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Museu do Ipiranga – São Paulo [Elisabeth Lorena Alves]


Museu do Ipiranga – São Paulo
Olá amigos leitores, eis-me aqui mais uma semana para falar de minha querida São Paulo. Desta vez não vamos visitar um bairro, vamos conhecer um monumento histórico que faz parte do cenário de minha querida capital, o Museu Paulista, mas conhecido por Museu do Ipiranga.
Bem, talvez esta visita virtual ao Museu do Ipiranga fosse melhor orientada por um guia ou professor de História, mas como não sou nenhum, nem outro, tentarei acompanhá-los através de meus parcos conhecimentos e de lembranças de outros que, de fato, andaram por estes corredores centenários e subiram estas escadas majestosas.
O Museu esta localizado no Parque Independência, marco Histórico Nacional e está localizado na colina do Ipiranga. Sua área de cerca de 161.300 m², tornada parque público em 1989, abriga importante patrimônio histórico, cultural e ambiental, o Museu Paulista, o riacho do Ipiranga, a Casa do Grito, o Monumento à Independência, seus jardins e chafarizes e o bosque.
Criado para ser apenas um Monumento em honra a Independência, foi transformado em Museu e, desde então, iniciou a concepção de seu acervo. Levou cinco anos para ser construído, como cinco anos levou para sua maquete  ser construída. Na maquete existem dois prédios, sendo um anexado em cada lado os quais não foram construídos por falta de verba. A construção foi custeada pelos fazendeiros e empresários paulistas e foi criada, ainda, uma Loteria para complementar o dinheiro necessário.
A primeira curiosidade sobre este Museu, que parece um Palácio europeu, são seus jardins. Na verdade, uma réplica dos jardins do Palácio de Versailles, obra do paisagista Arsênio Puttemans, claro que em tamanho resumido.
Importante para a cultura e lazer em São Paulo e claro, para os moradores do bairro que o agrega, o Ipiranga, o Museu tem por vizinha a "Praça das Mães", um santuário de brincar onde mães e babás levam as crianças para brincar e passear. Além da Praça tem uma pista de corrida, onde pessoas se exercitam. Na frente do Museu, tem o Parque da Independência, usado pelos skatistas e corredores de patins para executar suas manobras, amigos e familiares andam de bicicleta e os mais corajosos arriscam andar pela grama com pés descalços e pensamento longe.
Particularmente sinto interesse pelo lugar a noite. Ando pelos arredores do Museu e boa Parque imaginando as pessoas que viveram por aqueles lugares na época do “Grito” e, depois, quando se tornou um lugar tão importante. Para ser sincera tem-se a impressão que existe outro tipo de vida, outro tipo de respirar, além do nosso presente no local.
O Museu foi construído às margens do curso d'água que lhe empresta o nome – porque não é um rio de fato – é um riacho. E o nome Ipiranga tem origem nos índios Guaianases, habitantes antigos de São Paulo, significando água vermelha. Este espaço reúne peças do período imperial, principalmente às ligadas a Independência. Tem em suas dependências uma casa de pau-a-pique, a mesma que aparece no quadro "O Grito do Ipiranga" de Pedro Américo, tendo sido construída provavelmente no ano de 1884. Na verdade os historiadores dizem e desdizem sobre a existência ou não da Casa quando do Grito memorável acontecido em suas cercanias. A propósito, não deixe de prestar atenção no quadro "O Grito do Ipiranga" de Pedro Américo. Afinal você já o viu na maioria dos livros de História do Brasil que você usou durante sua vida escolar, nada como vê-lo de perto e rever traços conhecidos e conhecer os que os livros não puderam reproduzir ou captar. Além deste famoso quadro, há uma aquisição de 2010 que enriquece o acervo do Museu e o representa, é a tela ‘Paisagem do Campo do Ipiranga’ do pintor Antônio Parreira, pintada em 1893, representa o Museu quando recém-inaugurado. Antônio Parreira nasceu em 1860 e morreu em 1957.
Projeto arquitetônico do italiano Tommaso Gaudenzio Bezzi, o Museu é de fato um Palácio rico em detalhes, mas o ar etéreo dado pela arquitetura renascentista abre nossos olhos para a realidade quando vemos o primeiro carro do Serviço Sanitário da cidade, de fabricação francesa. Era usado para a vaporização de formol, com o intuito de combater as epidemias que destruíam os sonhos dourados dos paulistanos. Este carro sanitário era puxado por dois burros e seus trabalhos começaram em 1891. Outro serviço público representado é Corpo de Bombeiros. Estão expostos dois carros que eram puxados a tração animal, ou seja, era puxado por burros.
O museu é composto em três partes: o subsolo, térreo e primeiro andar. Em cada um deles existem salas temáticas que reproduzem uma parte da história de nossa cidade e do país. Só que o subsolo é área proibida ao público. Ali estão guardadas muitas obras que só saem dali quando usadas em exposições específicas. 
A Escadaria do Museu é um espetáculo à parte. Ela em si já é uma obra de arte, representa o sofrível Rio Tietê. Sobre seus corrimãos estão colocados ânforas de cristal com base de bronze com amostras das águas dos rios brasileiros que foram navegados pelos Bandeirantes. 
Estas ânforas estão suspensas por suportes de bronze e, estes suportes, são obras do belga Adrien-Henri-Vital Van Emelen. Esta obra foi solicitada pelo então diretor da instituição, Afonso D’Escragnolle Taunay. As duas primeiras foram instaladas em 1928 e carregavam as águas, misturadas, dos cursos de rios localizados nos extremos do país: Oiapoque e Chuí (Norte e Sul) em uma, e Capibaribe e Javari (Leste e Oeste) na outra. É grande a importância de Afonso Taunay para o processo histórico do Museu, isso graças a seu profundo conhecimento sobre   o bandeirismo paulista e  período colonial brasileiro. Ainda sobre as ânforas, foram colocadas, em 1930, as outras dezesseis peças  que completam o conjunto, estas com as águas dos rios: Tocantins, Parnaíba, Paraíba, Carioca, Madeira,  Paraná, Capibaribe, São Francisco, Paraguai, Amazonas,  Negro, Uruguai, , Piranhas-Açu, Doce, Jaguaribe e Tietê. Os recipientes de cristal tem capacidade de 10 litros. A única troca de água foi feita em 1991.
Do meio da escadaria podem-se ver vultos históricos importantes da História de São Paulo representados em estátuas, pinturas e bustos, além de poder olhar o teto com figuras de paulistas que foram importantes para a História brasileira.
Só ali na Escadaria se tem acesso a grande parte da História Brasileira, passando por todas as suas evoluções e descobertas, como também se pode conhecer a fundação das cidades que foram edificadas por todo o Brasil por nativos paulistas.
Ainda, aqui, podemos ver uma obra monumental de Rodolfo Bernardelli, uma peça de grande valor histórico, a escultura de D. Pedro I. Toda confeccionada em bronze, garboso e em atitude desafiante, parece nos provocar a entrar para conhecer nossa História. Ladeando a construção da Escadaria, estão expostas outras obras de bronze representando os estados que foram desligados de São Paulo, e as figuras que os representam são de bandeirantes.
Queridos, como nosso passeio hoje é pela minha memória e imaginação, não pense que estamos visitando o Museu sala a sala, nossa visita é aleatória e num momento estamos nas Escadarias belas e no outro estamos visitando o Mausoléu da família Imperial. Falando nele, o Mausoléu da família Imperial é uma construção magnífica, imponente e não perde em nada para grandes construções em memória aos mortos de todo o mundo, não fica nada a dever nem mesmo aos monumentos europeus, como dizem alguns dos visitantes do nosso Museu.
O Monumento à Independência foi construído a partir de um concurso público. A obra foi inaugurada em 1922 quando da comemoração do Centenário da independência. É composta por cerca de 131 peças de bronze, sendo que as esculturas da parte superior simbolizam a força, a justiça e a sabedoria. No subsolo encontra-se a Cripta Imperial com os restos mortais da família de D. Pedro I.
Ali nas escadarias do Mausoléu estão representados dois dragões, símbolo da Dinastia dos Bragança.
Atente para a beleza dos túmulos de Dom Pedro I, Dona Leopoldina e Dona Amélia: Talvez seja adequado detalhar a cripta onde estão abrigados os restos mortais das três figuras imperiais ali guardadas. A cripta foi construída com riquezas de detalhes e tem o teto em mármore amarelo, além de granito lapidado escuro e esverdeado, originários de Ubatuba.  Nas paredes, ao fundo dos nichos, encontram-se esferas armilares, instrumentos da astronomia, usado como símbolo do período dos descobrimentos marítimos portugueses.  Na cripta está, desde 1972, ano do sesquicentenário da Independência, os restos mortais de D. Pedro I. Sobre o sarcófago de D. Pedro I existe uma réplica da Coroa Imperial. Na parte frontal, estão colocados os brasões do Brasil Império e dos arqueduques e arqueduquesas da Áustria do século XIX. Na parte frontal, os brasões do País no tempo do Império e da Casa de Bragança. Os despojos da Imperatriz Leopoldina foram transladados em 1954, nas comemorações do IV Centenário da Cidade de São Paulo. Os sarcófagos são em granito verde ornado com aplicações douradas com os respectivos nomes gravados na parte frontal. É uma beleza de se ver, afinal fazem parte de uma obra de arte.
O Museu é um espetáculo, mesmo os seus túmulos, como disse agora. Mas há muito mais a ser visto em nosso passeio. Existem pinturas diversas, quadros e esculturas maravilhosas... A beleza e grandiosidade dos móveis de madeira maciça e as carruagens do século XVIII. Estão expostas curiosidades incríveis como: as mechas do cabelo da Marquesa de Santos, da Princesa Isabel e das duas Imperatrizes que foram casadas com nosso Primeiro Imperador; as armas, trajes épicos e armaduras usadas naquela época; utensílios indígenas diversos e porcelanas; utensílios que pertenceram a figuras da história brasileira como imperadores, bandeirantes, políticos e barões paulistas do café... Estão ali muitos objetos da Revolução Constitucionalista de 1932 e uma sala reservada ao aviador Santos Dumont, pai da Aviação, com maquetes de seus aparelhos e objetos de uso pessoal. O Museu ainda possui em seu acervo, diversas joias, peças religiosas e documentos.  Ao todo são mais de 150 mil itens de material exposto. Um grande acervo de uma época específica, com toda a sua riqueza. O Museu do Ipiranga se compara em beleza aos Palácios de Versailles e Peterhof.
Outra curiosidade sobre nosso Museu. Nele esta exposta a maior tela pintada no Brasil. Medindo 7,60 x 4,15 m, é uma tela retangular onde esta retratada a  representação de  Dom Pedro I proclamando a independência do Brasil. É uma tela pintada por Pedro Américo de Figueiredo e Melo, no século XIX. Existem outros quadros expostos de outros artistas, tais como Oscar Pereira da Silva, Almeida Junior, Teodoro Braga e Benedito Calixto. Nas exposições permanentes, destaque para a obra do italiano Antônio Ferrigno (1863/1940) que representa em suas seis (6) pinturas a época da Indústria Cafeeira denominada ‘Labor, Lavoura, o Café’.
Além de seu quadro mais famoso sobre a Independência existem outras pinturas de artistas diferentes representando a cena mais importante de nossa libertação de Portugal. Cada uma destas representações colocam os mesmos personagens em posições diferentes, uma hora os colonos apenas assistem como no quadro de Pedro Américo, no outro fazem parte da cena de forma atuante. Tudo isto nos faz ver que os fatos podem ser vistos de modo diferente tanto por quem os vivem, quanto por quem os representam em forma artística.
Outra curiosidade do acervo do Museu é a coleção Egydio Colombo Filho, composta de 5.266 embalagens de balas, chicletes, pirulitos e chocolates. Na primeira exposição foram apresentadas 206 peças. Este acervo interessante conta muito sobre os hábitos dos consumidores mirins e adultos destas guloseimas e representa a evolução do desenho gráfico usado na apresentação dos produtos. Esta exposição eu não vi, me pergunto se havia por lá as embalagens do pirulito ‘Zorro’ e das célebres balas ‘Juquinha’ que fazem parte de minha história pessoal, junto com o delicioso ‘Dadinho’.
Por falar em coleção, o Museu possui uma de “ferros de passar”, que representam as várias formas destes instrumentos que podiam chegar a 5 quilos. Confeccionados em ferro, tinham entrada para o carvão, já outros eram esquentados no fogo. Acompanham a exposição fotos de senhoras de diversas classes sociais utilizando este instrumento. Comparando com nossos ferros leves e cheios de detalhes para facilitar o nosso trabalho doméstico, aqueles exemplares parecem mais instrumentos de tortura.
Tem uma grande coleção de instrumentos dos tropeiros. Peças que representam o seu dia a dia, malas, caixas de viagem, aparelhos pessoais, além de trajes típicos.
O museu possui inúmeros objetos que representam o Comércio da época, moedas diversas, máquina registradora, bonecas e roupas femininas e masculinas. Existe no museu uma coleção de fotos, propagandas, quadros e ilustrações que representam o crescimento do Comércio entre os séculos XIX e XX.
Na área reservada aos móveis, estão montadas salas que representam o modo de vida das pessoas, com cristais, porcelanas, utensílios pessoais e de uso familiar com as iniciais das famílias, toalhas e peças de toucador feminino e masculino. Uma curiosidade sobre as famílias de então, é a clara vaidade masculina, representada por escovas de pelos macios, pentes elaborados e outros objetos do cuidado pessoal masculino, já as mulheres tinham hábitos mais simples, tendo ao seu lado máquinas de costura, ferro de passar, caixas de costura e outros objetos que remetem aos afazeres femininos.
Há uma sala de exposição permanente que apresenta armas diversas, brancas e de fogo. Uma curiosidade sobre as armas de fogo é que elas eram bem acabadas e suas formas e detalhes mostravam  a importância econômica de seu dono. O velho orgulho do poder aquisitivo!
Tem também peças que nos levam a pensar na escravidão, como objetos de tortura e grilhões, além de toda a representação deste evento bárbaro de nossa História. Em contraponto há as representações dos colonos que vieram de outros países para trabalhar nas lavouras de café e a transformação desta Indústria, representada pelo aparecimento constante de novas máquinas para fazer o trabalho.
Voltando ao início de nosso Brasil, a Exposição permanente ‘Imagens recriam a História’, cenas comuns do descobrimento são representadas em telas relacionadas ao começo de nosso povo, partindo de 1500 através de figuras conhecidas desde nossos livros escolares e passando por obras ainda desconhecidas, em alguns casos. Nesta exposição mesclam-se, além das pinturas, objetos que correspondem aos fatos ali representados. Isto tudo agrupado de forma a fazer o visitante entender o artista, desde sua ótica, até a composição histórica do exposto.
A Biblioteca do Museu possui em suas prateleiras 70 mil títulos. Este acervo foi montado ao longo dos anos através de doação de particulares. 
Outra importância do Museu é seu setor de restauração que trabalha todas as obras para que elas não se desfaçam. As obras que chegam ao museu já com problemas devido as marcas do tempo, são cuidadas para que não se destruam, mas não são restauradas, pois o intuito dos curadores é manter a identidade da peça e uma intervenção de restauração que mude  a estrutura original é na verdade destruição do patrimônio cultural. Obviamente eu não pensava assim até ver certas obras e entender o que elas significam para o entender cultural.
Alguns detalhes a se considerar quando se planeja visitar o Museu.  As exposições do Museu Paulista estão abertas à visitação de terça-feira a domingo, das 9 às 17 horas. Para respeitar o ambiente e em respeito aos outros visitantes, o ideal é não falar alto, não usar celular com sons,  não se deve tocar nos objetos expostos, não ingerir nenhum tipo de bebidas, não consumir nenhum tipo de alimento, filmar ou fotografar. Na verdade são atitudes que devemos ter em qualquer museu ou teatro.
Existem projetos que incentivam a participação dos visitantes, onde eles são incentivados a participarem de  oficinas sobre pintura histórica. Estes projetos educativos são feitos em datas especiais e algumas vezes nas férias, atendendo crianças em idade escolar. Existem ainda a Contação de História com imagens onde é objetivando o conhecimento através dos objetos que ficam expostos.
Algo insólito para se considerar, é o fato de haverem fantasmas habitando e assombrando o Museu. Eles podem ser vistos na parte externa, nos corredores e salas e nos jardins, conforme relatos de visitantes, turistas e funcionários que afirmam ter visto estes seres desencarnados transitar, principalmente, pelos laboratórios e bibliotecas. Dizem que existe uma mulher que embala uma criança e que some quando alguém se aproxima, além de escravos arrastando correntes e outros mais.
O Museu é rodeado por um bosque de extrema beleza. Talvez seja necessário falar sobre sua origem interessante, pois ele hoje já não representa a ideia inicial. O bosque do Parque Independência foi pensado inicialmente para ser o Horto Botânico do Museu Paulista e foi criado em 1905 com projeto do primeiro diretor do museu, o senhor Hermann Von Ihering, ele pensou em uma “floresta científica” direcionada para a Educação Ambiental. Ele acreditava que o Horto deveria ser "destinado a estudar e mostrar as árvores de nossas matas e, por este motivo, não se planta neste parque outras mudas a não ser as da nossa rica flora indígena". Para ele o Horto Botânico deveria representar a diversidade da flora brasileira. Segundo historiadores, na década de 1920 o horto estava organizado de forma a apresentar os biomas brasileiros, distribuídos entre matas e campos. Mas em 1939 o Horto Botânico do Museu Paulista deixou de existir, perdendo seu objetivo científico e didático inicial. Foi reorganizado para ser usado como um bosque de lazer e práticas esportivas e tem em seu solo belos exemplares de espécies nativas, como o pau-ferro, cedro, jatobá, embaúba e marinheiro, além de árvores frutíferas com jambeiro, embiruçu, pitangueira, goiabeira e algumas espécies exóticas como o pau-incenso e a falsa-seringueira. A presença de árvores frutíferas propicia alimentação e abrigo para a avifauna local, que inclui periquito-verde, bem-te-vi, tico-tico, sabiá-laranjeira, sanhaço e o pardal que foi introduzido na natureza local. Ainda tem o quero-quero, cambacica, anu-branco, rolinha, corruíra, e joão-de-barro. É uma área verde vasta e rica, que ocupa aproximadamente 32.000 m². Esta riqueza ambiental é responsável pela manutenção da diversidade da fauna e, claro, da melhoria das condições ambientais. Por falar em introduzir um pássaro na Natureza local, vale lembrar que o pássaro comum ao bairro do Ipiranga é o joão-de-barro.
Nos finais de semana algumas noivas vão à escadaria da frente do Museu e fazem ali suas fotos de Casamento. Aproveitam a beleza local e a bela luminosidade para juntar a História do país a sua própria.
Nossa visita vai terminando por aqui, mas se quiser poderá voltar pessoalmente e conhecer nosso Museu querido. São Paulo espera por você.

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Elisabeth Lorena  Alves - Alguém que não gosta de ficar parada, mas que estaciona frente a um bom livro e sonha com as palavras. Posta no Elisabeth Lorena Alves ( www.eliselorena.blogspot.com.br


8 comentários

Cristina Boanerges de Jesus Fernandes disse...

Amiga, enquanto você descrevia seu passeio pelo parque, e pelo museu, minha imaginação viajou. Ao citar as telas, fui correndo pesquisar para analisá-las de perto e achei tudo magnífico!
Uma riqueza de cultura estrondosa!
Que lugar maravilhoso. E você como sempre, sabe exatamente levar nossos pensamentos a uma realidade ainda desconhecida...parabéns pelo texto minha amiga!

Elisabeth Lorena Alves disse...

Oi Cris
Que comentário maravilhoso!
Amei saber que você pesquisou e acompanhou a visita olhando as obras citadas.
Beijos

Ailda Deiró disse...

Que gostoso de ler e passear por esse museu através de sua interpretação escrita, gostoso de ver as citações dos artistas, como por exemplo Almeida Jr.,lembrei da época em que eu dava aula de arte nas escolas, eu fazia com os alunos muitas releituras de Almeida Jr. "O caipira picando fumo"; "O violeiro", enfim, que delícia de ler o seu texto. Acredita que ainda não conheço pessoalmente o Museu do Ipiranga? não tive essa oportunidade ainda, já fui em vários museus aqui em São Paulo, na época em que estudava arte, mas, no Ipiranga eu não fui, que lindo a sua expressão. Deus te abençoe.
Como sempre, você arrasou.
Obrigada por me proporcionar esse passeio.
beijos linda.

Elisabeth Lorena Alves disse...

Amiga Ailda
Amo sua Leitura, sempre acrescenta mais ao meu texto e me anima a continuar escrevendo.
Volte sempre amada.
Beijos

ELÓI ALVES disse...

Muito bem, Beth, ótima iniciativa, este lugar merece ser lembrado nesta tua coluna já importante como lembrança de nossa história. Morei ao lado do museu até o fim de 2011, estava ali quase todos os dias, lendo em seus banquinhos floridos...parabéns, ótimo texto!

Elisabeth Lorena Alves disse...

Obrigada Eloi pela Leitura e pelo apoio.
Que bom que falei de um lugar que você gosta.
Abraços
Elis

Acervo da Teologia disse...

Boa noite minha querida. Concordo plenamente com a Cris.Sou apaixonado por tudo aqui, pelas magníficas obras de artes, pelas antigas arquiteturas e muito mais... Uma bela aula de história também né. Parabéns pela facilidade de escrever, e já combinei com a minha esposa que, nosso próximo passei será em São Paulo, para conhecer essas maravilhas, com toda certeza. Abraços

Elisabeth Lorena Alves disse...

Que bom Michael que meu texto despertou em vocês o desejo de conhecer mais nosso Museu Paulista. Tenho certeza que será um passeio maravilhoso, cheio de surpresas, pois há muito mais dentro daquelas belas paredes.
Obrigada amigo pela visita e pelo comentário.
Volte sempre.
Abraços
Elis