usadas naquela época; utensílios
indígenas diversos e porcelanas; utensílios que pertenceram a figuras da
história brasileira como imperadores, bandeirantes, políticos e barões
paulistas do café... Estão ali muitos objetos da Revolução Constitucionalista
de 1932 e uma sala reservada ao aviador Santos Dumont, pai da Aviação, com
maquetes de seus aparelhos e objetos de uso pessoal. O Museu ainda possui em
seu acervo, diversas joias, peças religiosas e documentos. Ao
todo são mais de 150 mil itens de material exposto. Um grande acervo de uma
época específica, com toda a sua riqueza. O Museu do Ipiranga se compara em
beleza aos Palácios de Versailles e Peterhof.
Outra curiosidade sobre nosso Museu. Nele esta exposta
a maior tela pintada no Brasil. Medindo 7,60 x 4,15 m, é uma tela retangular
onde esta retratada a representação de Dom Pedro I
proclamando a independência do Brasil. É uma tela pintada por Pedro Américo de
Figueiredo e Melo, no século XIX. Existem outros quadros expostos de outros
artistas, tais como Oscar Pereira da Silva, Almeida Junior, Teodoro Braga e
Benedito Calixto. Nas exposições permanentes, destaque para a obra do italiano
Antônio Ferrigno (1863/1940) que representa em suas seis (6) pinturas a época
da Indústria Cafeeira denominada ‘Labor, Lavoura, o Café’.
Além de seu quadro mais famoso sobre a Independência
existem outras pinturas de artistas diferentes representando a cena mais
importante de nossa libertação de Portugal. Cada uma destas representações
colocam os mesmos personagens em posições diferentes, uma hora os colonos apenas
assistem como no quadro de Pedro Américo, no outro fazem parte da cena de forma
atuante. Tudo isto nos faz ver que os fatos podem ser vistos de modo diferente
tanto por quem os vivem, quanto por quem os representam em forma artística.
Outra curiosidade do acervo do Museu é a coleção Egydio
Colombo Filho, composta de 5.266 embalagens de balas, chicletes, pirulitos
e chocolates. Na primeira exposição foram apresentadas 206 peças. Este acervo
interessante conta muito sobre os hábitos dos consumidores mirins e adultos
destas guloseimas e representa a evolução do desenho gráfico usado na
apresentação dos produtos. Esta exposição eu não vi, me pergunto se havia por
lá as embalagens do pirulito ‘Zorro’ e das célebres balas ‘Juquinha’ que fazem
parte de minha história pessoal, junto com o delicioso ‘Dadinho’.
Por falar em coleção, o Museu possui uma de “ferros de
passar”, que representam as várias formas destes instrumentos que podiam chegar
a 5 quilos. Confeccionados em ferro, tinham entrada para o carvão, já outros
eram esquentados no fogo. Acompanham a exposição fotos de senhoras de diversas
classes sociais utilizando este instrumento. Comparando com nossos ferros leves
e cheios de detalhes para facilitar o nosso trabalho doméstico, aqueles
exemplares parecem mais instrumentos de tortura.
Tem uma grande coleção de instrumentos dos tropeiros.
Peças que representam o seu dia a dia, malas, caixas de viagem, aparelhos
pessoais, além de trajes típicos.
O museu possui inúmeros objetos que representam o
Comércio da época, moedas diversas, máquina registradora, bonecas e roupas
femininas e masculinas. Existe no museu uma coleção de fotos, propagandas,
quadros e ilustrações que representam o crescimento do Comércio entre os
séculos XIX e XX.
Na área reservada aos móveis, estão montadas salas que
representam o modo de vida das pessoas, com cristais, porcelanas, utensílios
pessoais e de uso familiar com as iniciais das famílias, toalhas e peças de
toucador feminino e masculino. Uma curiosidade sobre as famílias de então, é a
clara vaidade masculina, representada por escovas de pelos macios, pentes
elaborados e outros objetos do cuidado pessoal masculino, já as mulheres tinham
hábitos mais simples, tendo ao seu lado máquinas de costura, ferro de passar,
caixas de costura e outros objetos que remetem aos afazeres femininos.
Há uma sala de exposição permanente que apresenta armas
diversas, brancas e de fogo. Uma curiosidade sobre as armas de fogo é que elas
eram bem acabadas e suas formas e detalhes mostravam a importância
econômica de seu dono. O velho orgulho do poder aquisitivo!
Tem também peças que nos levam a pensar na escravidão,
como objetos de tortura e grilhões, além de toda a representação deste evento
bárbaro de nossa História. Em contraponto há as representações dos colonos que
vieram de outros países para trabalhar nas lavouras de café e a transformação
desta Indústria, representada pelo aparecimento constante de novas máquinas
para fazer o trabalho.
Voltando ao início de nosso Brasil, a Exposição
permanente ‘Imagens recriam a História’,
cenas comuns do descobrimento são representadas em telas relacionadas ao começo
de nosso povo, partindo de 1500 através de figuras conhecidas desde nossos
livros escolares e passando por obras ainda desconhecidas, em alguns casos.
Nesta exposição mesclam-se, além das pinturas, objetos que correspondem aos
fatos ali representados. Isto tudo agrupado de forma a fazer o visitante
entender o artista, desde sua ótica, até a composição histórica do exposto.
A Biblioteca do Museu possui em suas prateleiras 70 mil
títulos. Este acervo foi montado ao longo dos anos através de doação de
particulares.
Outra importância do Museu é seu setor de restauração que trabalha todas as
obras para que elas não se desfaçam. As obras que chegam ao museu já com
problemas devido as marcas do tempo, são cuidadas para que não se destruam, mas
não são restauradas, pois o intuito dos curadores é manter a identidade da peça
e uma intervenção de restauração que mude a estrutura original é na
verdade destruição do patrimônio cultural. Obviamente eu não pensava assim até
ver certas obras e entender o que elas significam para o entender cultural.
Alguns detalhes a se considerar quando se planeja visitar o
Museu. As exposições do Museu Paulista estão abertas à visitação de
terça-feira a domingo, das 9 às 17 horas. Para respeitar o ambiente e em
respeito aos outros visitantes, o ideal é não falar alto, não usar celular com
sons, não se deve tocar nos objetos expostos, não ingerir nenhum
tipo de bebidas, não consumir nenhum tipo de alimento, filmar ou fotografar. Na
verdade são atitudes que devemos ter em qualquer museu ou teatro.
Existem projetos que incentivam a participação dos
visitantes, onde eles são incentivados a participarem de oficinas
sobre pintura histórica. Estes projetos educativos são feitos em datas
especiais e algumas vezes nas férias, atendendo crianças em idade escolar.
Existem ainda a Contação de História com imagens onde é objetivando o
conhecimento através dos objetos que ficam expostos.
Algo insólito para se considerar, é o fato de haverem
fantasmas habitando e assombrando o Museu. Eles podem ser vistos na parte
externa, nos corredores e salas e nos jardins, conforme relatos de visitantes,
turistas e funcionários que afirmam ter visto estes seres desencarnados
transitar, principalmente, pelos laboratórios e bibliotecas. Dizem que existe
uma mulher que embala uma criança e que some quando alguém se aproxima, além de
escravos arrastando correntes e outros mais.
O Museu é rodeado por um bosque de extrema beleza.
Talvez seja necessário falar sobre sua origem interessante, pois ele hoje já
não representa a ideia inicial. O bosque do Parque Independência foi pensado
inicialmente para ser o Horto Botânico do Museu Paulista e foi criado em 1905
com projeto do primeiro diretor do museu, o senhor Hermann Von Ihering, ele
pensou em uma “floresta científica” direcionada para a Educação Ambiental. Ele
acreditava que o Horto deveria ser "destinado a estudar e mostrar as
árvores de nossas matas e, por este motivo, não se planta neste parque outras
mudas a não ser as da nossa rica flora indígena". Para ele o Horto
Botânico deveria representar a diversidade da flora brasileira. Segundo
historiadores, na década de 1920 o horto estava organizado de forma a
apresentar os biomas brasileiros, distribuídos entre matas e campos. Mas em
1939 o Horto Botânico do Museu Paulista deixou de existir, perdendo seu
objetivo científico e didático inicial. Foi reorganizado para ser usado como um
bosque de lazer e práticas esportivas e tem em seu solo belos exemplares de
espécies nativas, como o pau-ferro, cedro, jatobá, embaúba e marinheiro, além
de árvores frutíferas com jambeiro, embiruçu, pitangueira, goiabeira e algumas
espécies exóticas como o pau-incenso e a falsa-seringueira. A presença de
árvores frutíferas propicia alimentação e abrigo para a avifauna local, que
inclui periquito-verde, bem-te-vi, tico-tico, sabiá-laranjeira, sanhaço e o
pardal que foi introduzido na natureza local. Ainda tem o quero-quero,
cambacica, anu-branco, rolinha, corruíra, e joão-de-barro. É uma área verde
vasta e rica, que ocupa aproximadamente 32.000 m². Esta riqueza ambiental é
responsável pela manutenção da diversidade da fauna e, claro, da melhoria das
condições ambientais. Por falar em introduzir um pássaro na Natureza local,
vale lembrar que o pássaro comum ao bairro do Ipiranga é o joão-de-barro.
Nos finais de semana algumas noivas vão à escadaria da
frente do Museu e fazem ali suas fotos de Casamento. Aproveitam a beleza local
e a bela luminosidade para juntar a História do país a sua própria.
Nossa visita vai terminando por aqui, mas se quiser
poderá voltar pessoalmente e conhecer nosso Museu querido. São Paulo espera por
você.
Realize um passeio interativo pela "Casa do Grito", clicando aqui: Casa do Grito
Elisabeth Lorena Alves - Alguém que não
gosta de ficar parada, mas que estaciona frente a um bom livro e sonha com as
palavras. Posta no Elisabeth Lorena Alves ( www.eliselorena.blogspot.com.br)
8 comentários
Amiga, enquanto você descrevia seu passeio pelo parque, e pelo museu, minha imaginação viajou. Ao citar as telas, fui correndo pesquisar para analisá-las de perto e achei tudo magnífico!
Uma riqueza de cultura estrondosa!
Que lugar maravilhoso. E você como sempre, sabe exatamente levar nossos pensamentos a uma realidade ainda desconhecida...parabéns pelo texto minha amiga!
Oi Cris
Que comentário maravilhoso!
Amei saber que você pesquisou e acompanhou a visita olhando as obras citadas.
Beijos
Que gostoso de ler e passear por esse museu através de sua interpretação escrita, gostoso de ver as citações dos artistas, como por exemplo Almeida Jr.,lembrei da época em que eu dava aula de arte nas escolas, eu fazia com os alunos muitas releituras de Almeida Jr. "O caipira picando fumo"; "O violeiro", enfim, que delícia de ler o seu texto. Acredita que ainda não conheço pessoalmente o Museu do Ipiranga? não tive essa oportunidade ainda, já fui em vários museus aqui em São Paulo, na época em que estudava arte, mas, no Ipiranga eu não fui, que lindo a sua expressão. Deus te abençoe.
Como sempre, você arrasou.
Obrigada por me proporcionar esse passeio.
beijos linda.
Amiga Ailda
Amo sua Leitura, sempre acrescenta mais ao meu texto e me anima a continuar escrevendo.
Volte sempre amada.
Beijos
Muito bem, Beth, ótima iniciativa, este lugar merece ser lembrado nesta tua coluna já importante como lembrança de nossa história. Morei ao lado do museu até o fim de 2011, estava ali quase todos os dias, lendo em seus banquinhos floridos...parabéns, ótimo texto!
Obrigada Eloi pela Leitura e pelo apoio.
Que bom que falei de um lugar que você gosta.
Abraços
Elis
Boa noite minha querida. Concordo plenamente com a Cris.Sou apaixonado por tudo aqui, pelas magníficas obras de artes, pelas antigas arquiteturas e muito mais... Uma bela aula de história também né. Parabéns pela facilidade de escrever, e já combinei com a minha esposa que, nosso próximo passei será em São Paulo, para conhecer essas maravilhas, com toda certeza. Abraços
Que bom Michael que meu texto despertou em vocês o desejo de conhecer mais nosso Museu Paulista. Tenho certeza que será um passeio maravilhoso, cheio de surpresas, pois há muito mais dentro daquelas belas paredes.
Obrigada amigo pela visita e pelo comentário.
Volte sempre.
Abraços
Elis
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